Aos ouvintes e leitores do Escriba Cafe

A carroça havia já percorrido boa parte da Floresta Negra. A cada pequena vila que passava, o viajante parava, montava o palco na própria carroça — que era equipada para esse fim — e fazia sua apresentação. Contava as lendas da floresta e histórias de reis e civilizações distantes

Ao fim de cada apresentação, o viajante passava seu velho chapéu para recolher moedas de quem pudesse e quisesse dar. E, assim, ele poderia melhorar um pouco a carroça para ficar mais atrativa e, quem sabe, contar com algum efeito especial, como pólvora e chapas para refletir a luz das velas.

A própria carroça, às vezes, precisava de consertos ou melhoramentos para conseguir ir mais rápido de uma cidade a outra e evitar parar no meio do caminho.

Assim, as pessoas ajudavam o viajante e o viajante retornava com mais histórias e lendas, aquecendo as noites frias e repassando, a todos que o ouviam, a história e mistérios do homem, do mundo e do universo.

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