Novidades e tradição no Pavilhão de artesanato na Expointer 2017

Amanda Quevedo
Jornalismo Econômico UniRitter Zona Sul
3 min readAug 31, 2017

Amanda Quevedo e Carlos Lacerda

Mesmo com a crise financeira, a Expoargs superou o número de vendas do ano passado. Foram mais de 382,6 mil visitantes e R$ 1,937 bilhão em comércio.
Venda de produtos coloniais subiu 40% em relação a 2016.

De estande em estande consumidores analisam os produtos da feira. Foto: Amanda Quevedo

Além de verem de perto diferentes espécies de animais, os visitantes da 40ª Expointer também encontram na feira a Exposição de Artesanato do Rio Grande do Sul (Expoargs). Neste espaço, os visitantes encontram opções de compra de diversas espécies, desde as lembrancinhas até produtos gauchescos mais elaborados. No primeiro fim de semana da exposição, o número de visitantes foi de 114 mil, acima dos 108 mil em 2016. As vendas na feira do artesanato também apresentaram alta em relação a última edição.

Comercializou 10.244 peças nos primeiros quatro dias da exposição, que somam R$ 430.508,40. O número representa um aumento de 1,6% nas vendas em comparação ao mesmo período do ano passado.

NOVIDADES E SUCESSO DE VENDAS

Entre as novidades da 34ª Expoargs estão as peças do artesão Fabio Moura, 26 anos, fazendeiro de São Leopoldo. É a primeira vez que vende seus artesanatos na feira.

O participante produz artesanato na base da ferradura e sente orgulho de estar participando da maior feira de artesanato, acreditando que o evento também é um espaço para fazer contato com lojistas.

Seus trabalhos são diferenciados atraindo o público com cadeira, porta-garrafa, entre outros materiais, a criatividade não para, o artesão pretende realizar o sonho de ser conhecido pelos seus trabalhos mais elaborados. Um dos campeões de vendas é o artesão Alexandre Volland, 38 anos, morador de

Novo Hamburgo, participa a sete anos da exposição. Com seu sobrenome no produto, o artesão mostra confiança e respeito por quem compra, dando vitalidade na garantia. Um dos produtos mais procurados é a faca de damasco para churrasco, os valores dos seus produtos variam de R$ 230,00 entre R$ 1,200.

Feito pelas mãos de um artesão as facas típicas para churrasco são as mais procuradas na feira. O artesanato reflete os hábitos culturais do Rio Grande do Sul.

Com criatividade e habilidade os artesãos mostram o seu trabalho. Análise feito pela coordenadora do Programa Gaúcho do Artesanato, a professora Marlene Leal, 32 anos é a seguinte: “Com a crise sempre achei que o público iria diminuir, se vendesse como o ano passado, passando de um milhão para nós seria ótimo em compensação já estamos vendendo mais que os outros anos”.

Artesanato feito com ferraduras.Foto: Amanda Quevedo

A VISÃO DO CONSUMIDOR

Mesmo com toda a crise financeira enfrentada pelo país, o frequentador da feira ainda tem interesse de consumir os produtos, entre a seletiva feita estão o preço, a criatividade e uso que pode ser feito de tal peça que está sendo observada e adquirida. Giselda Rodrigues, 35 anos, artesã, foi até o espaço em busca de presente para sua mãe, encontrou uma porta incenso.

Segunda a consumidora, a peça era criativa de bom uso e financeiramente interessante, preço médio de 10 reais, aquisição foi tão importante que a consumidora adquiriu duas peças, uma para a mãe e outra para ela. A expectativa de vendas no setor até o último dia da exposição, que vai até 03 de setembro, é de igualar os números do ano passado, 942 mil reais.

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