6 Coisas que você deve saber antes de buscar um diagnóstico de autismo

Jo Melo
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  1. Registre seus sentimentos e sintomas: Separe um caderno e anote todos os seus sentimentos e sintomas. Se você se identificar com alguma característica associada ao autismo que tenha visto na Internet, faça uma anotação. Leve essas informações no dia da consulta.
  2. Avaliação Neuropsicológica nem sempre é necessária: O diagnóstico de autismo requer avaliação clínica e de observação. Por isso, procure primeiro um psiquiatra ou neurologista. Porém, se você tiver um encaminhamento de um psicólogo, esse material também pode ser importante.
  3. Prefira Médicos com RQE (Registro de Qualificação de Especialista): Essa sigla indica que o médico é especialista em psiquiatria, não apenas um médico generalista. Alguns concursos públicos e outros contextos exigem que o laudo seja emitido por um psiquiatra. Mas saiba que médicos generalistas também podem emitir laudos. A escolha é sua. Neste link você consegue ver se está tudo certinho com o registro do médico que vai passar: Busca por médicos | (cfm.org.br)
  4. Use o Google: Aprenda a pesquisar e tirar suas próprias conclusões sem depender exclusivamente de respostas prontas de outras pessoas. Lembre-se que o autismo é um espectro, somos todos diferentes. Pesquisar pode te ajudar decisões informadas sobre o que é melhor para si mesma.
  5. Confiança no médico(a) é fundamental: Se você não se sentir segura com o seu médico, considere mudar. É essencial ter uma relação de confiança. Evite médicos que descartam diagnósticos em adultos ou que não compreendem as nuances do autismo feminino. Caso tenha passado por alguma situação constrangedora, denuncie.
  6. Peça indicações: Se não souber com qual profissional agendar, peça indicações. Pesquise sobre o profissional, converse com amigos ou participe de grupos. Sempre prefira um profissional recomendado e que já tenha atendido autistas.

Essas dicas são valiosas para evitar que você seja explorada por pessoas que lucram com o sofrimento alheio. Lembre-se de que o processo não é barato nem fácil, mas estar bem informada é fundamental.

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Jo Melo
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Mãe, autista/tdah com hiperfoco em escrita e premiada na Suíça. Escrevo sobre autismo, mulheres, maternidade. @jomelo.escritora. Aqui tem textos desde 2016.