Por onde a gente passa é show

Helena Ribeiro
Kria
Published in
7 min readDec 9, 2022

Querida comunidade Kria,

Quatro anos de espera. Talvez, grande parte das pessoas nem sinta esse tempo passar ou tenha se tocado da diferença de um Brasil inteiro torcendo pela mesma coisa até que o momento chega. E, seja você um dos entusiastas ou uma das pessoas que pensa ‘e o que isso me afeta?’, provavelmente sentiu o efeito Copa — nas pessoas, nas ações, no mercado.

Essa é a hora de você pegar sua bebida. Preferencialmente uma bem brasileira, ok? Vem curtir comigo essa edição especial e bem rapidinha.

Vem com a gente!

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Novidades do mercado e da comunidade Kria

Mostra a tua força, Brasil!

Um dos principais destaques da Copa talvez seja justamente a força da comunidade. O prazer que é juntarmos milhões em um único grito de guerra, com um único objetivo.

E o equity crowdfunding é o que mais se aproxima da “Torcida do Futebol” no Venture Capital. Pegue a Monzo, por exemplo: a fintech inglesa tem mais de 40.000 investidores. Isso é 70% do estádio Al Bayt. Agora imagine você, um estádio lotado de investidores-torcedores, que em coro único impulsionam sua startup.

Aqui no Kria já formamos torcidas mais fortes que nossos hermanos Argentinos. A comunidade da Mais Mu, que vira vendedor em cada Blue Friday; a da CBCA, que ajudou a cervejaria a entrar no GPA; a da OHCA, que é beta tester de bebidas brasileiras… Mal podemos esperar pelas próximas torcidas que se formarão com a nossa ajuda.

Uma grande comunidade

Está em todo o conteúdo que consumimos, nas redes sociais, nos papos na frente da mercearia e na corrida de Uber — a seleção brasileira tem esse poder de unir o assunto na esperança do primeiro hexa mundial. Em momentos assim compreendemos o motivo do Brasil ser o país favorito de diversos artistas: é algo cultural se unir para torcer por algo e ficar feliz com conquistas que se tornaram suas por identificação ou carisma.

Economicamente… também. Além de uma pesquisa da Universidade de Surrey, na Inglaterra, mostrar que o hexa ajudaria a dar aquela erguida no PIB (a expectativa é que o resultado da nossa economia seja pelo menos 0,25 ponto percentual maior se Thiago Silva erguer a taça no dia 18), o varejo sai em alta pelo simples fato de a bola estar rolando no Qatar: em bares e restaurantes houve um aumento de 30% no faturamento. Outros mercados que saem ganhando são o de bebidas (uma caipirinha para comemorar o gol lindo do time canarinho nos 38‘ contra a Coreia) e o de turismo — o crescimento previsto está acima dos 8%. Outro fator é a influência nos investimentos e nos setores da economia, como mostra a pesquisa do BofA.

Entre aprendizados sobre liderança, trabalho em equipe e uma emoção tão intrínseca ao brasileiro, seguimos de olho na seleção. E o sonho não é só um sonho: o Brasil é favorito para conquistar a taça, segundo estudo da XP:

O troféu das startups brasileiras

No Qatar buscamos o hexa, mas aqui no Brasil a seleção de startups já é campeã.
O Brasil representa 46% do investimento em Venture Capital de toda a América Latina, com direito a separação das informações sobre o Brasil no relatório da Slinghub:

Somos destaque mundial no sistema financeiro: o nosso PIX, uma das mais avançadas iniciativas de open banking do mundo, já representa 27% das transações no último trimestre.

Se fora do campo somos destaque, não podemos ignorar o gramado:
Entre as empresas que estão dentro do jogo, as startups estão tomando conta. Desde os anúncios do Nubank nas transmissões, o patrocínio da indiana BYJU’s (que tem 7 milhões de alunos só no Brasil), até o movimento no mercado cripto, que promoveu novas criptomoedas, NFTs e Fan Tokens das seleções e do próprio evento.

Soa bem trazer o troféu da copa mais tecnológica da históra para o país mais inovador da América Latina, não acha?

Placar Kria

Como o clima é de copa, é hora de rever nossos números

De seleção a gente entende. Talvez não como o Tite, mas estamos quase lá:

  • Times em campo: Estando desde o dia um do mercado, construímos uma comunidade com mais de 100 startups.
  • Maior quantidade de títulos: São 12 exits que deram retorno a nossa comunidade investidora.
  • Jogando com os gigantes: Além da comunidade do Kria, as startups do nosso portfólio contam com o investimento de grandes fundos, como Y Combinator, Astella, Kaszek, Parallax Ventures e Equity Rio.
  • Muita posse de bola: Já levantamos mais de R$56M em 56 rodadas desde 2017, quando a CVM regulamentou o mercado.
  • Maior quantia de jogadores: A comunidade da AppJusto, aplicativo de impacto social, uniu mais de 900 investidores — a maior comunidade investidora do Brasil.
  • Organizando o campeonato: 12 plataformas que utilizam a nossa tecnologia, o KRS, para operar no mercado de equity crowdfunding.

Destaques da comunidade Kria

  • Estratégia de ataque: No portfólio Kria há um ano, a OHCA é uma holding que se propõe a fornecer bebidas brasileiras de qualidade e com personalidade jovem. Com um portfólio cheio (e aumentando cada vez mais), seus carros-chefe são a cachaça de jambu, com a marca Jós, e o vinho, pela Vinho22, inspirada na Semana da Arte Moderna de 1922. Conversamos com o Marcelo De Paula, CEO e Co-Founder, para entender mais sobre a história da empresa e seus passos futuros.
  • Craques internacionais: a Vela Bikes, empresa que produz bicicletas elétricas, está levando sua produção para Detroit. O movimento busca maior controle e qualidade na produção, como eles falaram em entrevista para a Fast Company.
  • Mais um título: A Vegan Business, cliente do KRS — Kria as a Service — focado em mercado vegano, está ampliando sua atuação e se torna agora a Impact Invest, focada em investimentos de impacto. Além de plataforma, agora também conta com um fundo de Venture Capital.

De olho no ecossistema

  • Evitando gol contra. O novo report ESG da Emerging VC Fellows estuda qual a relação entre os fundos brasileiros e as práticas de governança de impacto. Dos 38 respondentes, 64% dos fundos diz fazer uma filtragem, seja para incluir ou para excluir investimentos. A exclusão ocorre majoritariamente por armas, tabaco, jogos de azar, pornografia, pelo e pele animal, álcool e combustíveis fósseis.
  • Ganhadora da bola de ouro. A próxima CEO do Slack é uma brasileira: parabéns, Lidiane Jones! A executiva fez carreira na SalesForce, que comprou o aplicativo de mensagens há dois anos. O fundador da startup, Stewart Butterfield, vai deixar o dia a dia da operação. A novidade faz parte de um grande movimento de reorganização da estrutura interna da Salesforce.
  • Auto-expulsão. A BrewDog soltou uma campanha contra o evento ser sediado no Qatar. Com preocupações sociais graças às leis locais, que discriminam minorias, a empresa e a campanha World F*Cup diz que irá comemorar uma próxima copa, se feita em um lugar onde ninguém será ferido por ser quem é. O valor arrecadado será convertido em doações para entidades que preservam os direitos humanos.

⚠️ Se quiser saber mais movimentações do mercado enquanto espera a próxima news, não esqueça de nos seguir no LinkedIn — estamos postando diversas notícias por lá.

O que estamos lendo

Guardiola Confidencial, por Martí Perarnau.
A biografia de Pep Guardiola, técnico que deu ao Barcelona seus melhores anos, pode nos dar muitos insights sobre liderança e sobre táticas de jogo.

Jogo da corrupção (2022)
Num estudo sobre como a FIFA foi transformada em uma máquina de dinheiro que influencia política e economia mundial.

A história passa por uma narrativa de João Havelange, ex-presidente da FIFA, e fala sobre os escândalos que levaram à sua ascenção.

Obrigada por ter me acompanhado até os créditos finais no que esperamos ser a última edição antes do hexa! Lembre-se de, caso haja qualquer dúvida, sugestão ou questionamento, meu canal está sempre aberto. Você pode optar por responder esse e-mail ou me chamar em outra conversa, como preferir. :)

E não esquece também de encaminhar esse e-mail para seus sócios, colegas de trabalho e amigos. (Se você recebeu o email pela primeira vez agora, faça o cadastro no nosso site para receber as próximas edições.)

Que venham os gols,

Le, do Kria

Comunicação e comunidade

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Helena Ribeiro
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Comunicação é feita para a comunidade || Venture Capital