Minha jornada como escritora
Respondendo à pergunta do título: porque eu quis… brincadeira! Bem, num post que escrevi no meu Instagram vez, contei um pouco da minha jornada. Nem sempre tive vontade de publicar, mas escrever… poxa, a escrita sempre esteve inserida nas minhas entranhas como que literalmente durante toda minha vida.
A relação com as palavras começou aos 11 anos, quando colocava nos diários os acontecimentos do dia. É como se visse neles, uma válvula de escape, um amigo para contar as fofocas, colava figurinhas dos chicletes que mascava, do bombom que ganhava, frases dos meus pensamentos bons e ruins, como um arquivo. Cheguei a ter uns 3, 4 diários (se me lembro bem).
Na escola, as aulas de História e Língua Portuguesa eram minhas favoritas e adivinha o motivo: escrita. Era uma “CDF”, (risos); as bibliotecas da escola, dos CEU’s eram meus abrigos… peguei amor pela literatura e poesia. Então decidi criar um blog. Lá pelos 17/18 anos estava eu, lamentando a vida em forma de versos. Colocava em palavras os acontecimentos que me rodeavam.
Tempos depois, veio a Faculdade e minha primeira opção de curso, veja bem, jornalismo, mas não rolou, fui para letras, afinal, escrever estava nos meus planos independentemente do curso, e vou contar uma coisa para você: ME APAIXONEI, principalmente por Literatura… aí aí. As análises, entender o motivo dos escritos daqueles autores, a linguagem, etc., me faziam viajar na maionese.
Com a maternidade, correria do dia a dia e tudo mais, fiquei um tempo sem este exercício tão fundamental para mim, mas queria trabalhar na área, fazer jus à minha formação e paixão. Daí, em 2005, estagiei como redatora durante 1 ano, saí da empresa e voltei… como redatora também e fiquei por lá até 2019. Saí e, por mais 1 ano, fiquei como freela!
Nesse meio tempo, a quantidade de textos do meu blog havia aumentado e comecei a publicar para vários sites como Le Monde Diplomatique Brasil, O Segredo, Hysteria, Projeto Draft, Blogueiras Negras, Não me Kahlo, Maternativa, Portal Catarinas, Justificando, entre outros.
Minha primeira reportagem foi sobre o estilista Dener para a revista Closet Online (Acho que nem existe mais)… E vou contar mais uma coisa, sempre tive o sonho de trabalhar numa revista e das centenas de e-mails que enviei, não obtive sucesso, então perguntei: “Por que não ter a minha própria revista?” dito e feito… criei a revista Mães que Escrevem em 2017 e segui, dessa vez, no Medium, no Instagram e na vida.
Publiquei também na revista Veja SP, impressa, é… minha primeira (segunda, vai), publicação impressa… a primeira foi para a revista Alternativa L. Com tudo isso, cheguei a mais de 300 textos — e subindo.
Ah, e o livro? Bem, o livro foi um compilado de tudo que vivi descrito neste texto… foram mais de 100 poesias, mas nem todas estão no livro (quem sabe a gente tem a versão 2), mas calma, deixa chegar esse primeiro. Meu bebê, meu diário, meu coração, minhas loucuras para todo mundo ler e deleitar. É isso. Tudo isso.
Por fim, de forma resumida, e sem mais delongas, a pré-venda é este mês — depois do mercúrio retrógrado, claro! Mais do que vender, é um sonho realizado, os meus segredos revelados, minha paixão compartilhada e espero demais que você goste, porque eu já amo.
P.S: Essa semana revelo o nome! 👀 Vem de Instagram para saber mais. Clica aqui: @a.jomelo.
