A insegurança acelera economia das seguranças privadas

O medo de assaltos gera um grande crescimento da segurança privada.

Por: Amanda Quevedo e Carlos Lacerda

Conforme o Art. 144 do capitulo III da segurança pública, o estado tem o direito e a responsabilidade de exercer a preservação das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos: policia militar, policia civil, policia federal e polícia rodoviária federal.

O cenário no Rio Grande do Sul, não segue o artigo acima, com a alta da criminalidade o governo não consegue controlar a violência em Porto Alegre. De outro lado cresce a segurança privada com os melhores recursos de qualidade para os seus clientes que não temem o custo e priorizam a proteção, afastando cada vez mais a crise na segurança privada.

Com o parcelamento dos salários a motivação de trabalhar está ficando muito difícil para quem depende do estado, por consequência os servidores públicos paralisam os seus trabalhos. A sociedade é a ponta mais fraca do iceberg onde não aparecem, ficando vulneral a violência que se estende na capital.

Investimento na Segurança Pública

Fonte: Portal de transparência

No portal de transparência o total pago de janeiro a setembro de 2017, mostra com detalhes os custos que o Governador José Ivo Sartori vem gastando com o recurso para a segurança.

O total de população prisional é de 37.239 no sexo feminino e masculino nas cadeias da capital de Porto Alegre.

Fonte: Susepe

Como frear essa incumbência de pessoas nos presídios, para o investir em custos prisionais é pouco para outra população que aumenta no Rio Grande do Sul.

Com a demanda do crescimento da população em Porto Alegre, o censo do IBGE mostra um numero expressivo na sociedade com 1.409.351 pessoas, além de manter um presídio que exige segurança. As pessoas só querem o básico segurança na sua cidade.

Economia na segurança privada

Por um lado o setor da segurança privada aumenta o faturamento de 230% em 10 anos. De outro, gera custos que oneram empresas e consumidores.

A segurança privada vem ganhando destaque, pois com tanta insegurança em Porto Alegre a demanda da segurança publica não esta dando conta.

Comércios, prédios, colégios e até mesmo as faculdades estão investindo em segurança privada como câmeras, segurança no local do estabelecimento. A insegurança faz parte do custo do produto, pois impacta na economia de setores privados aumentando o numero de serviços o vácuo que o estado deixa os empreendedores investem na segurança.

Grandes empresas do setor, como Rudder e STV, contabilizaram alta de cerca de 30% nos negócios em 2016. Para acompanhar a demanda dos clientes, as próprias empresas investem em equipamentos, veículos, tecnologia e pessoal.

Segundo levantamento realizada pelo gestor da STV, Sérgio Monteiro, a maioria das pessoas que procuram as empresas privadas no RS já foram vítimas de Assalto e destacam a importância dos profissionais para evitar uma segunda ocorrência.

As perdas causadas com roubo, furto ou vandalismo somadas aos gastos com seguros e segurança privada, consumiram mais de R$ 27 bilhões do faturamento das indústrias do país em 2016. Os dados constam de um levantamento divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O estudo mostra ainda que uma em cada três indústrias foram atingidas por algum crime.

Estudos apontam que empresas tiveram um rombo de 5,8 bilhões de reais no ano passado. Este valor é apenas com danos de assaltos e furtos, a estratégia delas foi acionar a segurança privada, que segue com um dos segmentos que mais elevaram seus ganhos em um ano, como mostra o dossiê.

Fontes Citadas:

Artigo

Susepe

IBGE

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