Desigualdade salarial entre os sexos

A desigualdade salarial afeta milhões de brasileiros, e isso acontece por inúmeras razões, como por exemplo classe social, cor da pele, escolaridade, idade e entre outros. Mas essa diferença fica ainda mais visível quando os trabalhadores são separados por sexo. Homens e mulheres podem estar atuando na mesma função, tendo o mesmo nível de escolaridade, e ainda assim a mulher pode vir a ganhar menos da metade do salário do homem, segundo a tabela de dados do sindicato dos jornalistas. Mas em diversas outras áreas e funções, a mulher pode ganhar até 70% menos que os homens, é isso que mostra a pesquisa desenvolvida pela Catho.

Toda essa cultura das empresas, de menosprezarem o trabalho da mulher já vem de tempos. Mas a pergunta que fica é, até quando as mulheres vão ter que passar por isso? Sabe-se que antigamente as mulheres eram obrigadas a ficarem em casa cuidando dos filhos e maridos, e que quando chegaram ao mercado de trabalho a desculpa era que elas deveriam ganhar menos por serem mais fracas fisicamente que os homens, por ficarem grávidas e ter que sair após o nascimento do bebê e o homem não passava por nada disso. Mas sabemos também que hoje esses motivos não se aplicam mais. Pois nem todas as mulheres querem engravidar, nem todos os homens se ausentam da conduta de pai e nem todo o trabalho precisa da força física na sua atuação. Então porque as mulheres continuam a ganhar menos?

Essa cultura precisa ser repensada o mais rápido possível, para que as mulheres não sejam mais desrespeitadas e menosprezadas dessa forma. E quando falam na função de jornalistas, sabe-se da existência de várias áreas de atuação, então que esse comportamento se modifique para que as pessoas comecem a ganhar de acordo com o seu conhecimento e não apenas pelo seu sexo biológico.

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