Disciplinas com temática racial são poucas nas universidades

Coletivo Nuvem Negra
JORNAL NUVEM NEGRA
Published in
1 min readDec 7, 2016

Bruna Souza, Gabriele Roza e Lucas de Deus

O infográfico reflete o nosso cotidiano de invisibilização, negação, apagamento e subtração dos conhecimentos negro-africanos, bem como de reflexões comprometidas com a luta antirracista. Nas palavras de Nilma Gomes, “a África e a questão racial brasileira continuam invisíveis na grande maioria das grades curriculares dos cursos de graduação e pós graduação, sobretudo na área da educação”.

A ausência de disciplinas obrigatórias que abordem as diversas temáticas étnico-raciais, a partir da perspectiva negra, só vem a reiterar e visibilizar a PUC como uma instituição racista. As salas de aula permanecem como um
espaço da universidade privilegiado da proliferação de representações negativas e estereotipadas sobre o povo negro, sua história, cultura e estética.

Diante deste quadro, reafirmamos a importância de uma universidade que combata as mais variadas faces do racismo de maneira objetiva. Portanto, esperamos que a PUC-Rio e as instituições de ensino, de um modo geral, alterem suas grades curriculares e introduzam conteúdos e disciplinas relacionadas à educação para relações étnico-raciais nos seus cursos de graduação e pós-graduação.

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