Usando metodologia ágil na vida — PARTE III: vamos falar da aplicação?
Hey kids!
Muito bem.
Na PARTE I dessa série de posts eu banquei a paciente na terapia, abri meu coração e contei tudo que estava me incomodando. Na PARTE II. Contei um pouquinho (bem pouquinho!) sobre SCRUM, curiosidades, papéis, cerimônias e afins. Agora a tão esperada parte III, eu vou falar como de fato estou aplicando.
Com base em uma série de objetivos pessoais, eu fiz uma lista de 18 “missões” (ou como algumas literaturas de metodologia ágil chamam, temas). Essas missões viraram o meu foco. Tudo que vou fazer e toda decisão que tenho que tomar precisa estar alinhada com essas missões.
“Nossa Mi mas então você não faz nada que te desvie delas?
Well… sim e não. Veja bem — RYSOS. Se porventura me der uma vontade louca de voltar para a faculdade de física (coisa que hoje, não está mais na minha lista), eu precisaria rever quem eu quero me tornar (o meu produto “EU”, como coloquei na minha gestão visual). E se eu entendesse que isso é importante para mim por algum motivo (algum projeto ou algo do gênero), eu recolocaria essa missão na lista e analisaria o que fazer para alcançá-la. Assim como o backlog de produtos e sistemas é constantemente revisitado, com coisas despriorizadas e novas funcionalidades priorizadas, eu também sou mutável! Pode ser que amanhã, ter conhecimentos consistentes em nodeJS (coisa que está nas minhas missões por conta de projetos pessoais) não seja mais uma prioridade e/ou até saia do meu radar.
Bem. Dadas as missões, eu fiz um detalhamento do que elas são, porque eu quero alcançá-las e qual a importância disso. Isso seria um pouco “próximo” de um épico (uma história de usuário ‘macro’), só para eu ter em mente sempre missões que façam sentido e que tenham algum objetivo maior (por exemplo, melhorar meu background técnico ou meus skills de gestão de pessoas).
Com as 18 missões em mãos junto com seus respectivos detalhamentos, foi a hora de ver tudo que eu já tinha na mão (cursos online, livros, apostilas, revistas, e qualquer outro material de consulta possível) para que eu pudesse definir por quais degraus deveria passar para alcançar minha missão. Essa lista varia bastante, mas só entraram nela coisas que faziam sentido e que me ajudariam nos meus objetivos… o mais próximo disso seria uma história de usuário. E por fim, isso é quebrado em tarefas menores e subtarefas.
No fim das contas, fica um negócio MAIS OU MENOS assim:
Dadas as histórias de usuário, aí eu defino objetivos para os meus sprints (que duram duas semanas), incluo eles no meu sprint backlog e para meus releases (que duram 3 sprints). Um dia antes de acabar o sprint faço uma retrospectiva do que foi bom e do que não foi, onde preciso aplicar o PDCA (Plan — Do — Check — Act/Adjust). E já após a restrospectiva eu faço o planejamento do sprint e/ou do release (ou o replanejamento — caso a maioria das atividades não tenham sido feitas durante o sprint por motivos diversos).
Hmmm… mas isso aí é molezinha!
Olha pequeno gafanhoto… se você acha molezinha, bom pra você, porque pra mim tem sido um desafio gigantesco! Tive que fazer um release inicial só para ajustes (sem contabilizar — embora eu tenha conseguido algum progresso durante ele). Meu primeiro sprint oficial (01) foi uma catrástrofe porque não estimei dificuldade das atividades (planning poker) que coloquei no meu backlog e superestimei o tempo que me dedicaria diariamente. Enfim, errei no planejamento e tive uma retrospectiva muito ruim — RYSOS, rolou um atrito na EUquipe AHAHAHHAHAHAHA 😆.
Brincadeiras à parte, o legal do SCRUM é que você vai aprendendo com os erros um pouco mais rápido, e com isso consegue melhorar mais rápido também.
Outro dia eu conto como foi minha retrospectiva (feita um dia antes aliás, já que não tinha salvação hahahhahaha). Agora eu vou descansar um pouco e voltar para minha ‘meta de sprint’: Revisar o conteúdo de back-end para poder tocar meu projeto e finalizá-lo até março!
No mais… Arrivederci!
Mi
Obs:. nunca escrevi um post tão rápido. Menos de 1 hora! 😅
Fontes:
http://www.knowledge21.com.br/sobreagilidade/user-stories/epicos-e-temas/
