Pare de reclamar.

Marcos Cunha
Jornal do Marcos
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3 min readJan 16, 2017

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2016 não foi fácil pra ninguém. Mercado ruim, preços subindo, caos político e social e por aí vai. Até aí, nenhuma novidade para ninguém, certo? Mas, e se, ao invés de nos envolvermos em discussões e agendas negativas, a gente olhasse para as oportunidades que momentos como esse criam?

Pra mim, 2016 foi um ano incrível. Ano de crise, ano difícil, ano de crescer 500% em uma empresa de pequeno porte numa cidade onde o mercado privado não é essa coca cola toda. Brasília, a capital do serviço público, foi onde minha agência de publicidade, a Storica, viveu o seu ano de consolidação.

Mas o que eu fiz de diferente?

Nada.

De verdade, não fiz nada diferente do que todo mundo diz que faz, mas não faz de verdade. Focamos em serviços centrados em nossos clientes, nos especializamos em comprar brigas que não são necessariamente nossas, mas que impactam diretamente os resultados de quem trabalha com a gente e criamos processos enxutos que nos permitiram ser mais eficientes na nossa operação.

Mas, se me perguntarem o que nos permitiu dar todos esses passos, acima de qualquer coisa: nós escutamos.

Quando decidimos por criar a Storica, uma das minhas maiores preocupações foi a de entender o que faria a diferença para empresários e tomadores de decisão de empresas na hora de escolher uma agência. Comecei a me perguntar também o que faria eles continuarem confiando numa agência no longo prazo, porque sabia que, muitas vezes, a relação cliente x agência era estremecida com o passar do tempo. Meu background de consultoria me ajudou muito aqui.

Acompanhei muita gente pelas redes sociais, conversei com muita gente, analisei muitos dos meus concorrentes e, junto com o Gab e a Lu, os dois sócios que tocam comigo a Storica, construímos um posicionamento que alinhava nossas crenças e valores ao que entendemos que o mercado estava buscando. Esse foi o pilar que nos ajudou a criar nosso discurso e nossos serviços, nosso jeito de operar e de mostrar resultado, que definiu a identidade da Storica.

Saber ouvir talvez seja uma das características mais importantes de um empreendedor. Com certeza, uma das características menos consideradas por inúmeros empreendedores por aí. Falta humildade e sobre soberba na hora de dizer o que o cliente quer/precisa nesse meio. O discurso de Steve Jobs, que diz que o cliente não sabe o que quer, e que é papel do mercado descobrir, só funciona se você tem mecanismos de análise de comportamento e de tendência, além de ser um visionário que conhece muito de um mercado em específico. E, mesmo nesse caso, escutar para identificar dores e criar novas soluções, é ação imprescindível para o sucesso.

Ninguém sabe de tudo a ponto de não precisar escutar ninguém.

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Mais infos em www.marcoscunha.co

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Marcos Cunha
Jornal do Marcos

Flamenguista, empreendedor, consultor e palestrante. Sócio fundador da Storica Media e Gerente de Projetos na EloGroup.