Porto Alegre lidera índice de HIV no Brasil há uma década

Cristine Fogliati
Jornalismo Econômico UniRitter Fapa
13 min readNov 24, 2017
A Casa Fonte Colombo presta suporte aos portadores do vírus | Crédito: Facebook / Divulgação

Município gaúcho apresenta queda na propagação do vírus, mas continua sendo a cidade brasileira com mais casos da doença

Por: Cristine Fogliati, Daiana Camillo e Larissa Almeida Zarpelon

De tudo que Porto Alegre poderia estar em 1º lugar no quesito saúde pública, a Capital dos gaúchos lidera um ranking preocupante: o de pessoas infectadas pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV). O índice no município tem uma diferença discrepante para o resto do Brasil, e até mesmo, do Rio Grande do Sul. Segundo dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) de 2016, o vírus é reagente em 66 a cada 100 mil pessoas em Porto Alegre. No RS, o número cai para 34,7 e no Brasil, o índice chega 19,1 na mesma perspectiva.

Os gastos também não são poucos. Tratar um paciente com HIV, custa, em média, para o SUS, R$ 2.197,44 por mês, que são dispensados no uso do coquetel de medicamentos, que são uma série de pílulas que o portador do vírus precisa tomar para evitar a multiplicação da carga viral em seu sangue. Mas para o infectologista do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Ricardo Kuchenbecker, o valor está longe de ser o suficiente. “A forma de remuneração do SUS está defasada para muitos procedimentos e isso não é exclusividade do tratamento de HIV”, diz Kuchenbecker.

O Hospital de Clínicas recebe um quantitativo por mês de acordo com o número de procedimentos que realiza, que presta contas para a Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul, que retorna com os recursos provenientes do Ministério da Saúde. O município também tem sua parcela de gastos e recebe, também do Governo Federal, cerca de R$ 100 mil por mês para ações de prevenção da doença.

O secretário-adjunto da Saúde de Porto Alegre, Pablo Stümer, afirma que mesmo com esses valores, ainda são necessários mais recursos. “O dinheiro é para a compra dos ônibus que fazem a testagem da população e dos materiais usados. É difícil falar se os recursos são suficientes, mas como um todo, com certeza, a Saúde necessita de mais atenção”. Porto Alegre mantém diversos pontos de atendimento e acolhida aos portadores do vírus, com o dinheiro do próprio município.

Como é conviver com a doença

AIDS, sigla em inglês para a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Acquired Immunodeficiency Syndrome), é uma doença do sistema imunológico humano resultante da infecção pelo vírus HIV. O HIV é um retrovírus que infecta e se replica nas células de defesa do corpo humano, que resulta no enfraquecimento do sistema imunológico do corpo. É importante lembrar, que nem todo mundo que tem o HIV adquire a Aids, que é a doença em si.

O infectologista Dimas Kliemann, que trabalha no Hospital Conceição de Porto Alegre há 18 anos, diz que para os portadores do vírus, a expectativa de vida é a mesma de qualquer outra pessoa. Considerando a idade em que ocorreu a infecção, o indivíduo teria uma diminuição de apenas seis meses de vida. Porém, na prática ocorre o oposto.

Kliemann explica que o infectado quando está sob supervisão médica, tende a descobrir outros problemas de saúde de forma mais precoce, e acaba por aderir atitudes capazes de melhorar sua qualidade e expectativa de vida. A explicação do infectologista coincide com um artigo realizado por estudantes da Fundação Oswaldo Cruz, do Rio de Janeiro, sobre a qualidade de vida dos portadores de AIDS em 2011, em Porto Alegre, constatou que pessoas que trabalhavam, apresentavam melhores índices em qualidade de vida dos pacientes que se isolam, deixam seus empregos e ficavam sem dinheiro.

Ainda motivo de preconceito, a doença deixa o paciente em uma situação difícil. A.P*, 41 anos, sofreu isso. Ela relata que descobriu que estava com o vírus durante o parto de sua filha. Isso faz 19 anos. Ficou internada durante um mês, tomando medicações, tendo náuseas e vômitos constantes, aguardando que algum dos médicos voltasse de férias para atendê-la e teve mais de dez infecções, uma atrás da outra.

Quando voltou para a casa, percebeu que o preconceito a rodeava em sua própria vizinhança. “A vizinha deixou de tomar chimarrão comigo. Eles (os vizinhos) diziam que não queriam ficar perto de mim”, relata. Mas o que mais dói, é o afastamento de sua própria família. Por parte de pai, ninguém mantém contato. Quando falam, dizem para ela buscar a Deus, como forma de cura. “A vida não é assim. Eu tenho fé em Deus, mas como Deus vai curar algo que está no sangue? Eu bato na tecla, Deus já fez a parte dele deixando que a gente viva. Nós é que nos curamos” diz A.P.

A AIDS, por ser uma doença com perfil crônico, não possui cura e sim tratamento de modo que o paciente possa viver com o vírus por um longo período, sem apresentar nenhum sintoma. Em conversa por telefone, o psicólogo e professor da área das ciências da saúde na Uniritter, Leonardo Garavelo, contou que os portadores da doença se tornam solitários e deixam de conviver com outras pessoas devido as representações sociais que o HIV e a AIDS tem. “As pessoas fazem cara de nojo, não querem tocar nos talheres. A sociedade, a cultura meio que afasta esse sujeito como se fosse o antigo leproso, o que a lepra era nos séculos anteriores é o que o HIV é hoje’’, conta.

Internações por HIV nos hospitais de Porto Alegre crescem a cada ano

Entre os hospitais da Capital que atendem o SUS, o que concentra o maior número de internações é o Hospital Nossa Senhora da Conceição, com 3.271 pacientes. O Hospital de Clínicas aparece em segundo na lista com 3.057. O Hospital Santa Casa da Misericórdia está em terceiro lugar no ranking, com 2.419 internações. Já o Hospital São Lucas da PUC registra 1.616 pessoas. A Associação Hospitalar Vila Nova tem 1.285 casos registrados. O Hospital Cristo Redentor, 834, o Hospital Fêmina, 828 e o Hospital Beneficência Portuguesa, 127. O Hospital Divina Providência não apresenta pacientes com AIDS.

Conforme o artigo citado anteriormente, no período de 2000 a 2011, o Rio Grande do Sul registrou 16.804 óbitos no Rio Grande do Sul. Dentre as mortes, 5.765 foram em Porto Alegre, correspondendo a 35,8%. As internações custaram aos cofres públicos R$ 35 bilhões de reais aos cofres públicos, de 2015 a 2016, em Porto Alegre.

Os desafios na contenção do HIV/AIDS, segundo o site da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (Ufcspa) está em saber a razão por trás das estatísticas gaúchas da doença serem muito superiores à média nacional. As duas palavras que podem resumir as medidas necessárias para fazer um avanço à doença são a prevenção e o diagnóstico. Em relação à primeira, falta consistência de certas campanhas promovidas pelo poder público. E em relação ao diagnóstico, ainda existe um número reduzido de pessoas que realizam o teste, que é a porta de entrada para a rede de atendimento.

A enfermeira do Hospital Nossa Senhora da Conceição, Mardi Marques Dias, 53 anos, sendo 30 deles dedicados a enfermagem, diz que os pacientes considerados de risco pegam HIV por possuir relação com a pessoa infectada sem uso de preservativo, compartilhando seringas e agulhas e principalmente no uso de drogas injetáveis. Por trabalhar em um hospital que possui unidade de internação somente para tratamento e cuidados, a profissional diz que é necessário ter conhecimento de que o indivíduo não possui a imunidade de uma pessoa comum, e por ser mais baixa, a assistência deve ser extremamente precisa.

Entre os principais cuidados, Mardi afirma que é necessário criar uma relação de amizade com o paciente e conseguir que ele se sinta totalmente à vontade para conversar e se tratar. Possuir conhecimento técnico e clínico sobre o HIV, possuir uma segurança profissional e parceria social, são fundamentais para poder dar suporte ao paciente

De acordo com o portal do Governo Federal sobre a AIDS, o medicamento dolutegravir para o tratamento de HIV passa a fazer parte da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME) em 2017, do Sistema Único de Saúde (SUS). Desde janeiro deste ano, o medicamento é oferecido aos pacientes que desenvolveram resistência aos medicamentos anteriores e também as pessoas que estão em fase inicial de tratamento antirretroviral pela primeira vez. O efeito é considerado mais eficaz e com menos efeitos colaterais. A implantação deste novo tratamento coloca o Brasil na posição de protagonista da resposta global ao HIV/AIDS.

Segundo o infectologista Dimas, o vírus HIV afeta o sistema nervoso central, o sistema cardiovascular, podendo causar osteoporose e danos ao sistema renal, tanto pela infecção viral, quanto pelo uso das medicações para o tratamento, ou da combinação de ambas. Por isso o acompanhamento médico regular e exames periódicos se fazem necessários. Quando presentes, os efeitos adversos desaparecem após os primeiros dias ou semanas do uso do medicamento. Os tratamentos disponibilizados são de dois ou um comprimido ao dia. Para amenizar a infecção, Dimas aconselha iniciar o tratamento o mais rápido possível e usar as medicações regularmente, sem interrupções, pois pode levar à resistência viral.

Perfil dos atingidos

O Boletim Epidemiológico da Secretaria do Estado do Rio Grande do Sul, informou que os homens foram os mais atingidos em 2016. Os casos notificados do vírus HIV no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) chegaram a 887 no sexo masculino e 548 no sexo feminino. Na escolaridade, pessoas entre a 5ª e a 8ª série do Ensino Fundamental são as mais atingidas, com 293 casos. Os dados captados pelo Sinan entre 2007 e 2016, mostram que a população branca é a mais atingida pelo HIV. Foram 9.154 casos no total, representando 66,1% do total. As pessoas negras, ficaram em segundo lugar com 1.834, 13,2% do total de casos notificados. Ainda segundo o boletim, a faixa etária mais atingida foi dos 20 aos 24 anos, com 217 notificações. Conforme pesquisa realizada pela reportagem quanto ao uso de preservativo na relação sexual, dos 555 entrevistados, 185 deles, dos 20 ao 24 anos não utilizam o preservativo.

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Um dado preocupante, é a tendência crescente ao aumento da taxa do vírus em jovens. De 1980 a 2011, ocorreram 12.891 casos na faixa-etária entre 13 e 19 anos. A taxa de mortalidade em Porto Alegre, embora tenha apresentado uma queda entre 2010 e 2015, ainda é superior ao resto do Estado. O SUS ainda segue buscando alternativas para lutar contra o aumento das taxas em Porto Alegre, que segundo um estudo realizado em 2016 pela estudante Maíra Rossetto para obtenção do título de doutorado na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), entre 2009 e 2013, as regiões onde mais houve notificações, internações e mortalidade pela doença na Capital foram os bairros Partenon e Lomba do Pinheiro, ambos na zona Leste de Porto Alegre.

Segundo um estudo publicado em 2016, os fatores baixa escolaridade, idade avançada e serviço de saúde foram preditores significativos para o óbito de pacientes infectados pelo HIV. Embora haja diversos casos da doença na cidade, ainda sim as políticas públicas na área da saúde para o combate e a prevenção ainda são escassas. Ações como testes rápidos para identificar o HIV e distribuição de preservativos ocorrem ocasionalmente em Porto Alegre. Mas sendo a cidade com maior percentual de infectados, esse tipo de serviço deveria ser mais amplamente divulgado e organizado.

Índices de HIV diminuem, mas Porto Alegre segue como a cidade brasileira com mais casos da doença

Em 2014, Porto Alegre havia registrado 94,2 casos a cada 100 mil habitantes, bem acima dos atuais 66, registrados em 2016. Ações pontuais de prevenção são realizadas pela prefeitura do município, como os testes rápidos feitos em diversos pontos da Capital, que além do HIV, detectam outras infecções sexualmente transmissíveis como a Sífilis e a Hepatite C, além de movimentações maiores, como os consultórios e salas de esperas montados no Centro de Porto Alegre em campanhas específicas. Esses eventos movimentam uma grande quantidade de pessoas, como o que foi realizado em outubro, que reuniu, em dois dias, 1.277 pessoas, sendo 22 identificadas com o HIV.

Ação ocorreu no mês de outubro, em Porto Alegre, e testou mais de mil pessoas. | Crédito: Daiana Camillo

O secretário-adjunto da Saúde do município afirma que o diagnóstico é um passo importante. “Nós orientamos as pessoas a buscarem o tratamento. Caso a pessoa não vá, ficamos com o registro e seguimos monitorando. Caso a pessoa não faça o uso devido dos medicamentos, ela fica com uma quantidade do vírus muito grande no sangue, coisa que o tratamento diminuir essa carga viral”. Para Stümer, Porto Alegre é tem altos índices da doença, por conta de sua origem. O primeiro caso foi diagnosticado em 1983. Por ser uma cidade portuária, a doença acabou aparecendo. Para ele, nessas condições, o vírus teve mais facilidade em se propagar. “Também podemos atribuir uma parte disso a rede deficitária, sem serviços adequados. Temos dificuldade de organizar a rede, precisamos de acesso aos serviços no momento em que a pessoa precisa”.

Que ações devem ser tomadas?

Segundo Stümer, o Ministério da Saúde faz cobranças ao município quanto ao assunto. E são parceiros em colaborar no desenvolvimento de estratégias. Além disso, o secretário afirma que a Prefeitura de Porto Alegre tem uma proposta para organizar a rede e levarem o serviço de Saúde dos postos em horários estendidos, para facilitar o atendimento de pessoas em situação de rua, profissionais do sexo e da população em geral.

Onde buscar ajuda?

Diversos locais em Porto Alegre oferecem auxílio a portadores do vírus HIV. Lugares como a Casa Fonte Colombo, localizada na rua Hoffmann 499, no bairro Floresta, em Porto Alegre é um deles. O grupo faz ações de prevenção da doença, com palestras, capacitações e disponibilização de materiais informativos e vai em diversos locais para estimular que a população faça os testes para verificar a presença do vírus e de outras doenças, para que se inicie o tratamento. No dia 1º de dezembro, Dia Mundial da Luta contra a AIDS, participam das ações realizadas pela Prefeitura de Porto Alegre, distribuindo textos informativos e conversando com o público. Também oferecem alimentos, atendimento psicológico, banhos, cortes de cabelo, massagens, entre outras coisas, que auxiliam a pessoa portadora do vírus a levantar sua auto-estima e se reinserir na sociedade, aceitando sua nova condição.

O Grupo de Apoio à Prevenção da Aids (Gapa), também fornecia esses serviços, entretanto foi fechado em agosto deste ano. O prédio era alugado pelo Governo do RS, que ficou nove anos sem pagar o aluguel do imóvel, segundo informações do Gapa. No site da Organização, citam que uma nova sede estaria sendo vista pela Prefeitura de Porto Alegre, na rua Jerônimo Coelho, região Central da cidade, que também seria usada para outros grupos que prestam esse atendimento. Contudo, o secretário da Saúde, foi claro. “O prédio da Jerônimo Coelho foi pensado para que vários grupos o utilizassem e nós achamos que era um bom lugar, mas ele estava interditado pelos bombeiros, sem o Plano de Prevenção Contra Incêndio (PCCI), tornando a locação inviável. Além disso, em uma das visitas, nossa equipe viu uma faixa de leilão e descobrirmos que o prédio foi comprado com uma pendência, então a chance de perder esse local é grande”.

Pablo Stümer afirmou também que foi oferecido auxílio-aluguel para outros imóveis e que foi achado que daria certo. Entretanto, o Gapa não contava com as documentações necessárias para isso, sendo necessária a devida regularização para que os serviços de auxílio ao portador do vírus HIV voltem a funcionar.

Pessoas com o vírus, muitas vezes, estão em situações de vulnerabilidade social. Stümer enfatiza: “não adianta dar remédios e não dar comida. Tem todo o impacto psicossocial na família e na própria pessoa”.

Considerando o impacto que a descoberta da doença tem na vida da pessoa, locais como a Casa Fonte Colombo tem uma importância significativa no dia a dia e no progresso dos portadores do HIV. T.*, 35 anos, descobriu a doença em 2010. Ela conta que seu marido começou a ficar doente e ter diversos problemas. Em uma das idas ao médico, a doutora pediu o exame do HIV. Quando ela pegou o resultado, antes mesmo de abrir, ele começou a chorar. Essa foi a primeira vez que T. pegou um exame do tipo nas mãos.

O mais difícil, foi o preconceito que tinha consigo mesma. Ela deixou de abraçar os filhos, no começo. Foi um processo lento de aceitação, mas hoje convive bem com a doença, uma vez que terá que lidar com ela pelo resto da vida. Sua família não reagiu bem com a notícia, mas T. é enfática ao afirmar: “família é filho e marido. Se eles me aceitam, isso é o que importa”. Ela é uma das frequentadoras da Casa Fonte Colombo e afirma que o local é uma segunda casa. Foi onde ela encontrou a força necessária para seguir em frente.

“Fiz tudo pela minha família até hoje e o que mais dói é o preconceito”

N.*, de 48 anos, sofre demais com o preconceito da própria família. Ela conta que passou por situações difíceis, e que os próprios familiares, a quem ela sempre apoiou, a xingam de coisas como “doente mental” e a chamam de “aidética” pejorativamente. N. saiu de casa, viveu em situação de rua, teve momentos ruins. Hoje, mora próxima de uma amiga, a quem ela considera irmã. “Ela nunca teve preconceito comigo”, diz com os olhos vermelhos e marejados.

Situações como a de N. são comuns e o preconceito ainda é muito presente na sociedade. É necessário informar que o HIV é transmitido pelo sexo sem o uso de camisinha, sendo oral, vaginal ou anal. A mulher com HIV, durante a gravidez, também pode transmitir o vírus para o bebê, por isso é importante manter os exames em dia e iniciar o tratamento o mais rápido possível. Compartilhar agulhas e seringas também são comportamentos de risco, que podem ocasionar na infecção.

Transar com camisinha, compartilhar talheres, copos pratos e chimarrão, não transmitem HIV. Apertos de mão, abraços e beijo na boca, também não transmitem. Você pode usar o mesmo banheiro, a piscina, dormir na mesma cama que um portador de HIV, que também não irá contrair o vírus. Lágrimas e suor também não causam o HIV. Quanto mais se conhecer sobre a doença, mais essas pessoas terão uma vida digna e serão inseridas na sociedade com menos preconceito e mais aceitação.

Para fazer os testes para detectar a presença do HIV e de outras doenças, é possível buscar os Centros de Testagem e Aconselhamento abaixo:

Centro de Testagem e Aconselhamento Paulo César-Bom Fim

Rua Professor Manoel Lobato, 152 — Teresópolis

Informações sobre horários para o teste: 3289.4050 e 3289.4108 — das 8h às 17h

Centro de Testagem e Aconselhamento Caio Fernando Abreu
Avenida Bento Gonçalves, 3722 — Partenon

Informações sobre horários para o teste: 3336.1883 e 3901.1328 — das 8h às 12h e das 13h às 17h30min

Em todas as unidades de saúde, pode ser realizado teste rápido para HIV, Sifilis e Hepatites B e C.

CRISTINE FOGLIATI: DIMAS KLIEMANN E LEONARDO GARAVELO

DAIANA CAMILLO: PABLO STÜMER, 3 PORTADORES DO VÍRUS HIV

LARISSA ZARPELON: RICARDO KUCHENBECKER E MARDI MARQUES DIAS

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Cristine Fogliati
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Jornalista. Contadora de histórias. Fotógrafa nas horas vagas. Instagram: @cfogliati