Criatividade é um esporte

Khevin Mituti
Khevin‘s Blog
Published in
15 min readMay 14, 2020

Quando pensamos em criatividade, imediatamente imaginamos pintores e músicos, em vez de esportistas, mecânicos, contadores e todas as outras pessoas e profissões que exigem criatividade e podem nem perceber que são criativas.

Um contador não parece uma profissão bastante criativa, mas considere os orçamentos exclusivos que eles criam, sua capacidade de apresentar cálculos complexos de forma digerível ou os gráficos sofisticados que eles elaboram no Excel.

Seja planejando uma festa, discutindo ideias de presentes, articulando um problema de negócios ou criando descrições inteligentes para seus posts de Instagram, dominar a expressão criativa é o ponto principal para resolver qualquer problema que encontramos na vida.

Introdução

É de se imaginar que a palavra Criatividade vem da capacidade de um ser de criar algo.

Mas esse conceito não é tão universal e antigo quanto parece.

Os gregos antigos não tinham termos correspondentes para “criar” ou “criador”, exceto a expressão “poiein” (“fazer”), que só se aplicava à poiesis (poesia) e aos poietes (poeta ou “criador”).

Platão, por exemplo, nem acreditava na arte como uma forma de criação.

Questionado na República, “Diremos, de um pintor, que ele faz alguma coisa?”, ele responde: “Certamente não, ele apenas imita”.

Desenvolvo mais essa filosofia e também pensamentos de Aristóteles sobre esse temática da arte e da imitação em meu artigo Design não é Arte.

O primeiro a aplicar a palavra “criatividade” foi o poeta polonês Maciej Kazimierz Sarbiewski no século XVII — mas ele a aplicou apenas à poesia.

Por mais de um século e meio, a ideia de criatividade humana encontrou resistência, porque o termo “criação” foi reservado para a criação “do nada”.

O ceticismo religioso do século XIX permitiu uma mudança na definição: a arte era reconhecida como habilidade criativa, mas apenas ela.

Foi só na virada do século XX, quando começaram a haver discussões sobre criatividade nas ciências e na natureza, que isso foi tomado como uma transferência de conceitos próprios da arte.

Podemos perceber como o termo e a ideia de criatividade foram deixados de lado até bem recentemente.

Problema — Pessoas não se acham criativas

Se você pedir a uma sala cheia de pessoas que escrevam uma letra, desenhem uma imagem, tenham uma ideia de negócio ou construam algo com legos, você ouvirá resmungos como “Eu sou tão ruim nisso” ou “Eu não tenho o dom para isso” por toda a sala.

O problema dessa mentalidade é que desistimos antes de começar. Então, assim que começamos, criamos resistência para todas as decisões que tomamos.

Uma pessoa que se prepara para o fracasso pode fazê-lo porque tem medo do fracasso. É uma avaliação irreal de suas próprias habilidades. Também pode ser ingênua e desinformada em relação às habilidades necessárias para obter sucesso.

Em alguns casos, um indivíduo tem uma expectativa injustificada de que irá falhar.

Outras pessoas duvidam das suas próprias conquistas e têm um medo interno e persistente de serem expostas como uma “fraude”.

Esse fenômeno psicológico é chamado de Síndrome de Impostor.

Indivíduos com impostorismo atribuem incorretamente seu sucesso à sorte ou o interpretam como resultado de convencer os outros a pensarem que são mais inteligentes do que eles mesmo pensam ser.

A chave da criatividade é nos libertar do julgamento e permitir que as partes inconscientes da nossa mente assumam o controle.

“Você não precisa ser ótimo para começar, mas precisa começar para ser ótimo”

Nos mantemos em padrões tão altos que isso limita nossa capacidade de criar qualquer coisa.

Em vez de refletir sobre a qualidade de nossas ideias ou tentar fazer nosso melhor trabalho, devemos nos concentrar na criação. Sempre podemos refiná-la mais tarde.

Falaremos disso a seguir.

É possível tornar-se criativo?

Se observarmos grandes artistas, músicos ou empreendedores, pode parecer que a criatividade é uma dádiva para poucos.

Parece algo que o resto de nós só pode admirar.

Não conseguimos deixar de pensar se existe algo inerente que faz essas pessoas funcionarem de forma diferente.

Lembremos que a ciência da criatividade é um conceito em evolução. Vários estudos recentes do cérebro humano mudaram nossa compreensão do processo criativo, isso apenas nos últimos dez anos.

Cada novo estudo descobre um novo fator que ajuda — ou dificulta — o entendimento da criatividade no cérebro.

Vamos ao que sabemos até então.

Criatividade está nos genes?

Pesquisadores descobriram que a conectividade entre as duas metades do cérebro determina diretamente a capacidade criativa de uma pessoa.

Uma equipe da Universidade de Cornell descobriu que pessoas criativas, como escritores, artistas e músicos, tendem a ter um corpo caloso menor,— região do cérebro que conecta os hemisférios esquerdo e direito — o que poderia melhorar sua capacidade criativa, permitindo que cada metade de seu cérebro desenvolvesse pensamentos e idéias mais plenamente.

Pesquisadores de Harvard e Yale também usaram ressonância magnética e inteligência artificial para prever o quão criativo é um indivíduo. Se podemos prever o nível de pensamento criativo de alguém mesmo que essa pessoa não esteja participando em uma tarefa criativa, a ideia de que algumas pessoas são mais criativas que outras provavelmente é mais do que apenas uma ideia.

Estudos adicionais sugerem que a criatividade é resultado tanto da genética quanto da experiência — o último sugerindo que todos têm o potencial de se tornar mais criativos e um não supera o outro.

É conclusivo pensar que a biologia tem um papel fundamental nisso, mas não é o único.

Guardemos essa ideia.

Criatividade é uma habilidade?

Sabemos que alguns indivíduos têm uma personalidade mais criativa que a de outros.

No entanto, pesquisas sugerem que a imaginação criativa também pode ser estimulada por nosso ambiente ou por esforço próprio.

Por exemplo, estudos experimentais mostraram que, quando crianças se envolvem com conteúdo criativo ou observam outras pessoas que são altamente criativas, elas se tornam mais criativas.

Valerie van Mulukom, pesquisadora especializada em laços cognitivos com a imaginação, sugere que brincadeiras, prática e experiência são fatores que podem aumentar a criatividade.

Ela encontrou que, quanto mais os criativos se envolvem em sua arte específica, maior a probabilidade de terem ideias criativas.

Estudos adicionais mostram que crianças que brincam de mentirinha em mundos imaginários e adultos envolvidos em ações não profissionais têm maior probabilidade de ter uma imaginação maior.

Hábitos como escrever novas idéias, experimentar coisas novas e aprender regularmente sobre assuntos desconhecidos podem ajudar a promover a criatividade. Dormir o suficiente, passar o tempo ao ar livre ou realizar sessões de brainstorming no trabalho também são formas de aumentar a criatividade.

Tudo aponta para o papel da experiência no desenvolvimento do processo criativo.

Por que praticar Criatividade é importante

Pelo que vimos, criatividade não é algo nato e imutável que permanece constante durante a vida de todo ser humano.

Por isso é interessante ressaltar a expressão “praticar criatividade”.

Criatividade se pratica como qualquer outra habilidade. Só é um pouco mais difícil de acompanhar ou medir.

Creio que hábitos criativos formam criatividade e, como outros hábitos importantes para nossa fisiologia, — exercício físico, nutrição, hidratação e higiene — procuramos hábitos importantes para nosso funcionamento mental — meditação, pensamento crítico e criatividade.

São hábitos saudáveis como esses que engatilham nossas melhores condições de vida e produtividade.

Separei um trecho de “Criatividade S.A.”, de Ed Catmull, presidente da Pixar e Walt Disney Animation, para mostrar como a criatividade pode trazer benefícios diretos para pessoas e empresas:

“O que torna a Pixar especial é o fato de reconhecermos que sempre teremos problemas, muitos dos quais não conseguimos ver; que nos esforçamos para descobri-los, mesmo que isso nos deixe pouco à vontade, e que, quando encontramos um problema, juntamos todas as nossas energias para solucioná-lo.

Essa é, mais que qualquer festa ou estação de trabalho elaborada, a razão pela qual gosto de vir trabalhar todas as manhãs. É o que me motiva e me dá um claro senso de missão.”

Vivemos de resolver problemas e isso pode ficar bem monótono às vezes.

Vai além do pensamento fora da caixa e da versatilidade de desenvolver soluções. A criatividade nos desafia a solucionar problemas novos.

E com tempo e experiência suficientes, ela dá a confiança necessária para resolver outros novos problemas. E assim por diante.

Criatividade não é uma sensação de banalidade, mas de possibilidade.

É desviar do monótono. É a habilidade dinâmica de se adaptar a situações diversas.

O que exatamente é Criatividade, então?

Podemos voltar alguns anos no tempo e abstrair um pouco mais a ideia de criatividade.

No final do século XIX e início do século XX, os matemáticos e cientistas Hermann von Helmholtz (1896) e Henri Poincaré (1908) começaram a refletir sobre e discutir publicamente seus processos criativos.

Suas ideias foram baseadas nos primeiros relatos de processos criativos de teóricos pioneiros como Graham Wallas e Max Wertheimer. Em sua obra “Art of Thought”, publicada em 1926, Wallas apresentou um dos primeiros modelos do processo criativo.

O modelo de Wallas consiste em um processo de 4 estágios:

  1. preparação, trabalho preparatório sobre um problema que concentra a mente do indivíduo no problema e explora as dimensões do problema;
  2. incubação, onde o problema é internalizado na mente inconsciente e nada parece estar acontecendo externamente;
  3. intimação ou iluminação, a pessoa criativa obtém um “sentimento” de que uma solução está a caminho e passa do seu processamento pré-consciente para a consciência;
  4. verificação, onde a ideia é conscientemente verificada, elaborada e depois aplicada.

Minha intenção não é aprofundar demais em teoria nem esperar que vocês decorem esta lista. Mas notem como Wallas dividiu sua linha de pensamento em fases, desde a geração de uma ideia na sua forma mais crua até sua aplicação.

Com o tempo e o desenvolvimento dessas filosofias e de pensamentos mais concretos sobre a criatividade, encurtaram essas 4 etapas — que originalmente eram 5 — em apenas duas fases na imaginação criativa:

A primeira, do pensamento divergente é a capacidade de pensar em uma ampla variedade de ideias, todas de alguma forma conectadas a um problema ou tópico principal. Tende a ser apoiada pelo pensamento intuitivo, que é rápido e automático.

A segunda, do pensamento convergente ajuda a avaliar as ideias no problema ou tópico escolhido. Esse processo é apoiado pelo pensamento analítico — que é lento e deliberado — permitindo selecionar a ideia certa para aquele determinado momento.

Ou seja, primeiro pensamos fora da caixa, depois dentro dela.

Como desenvolver pensamentos criativos

Quando paramos para imaginar pessoas criativas, prontamente pensamos em artistas que conhecemos. Músicos, pintores, poetas, escultores, qualquer tipo de artista.

Conhecemos essas pessoas por sua capacidade de criar, mas pouco paramos para pensar em sua capacidade de perceber o mundo em que estão sujeitos.

Eis uma reflexão:

  • Músicos escutam o mundo.
  • Pintores procuram olhá-lo.
  • Poetisas buscam interpretá-lo.

Música dá uma perspectiva diferente de arte do que a pintura. Assim como a poesia é diferente das duas anteriores e desenvolve o linguajar e o gosto pelas palavras, pela reflexão. É aí que os sentidos se misturam.

A capacidade de um desenhista de criar desenhos está intimamente ligada à maneira como enxerga o mundo ao seu redor. Mas não se limita apenas a isso.

É de se imaginar que artistas — e até pessoas que não se auto-intitulam como “artistas” — procurem se aproximar do que querem fazer. Busquem referências em sua área ou em outras áreas. Mas não deixem de procurar.

Portanto, busquem inspiração.

A curiosidade e a motivação pelo novo são chave na busca pela melhoria e autossatisfação.

Nada se cria, tudo se transforma.

É bem possível que alguém no mundo já tenha criado algo com uma ideia semelhante à sua. E até tenha colocado isso de forma acessível na internet.

Consumir arte de forma variada, seja ela qual for, vai transformar seu olhar, escutar e pensar.

O livro Steal Like an Artist, de Austin Kleon, fala especialmente sobre como roubar de uma pessoa é considerado plágio, mas roubar de cem pessoas é percebido como arte.

Basta pegar um pouco valioso de cada um e transformar em algo novo e autêntico.

E produzir arte, sem a pressão do perfeccionismo, vai exercitar sua capacidade de transformar esses sentidos em realidade.

Quantas vezes você se surpreendeu com as idéias de um fotógrafo, músico ou outro artista?

Considere por quanto tempo Pablo Picasso trabalhou em seu ofício. Não deixe que a criatividade de um artista com uma ou mais décadas de experiência o desencoraje como iniciante.

Percam o medo. Façam de tudo.

Criatividade é tomar riscos.

Como praticar a criatividade

Quando lemos, estamos dando um passeio dentro da mente de outra pessoa.

Estamos experimentando seus pensamentos ao ler as palavras na página — ou tela. Quando fazemos isso, podemos ver as coisas de uma nova perspectiva e obter informações valiosas, o que pode levar a grandes idéias.

Semelhante à leitura, quanto mais informações e habilidades conhecermos e entendermos, mais fácil será gerar conexões criativas entre coisas não relacionadas.

E é especialmente disso que fala o curso “Learning How to Learn”, da Barbara Oakley — autora de Mind for Numbers. Ensina como o cérebro usa dois modos de aprendizado muito diferentes e como ele encapsula as informações em pedaços — ou chunks.

Entender que assuntos diferentes podem se relacionar no estado difuso do cérebro — semelhante ao pensamento divergente de Poincaré e Helmholtz — o encoraja a associar temas diferentes. E ver como eles podem se relacionar.

Toda experiência nos dá uma melhor compreensão do mundo e pode nos inspirar a extrair ideias no futuro.

Encorajo todos a experimentarem coisas novas, porque nunca sabemos de onde virá nosso próximo respingo de inspiração.

Aprender assuntos novos pode ajudar nos assuntos antigos.

Quem diria.

Pratique a percepção

Falamos anteriormente sobre como artistas tentam perceber o mundo e reproduzir sua versão dele em sua arte.

Nossa capacidade de criar começa com a observação do mundo ao nosso redor. A maneira como percebemos nosso ambiente e o próprio ambiente alimentam nossa criatividade.

Ao melhorar suas habilidades de percepção, você aproveita sua energia criativa e descobre nuances e detalhes que não havia notado antes. Isso abre sua mente para novas possibilidades e o ajuda a criar um repertório de experiências que podem despertar a inovação. Para ser um bom observador, basta prestar muita atenção ao mundo ao seu redor.

Dê uma caminhada

Sabemos que uma vida sedentária faz mal à sua saúde. Em contrapartida, o exercício faz bem ao seu pensamento criativo. Simplesmente levantar-se e dar um passeio irá melhorar a função cerebral e aumentar sua criatividade.

Você também pode transformar uma caminhada em uma oportunidade de praticar a observação consciente. Assista pessoas em uma área movimentada. Tome nota mental das coisas que chamam sua atenção e faça um esboço rápido quando chegar em casa. Ou tire fotos ao longo do caminho e crie uma colagem das coisas que você vê. Tente fazer uma “passagem sonora”, na qual você se concentra nos sons ao seu redor e de onde eles vêm.

Desperte sua curiosidade

A criatividade vive da curiosidade. Nossa capacidade de pensar e de procurar respostas inflama nossa criatividade e alimenta nossos pensamentos inovadores.

Mas nossa sede de conhecimento pode diminuir com o tempo. Paramos de perguntar e começamos a aceitar. Tente despertar sua imaginação e criatividade fazendo perguntas.

Comece a viver uma vida curiosa. O que desperta o seu interesse? Mergulhe nele; examine e pesquise. Veja aonde sua linha de pensamento o leva. Você pode descobrir que prosperou no processo de descoberta.

Quanto mais você sabe, mais sua mente é despertada e mais você quer aprender. Isso abrirá sua mente para novas possibilidades que você pode ter deixado passar.

Crie

Criatividade é uma habilidade, e é preciso prática para ajustá-la. Criar algo desafia sua mente a ser criativa naquele determinado momento.

Você pode cultivar sua criatividade desafiando-se a criar todos os dias, da maneira que quiser. Seja escrever, desenhar, fotografar, pintar, dançar, cantar, tocar música, dentre as mais óbvias. Empurre suas primeiras idéias. Muitas vezes nos concentramos em conceitos que já conhecemos.

Não edite, mas tenha liberdade para seguir direções diferentes. Deixe suas idéias fluírem e olhe para elas de forma mais crítica. Criatividade é um processo que leva tempo e esforço.

Deixe a imaginação fluir

Permitir a si mesmo tempo para “espaço” e deixar sua mente vagar pode aumentar a criatividade. Sonhar acordado pode levar à solução criativa de problemas.

Quando sua mente divaga, ela acessa memórias, emoções e pedaços aleatórios de conhecimento armazenado. A chave para o uso eficaz da mente é direcioná-lo para uma área em que você está procurando inspiração.

O devaneio concentrado exige que você primeiro pesquise e explore o problema ou questão que espera resolver. Ter uma base de conhecimento para se basear é importante, para que a mente subconsciente possa refletir sobre tudo. Você só precisará encontrar uma maneira de “desligar” e deixar sua mente ir.

Criatividade é um Esporte

Escolhi este título para o artigo porque gosto de comparar conceitos mais abstratos com coisas palpáveis e presentes em nossas vidas.

Como no esporte, acredito que a criatividade pode ser divertida, praticável, reconfortante e desafiadora. Também não se desenvolve da noite pro dia e podemos refletir sobre sua aplicabilidade nas ideias que criamos.

Problemas pequenos não fortalecem muito sua criatividade assim como fazer exercícios leves não é eficiente para seu crescimento.

Praticamos esportes distintos de maneiras diferentes e temos objetivos variados em sua prática. O mesmo acontece com a criatividade.

Como no esporte, motivação é chave para continuar, então ache uma forma confortável de praticar. Ninguém precisa pintar, desenhar ou tocar instrumentos se não quiser. Existem inúmeras atividades incríveis que você pode se interessar.

Também devemos permitir que nossos músculos da criatividade se desenvolvam ao longo do tempo. Portanto, dê tempo para pensar e debater, ter ideias e refiná-las.

Falo disso muito, mas consistência na prática é essencial. Não ter preguiça na hora de enfrentar problemas te dá confiança para aceitar desafios novos. São posturas importantes para praticar criatividade.

Ninguém cozinha uma refeição e espera ser chef. Então por que pensaríamos, depois de alguns exercícios de criatividade, que seremos os próximos artistas do século?

A paciência é uma virtude e não deve ser esquecida quando se trata de forjar o fogo da criatividade.

Seja consistente com sua prática e, com o tempo, você poderá encontrar inspiração em qualquer coisa.

Quanto mais você trabalha e pensa em um campo e aprende sobre um assunto — e, o mais importante, se atreve a cometer muitos erros — , melhor fica sua intuição, geração e seleção de ideias.

Como disse o microbiologista Louis Pasteur: “A sorte favorece a mente preparada”.

Conclusão

Mesmo sabendo que existe um fator inerente que permite que a criatividade se manifeste com mais eficiência em algumas pessoas, fica claro que podemos desenvolver essa habilidade com o tempo, como muitas outras.

Perceber melhor o mundo, abrir-se a novas possibilidades e refletir sobre suas ideias são apenas algumas das formas que podemos praticar o pensamento criativo e a união de temas não relacionados.

É importante entender também que a criatividade não é uma habilidade passiva e o próprio nome já incita o ato de criar. Portanto, não adianta muito estudar sobre criatividade e não aplicar esses conceitos na vida.

Pratica-se criatividade porque nosso cérebro precisa construir em cima do que ele conhece e, numa analogia simples com o esporte, precisa fortalecer seus músculos criativos aos poucos.

Aprenda assuntos novos.

Busque inspiração.

Crie.

Dê tempo às ideias.

É isso.

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