Dados de educação pública

Os dados possuem origem de ferramentas relevantes disponibilizadas pelo governo ou através de pesquisas, referindo-se diretamente à questão do ensino público. Em termos de periodicidade, alguns dados foram coletados antes da pandemia, uns durante o período do isolamento social e outros após, sendo continuamente atualizados em seus respectivos bancos de dados. Em termos de metodologia, a sua grande maioria foram dados a partir de amostragem de grupo e com natureza exploratória, usando como base pesquisas com questionários feitos com a amostra de entrevistados. Essa grande quantidade de dados variados utilizados nas diversas bases de artigo são de suma relevância dentro do mercado profissional para comprovação de fatos e servindo como suplemento argumentativo em diversas questões sociais.

Utilizando as ferramentas, é possível encontrar algumas das possibilidades que fogem até mesmo do tema escolhido. Este fenômeno envolvendo demais opções se dá pela grande quantidade de dados presentes nelas, abordando certa diversidade em sua totalidade, com segmentação dentro do próprio assunto com variações como educação fundamental, ensino médio, público, etc. Seu poder informacional é de extrema relevância na nossa sociedade, principalmente para áreas de comunicação social, em especial o jornalismo que demanda uma quantidade grande de informação para fazer matérias ou reportagens, noticiando fatos. Em questão das ferramentas listadas acima, todas tem um certo teor de veracidade e importância dentro do jornalismo por serem frequentemente utilizadas como base para notícias em veículos e portais no Brasil.

  • Dados.gov.br: É uma ferramenta com dados coletados pelo próprio governo e disponibilizados para as pessoas, sendo de total acesso público. Os dados são publicados de forma eventual, dependendo principalmente do segmento de tema. O banco de dados funciona por segregação de temas e subtemas, envolvendo os fatos que você deseja buscar. Em questão de metodologia, ele trabalha com dados tanto regionais quanto nacionais e possui uma natureza feita por questionários ou pesquisas realizadas. É uma ferramenta que vai possuir alguns dados interessantes para usar como base para pesquisas, contudo é importante ressaltar que por ser eventual, não dá para utilizar exclusivamente ela.
  • Ibge.gov.br: O IBGE, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, funciona como o principal provedor de dados e informações do País, que atende às necessidades dos mais diversos segmentos da sociedade civil, bem como dos órgãos das esferas governamentais federal, estadual e municipal. Dentre suas ações, ele faz: Produção e análise de informações estatísticas, Coordenação e consolidação das informações estatísticas, Produção e análise de informações geográficas, Coordenação e consolidação das informações geográficas, Estruturação e implantação de um sistema da informações ambientais, Documentação e disseminação de informações e Coordenação dos sistemas estatístico e cartográfico nacionais. O site tem um sistema de busca bem fácil e serve muito bem como base de dados. Em termos de periodicidade é feito de forma eventual e varia por cada tema, através de pesquisas online.
  • Senado.leg.br: O Catálogo de Dados Abertos apresenta informações sobre dados abertos (metadados) com o objetivo de facilitar o entendimento e a utilização desses dados pela sociedade. O catálogo reúne informações técnicas, como o sistema que produz o dado e sua frequência de atualização, bem como administrativas, como o setor responsável e a sua fundamentação jurídica. Os dados são coletados de forma online através de acessos feitos no portal da transparência de forma que envolva parte regional e nacional, servindo como uma boa ferramenta para busca de dados mas limitada em função das partes jurídicas.
  • Inep: O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) é uma autarquia federal vinculada ao Ministério da Educação (MEC), cuja missão é promover estudos, pesquisas e avaliações sobre o Sistema Educacional Brasileiro com o objetivo de subsidiar a formulação e implementação de políticas públicas. Sua periodicidade é variável dependendo do tipo de pesquisa realizada, a coleta de dados é feita de forma avaliativa e por amostragem em localidade nacional.
  • Todos Pela Educação: É uma organização da sociedade civil com um único objetivo de mudar a qualidade da Educação Básica no Brasil. No site deles, é possível encontrar pesquisas, notícias dentro do meio educacional do país que podem servir como fonte de dados ou referência para alguma coisa. Em termos de relevância, é a menos importante comparando com as outras mas ainda pode servir como uma luz em termos de artigos.
  • MPRJ+: É o site do Ministério Público do Rio de Janeiro que tem disponível para o público alguns dados exclusivos da região que são feitos e atualizados por cadastros realizados pelo próprio ministério. Não é também a melhor das ferramentas, possuindo também alguns poucos dados e artigos que podem vir a ser úteis mas também possui sua limitação em comparativo com as demais.

2 — Listagem de Reportagens:

Todas as reportagens listadas, podemos ver em questão de aplicação, as ferramentas de Big Data para uso jornalístico. O ato de noticiar do profissional de jornalismo demanda um trabalho de pesquisa e apuração para poder passar as informações da melhor forma possível, comprovando os fatos através dos dados coletados. Como nos links acima, podemos ver o papel das ferramentas servindo como base argumentativa para demonstrar às pessoas que estão lendo compreenderem melhor sobre o tema do ensino público em diversos cenários. Isso alinha-se com o tema escolhido ser o ensino público e em todas as reportagens apontam negatividades como número de abandono ter duplicado, a qualidade antes da própria pandemia já não estava em alta e como movimentos sócio políticos por parte do senado começam a vir a tona pra tentar se aproveitar desses dados para fazer ações de melhoria.

  • Pesquisa IBGE mostra que educação brasileira ainda não é para todos. (Link: https://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/2019/06/pesquisa-ibge-mostra-que-educacao-brasileira-ainda-nao-e-para-todos/): Na reportagem podemos notar a construção da informação a ser passada a partir de uma pesquisa feita pelo IBGE sobre a disponibilidade da educação para as pessoas, evidenciando com seus dados fatos que indicam que existe ainda uma taxa de analfabetismo preocupante na população demonstrando como ter acesso a essas pesquisas é importante no jornalismo.
  • O Senado se mobiliza para reduzir desigualdade no ensino público, evidenciada na pandemia. (Link: https://educador.brasilescola.uol.com.br/politica-educacional/o-acesso-ao-ensino-publico-importancia-educacao.htm): A educação se constitui como direito fundamental e essencial ao ser humano e diversos são os documentos que corroboram com tal afirmação. A Lei de Diretrizes e Bases para a Educação Nacional, afirma que “é direito de todo ser humano o acesso à educação básica”, assim como a Declaração Universal dos Direitos Humanos que estabelece que “toda pessoa tem direito à educação”. Apesar de estarmos em pleno século XXI, nos deparando com inúmeras inovações tecnológicas, onde diversos ramos são modernizados, seja economicamente ou culturalmente, ainda convivemos com um grande problema que impede o pleno desenvolvimento do nosso país: a falta de investimento na área educacional , gerando a má qualidade da mesma.
  • A rede pública de ensino perdeu, mesmo antes da pandemia, quase 500 mil matrículas no Brasil entre 2019 e 2020. (Link: https://g1.globo.com/educacao/noticia/2020/10/01/rede-publica-de-ensino-perde-quase-500-mil-matriculas-entre-2019-e-2020-apontam-dados-preliminares.ghtml): Dados preliminares divulgados nesta quinta-feira (1º) do Censo Escolar da Educação Básica 2020 indicam que até 11 de março deste ano, a rede pública estadual e municipal de ensino somava 36.140.678 matrículas, desde a creche até o ensino médio, incluindo a educação de jovens e adultos. O número é 1,28% menor se comparado ao Censo de 2019. São 470.545 matrículas a menos na rede pública, que em 2019 tinha 36.611.223 estudantes. Segundo especialistas, a tendência é que a pandemia agrave a evasão escolar. Os dados são anteriores à pandemia e ainda poderão ser revisados. A versão final do Censo está prevista para dezembro
  • A taxa de abandono escolar no ensino médio na rede pública mais que dobra em 2021, aponta Inep. (Link: https://g1.globo.com/educacao/noticia/2022/05/19/taxa-de-abandono-escolar-no-ensino-medio-na-rede-publica-mais-que-dobra-em-2021-aponta-inep.ghtml): Percentual de estudantes que abandonaram instituições saltou de 2,3%, em 2020, para 5%, em 2021. Números integram os resultados finais da segunda etapa do Censo Escolar da Educação Básica. Dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) mostram que a taxa de abandono escolar no ensino médio na rede pública mais do que dobrou no ano passado. Em 2020, o percentual de estudantes que abandonaram instituições foi de 2,3%, enquanto que, em 2021, a taxa foi de 5,6%.

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