Parlamentarismo gaúcho esbanja reembolso

Valor de direito das atividades não são suficientes para os deputados

Por: João Pedro Tavares, Larissa Mascolo e Gabriela Soares

Segundo informações da Câmara dos Deputados, cada um deputado federal do Estado do Rio Grande do Sul tem direito a gastar até R $ 40.875,90 por mês com atividades do exercício parlamentar. Além disso, indenização com passagens aéreas, aluguel de veículos, consultórios, serviços postais, hospedagem, locomoção contemplativa locação ou fretamento de aeronaves, veículos automotores e embarcações, entre outros.

O valor máximo mensal da cota depende da unidade da federação que é deputado representativo. Essa variação ocorre por causa das passagens aéreas e está relacionada com o valor do trecho entre Brasília eo Estado que é deputado representado. O Estado de Roraima tem uma maior verba indenizatória com direito de gasto até R $ 45.612,53. Já o Distrito Federal é o Estado com o menor saldo para ressarcimento de despesas, com R $ 30.788,66.

Gastos com divulgação de atividades parlamentares

No primeiro semestre de 2017, os deputados federais do Rio Grande do Sul gastaram R $ 883 mil na divulgação das atividades parlamentares. Os gastos são ressarcidos pela Câmara dos Deputados. O deputado José Stédile (PSB) gastou R $ 81 milês nos seis primeiros meses de 2016. Conheça todos os recursos disponíveis sem gabinete para se comunicar com seus eleitores, geralmente por meio de pastas.

Em segundo lugar na lista de gastos, está deputado José Otávio Germano (PP), que consumiu R $ 80 mil no período. Logo abaixo está João Derly (Rede), com gastos de R $ 72,7 mil. O deputado Heitor Schuch tem como base representativa dos agricultores, moradores do interior de lugares com acesso à comunicação digital e telefônica, em alguns casos à internet e inexistente. A assessoria do deputado ressaltou a importância da divulgação das ações executadas pelo mandato, por meio da informação on-line, pelo jornal impresso. Diante disso, defende que a 8 ° posição do parlamentar entre os que mais gastam com propaganda não é um gasto e sim um investimento.

Uso de táxis, pedágio e estacionamento

De janeiro a maio de 2017, 23 deputados federais gaúchos ressarciram de sua verba de gabinete gastos de R $ 32 mil por meio de uso de táxis, pagamento de pedágio e estacionamento. O valor representativo, em média, uma despesa de R $ 1.429,29 por parlamentar.

Uma maior parte do total de 1.559 encomendas registradas em relação a pedágios: foram 1.185 notas fiscais entregues, registrando o e-mail e as partes de negócios, estradas e domicílios eleitorais.

O deputado que mais gastou com uma rubrica de Cajar Nardes (PR), que ressarciu de sua verba indenizatória R $ 5,4 mil em 189 ressarcimentos. A maior parte desse valor, de R $ 3,6 mil milhões, foi gasta no pagamento de estacionamento fixo mensal em Porto Alegre. Públicos restantes, com mais de 200, com pedágios. As despesas com os custos, a localização de transportes, já que, de janeiro a abril, Cajar Nardes ressarciu R $ 39,5 milhões em gastos com dois modelos diferentes de automóveis. Bohn Gass (PT) está no segundo lugar entre os deputados gaúchos com mais gastos, 115 foram relacionados a táxis. O total do gasto total da rotação foi de R $ 5.394,00. Porém, no mesmo período, o deputado deduziu também R $ 28.385,00 com uma localização de veículos.

Gastos com combustível e troca de óleo

De janeiro a maio deste ano, os deputados da bancada gaúcha gastaram R $ 486 mil em despesas com combustível e troca de óleo. O deputado gaúcho Afonso Motta (PDT) foi o que mais gastou, de acordo com o banco de dados fornecido pelo site da câmara dos deputados, Afonso Motta é dono de 179 reembolsos que totalizam R $ 26.638,79 da câmara. Sobra para outros, gaúchos, atuantes na câmara federal, 2.777 reembolsos com um total de cerca de 460 mil reais.

Porém, Afonso Motta não é o responsável pela nota fiscal mais cara. Cabe ao deputado e ex-prefeito de Sapiranga, Renato Moling (PP) a média de R $ 1,4 mil por reembolso. Ele fez 18 ressarcimentos que totalizaram R $ 26,2 mil. A maior de suas notas entregues a câmara foi de R $ 6 mil referentes a três fornecedores de gás de habitação de 1.384 litros e outros três com cerca de 420 litros de aditivada.

Outros são deputados que entram na lista dos que mais gastaram em combustível com 18 abastecimentos de mais reais, são Assis Melo (PCdoB), Onyx Lorenzoni (DEM), Paulo Pimenta (PT) e Yeda Crusius (PSDB) respectivamente.

Cada um dos 513 deputados disponiveis, mensalmente de uma cota parlamentar por estado. No Rio Grande do Sul, cada um deputado tem direito de R $ 40.875,90. Lembrando que este valor não é parte do salário, nem do auxílio moradia de umputado federal.

Gastos com passagens aéreas em cinco meses dos deputados gaúchos

Os cinco primeiros meses do ano, os 31 deputados da bancada federal gaúcha adquiriram 2.165 passagens aéreas, com custo total de R $ 1.608.783,79, valor que foi resgatado aos parlamentares por meio de suas verbas de gabinete. Em média, cada um dos deputados gaúcho gastou cerca de R $ 51 mil com viagens de avião, que também pode ser feito por seus avaliadores - exceção a uma das principais regras da verba indenizatória, que obriga que são gastos.

O preço médio por bilhete aéreo de R $ 751,70 por trecho. A maior parte dos bilhetes dos deputados corresponde a viagens entre Brasília e Porto Alegre. Porém, há diferença tanto na frequência de comprado nos produtos quanto nos valores de passagens, que têm uma precificação dinâmica, em condições como dados da viagem, lotação do avião, demanda pelos destinos e transporte de operações da companhia aérea.

Os 10 deputados gaúchos que mais gastam em passagens aéreas:

  1. Onyx Lorenzoni (DEM) - O parlamentar que tem o maior montante gasto em passagens aéreas de janeiro a maio. Teve ressarcidos R $ 116.670,82 referentes a 130 passagens. Seu tíquete médio foi de R $ R $ 897,47, superior ao custo médio por bilhete na bancada gaúcha;
  2. Danrlei (PSD) - O parlamentar está em segundo lugar com R $ 86.753,60 em passagens aéreas cinco meses, referente a 95 passagens. Seu tíquete médio foi de R $ 913,20.
  3. Afonso Hamm (PP) - Está em terceiro lugar com R $ 70.663,30 ressarcido, referente a 82 passagens. Seu tíquete médio foi de R $ 861,74.
  4. Marco Maia (PT) - Está R $ 69.301,94 ressarcido em passagens aéreas, referente a 81 passagens. Seu tíquete médio foi de R $ 855,58.
  5. Henrique Fontana (PT) - Emitiu 140 passagens nos cinco meses, em um total de R $ 68.168,08, o que acabou proporcionando ao parlamento em "custo-benefício", já que seu bilhete médio ficou em R $ 486,91. Se os bilhetes fossem apenas indivíduos para o deputado, ele tem de viajar quase uma vez por dia durante cinco meses.
  6. Jerônimo Goergen (PP) - Teve um tíquete médio de R $ 873,79 referente a 74 passagens. Recebeu ressarcimento no total de R $ 64.660,50.
  7. Carlos Gomes (PRB) - Recebeu ressarcimento de R $ 66.928,72 no total, com 72 passagens. Seu tíquete médio foi de R $ 929,57.
  8. Pepe Vargas (PT) - Com 79 passagens e tíquete médio de R $ 784,47, o pagamento total de R $ 61.972,97 com passagens aéreas.
  9. Maria do Rosário (PT) - O tíquete médio da deputada foi de R $ 750,39 com 84 passagens. Recebeu ressarcimento total de R $ 63.032,34.
  10. Renato Molling (PP) - O parlamentar está no último lugar dos dez deputados que mais gastaram com passagens aéreas nos cinco meses, com um total de 99 passagens e tíquete médio de R $ 638,05. No total teve ressurgimento de R $ 63.166,86.

--

--