Concorrência entre apps de transporte privados diminui uso de transporte público
Por: Luana Meireles, Liege dos Santos, Larissa Ferreira e Thiago Nascimento da Luz.
Milhares de pessoas dependem de transporte público ou privado para se locomover para suas atividades ao decorrer do dia em Porto alegre. Seja para ir para o trabalho, colégio, faculdade, ou atividade de rotina que tem ao longo da semana.
De acordo com a Prefeitura, mais de um milhão de pessoas utilizam o transporte coletivo em Porto Alegre, e referente a transporte privado por exemplo “é a cidade em que os cadastros cresceram mais rápido”, afirma diretor de comunicação do Uber.
Na disputa por clientes em Porto Alegre, as empresas de transporte individual de passageiros apostam em descontos e promoções. Estes serviços tiveram mudanças no pagamento de taxa e exigência do envio de informações sobre corridas.
Atualmente existe os serviços como Uber e Cabify, WillGo circulando pelas ruas da capital gaúcha, para facilitar a chegada em determinado lugar. A operação desses aplicativos foi regulamentada em projeto de lei em dezembro pela prefeitura de Porto Alegre.
O primeiro aplicativo de transporte individual a operar na cidade de Porto Alegre foi o Uber, em novembro de 2015, depois vieram WillGo em junho de 2016 e Cabify em setembro do último ano. O foco é oferecer mais opções para as pessoas se movimentarem pelas cidades.
Em Porto Alegre, até o Sindicato dos taxistas (Sintáxi) lançou um aplicativo, entre quatro mil taxistas da capital 700 estão cadastrados em um app que promete desconto de 50% nas corridas até o final de fevereiro.
A concorrência é benéfica tanto para usuários quanto para quem trabalha nas ruas da cidade. Aquele taxista que trabalha bem tem a sua cartela e vai continuar tendo seus clientes, o pessoal que gosta do aplicativo, vai usar aplicativo, o pessoal que gosta de carro vai continuar tendo carro.
Vans escolares sendo substituídas pelo Uber
Pela maior flexibilidade nos horários e rapidez no trajeto de ida ou de volta da aula, estudantes de Porto Alegre começaram a utilizar serviços como o do Uber para realizar deslocamentos até escolas ou universidades, em substituição ao transporte escolar.
O número de universitários que cancelaram as vans escolares nos últimos meses chega a 30%, de acordo com estimativa do Sindicato dos Proprietários de Veículos Escolares (Sintepa). Em relação ao transporte de alunos para as escolas da Capital, a redução foi de cerca de 15%, conforme o sindicato. A redução nos contratos vem em tempos de crise, mas motoristas ligados ao Sintepa acreditam que a queda tem relação direta com o crescimento dos meios de transporte alternativos.
O que muda na economia do Estado do Rio Grande do Sul:
https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/96303/000915001.pdf?sequence=1
Banco de dados:
http://lproweb.procempa.com.br/pmpa/prefpoa/eptc/usu_doc/tarifa_parte_1.pdf
http://lproweb.procempa.com.br/pmpa/prefpoa/eptc/usu_doc/tarifa_parte_2.pdf
