O número 13 e a história
Dentre todos os símbolos alfanuméricos, talvez o 13 esteja na lista dos mais famosos. É considerado por muitos como o número do azar ou até da desgraça, existindo, inclusive, pessoas que sofrem de Triscaidecafobia, que é o medo irracional desse número.
A fama do número 13 pode ser consequência de sua relação com várias passagens históricas e coincidências, a começar na antiquidade, quando Filipe da Macedônia se associou ao número ao colocar sua estátua junto as doze outras estátuas dos deuses superiores e, pouco depois, foi assassinado. O número treze passou, então a ser evitado por várias pessoas.
Se só o número já causava repulsa, imagina quando a história resolve o ligar a um dia da semana? No ano de 1307, o rei da França, apoiado pelo Papa, manda prender e executar todos os cavaleiros templários. Várias fogueiras arderam naquele dia, uma sexta-feira 13.
Uma mesa com 13 pessoas também não agrada os supersticiosos do ocidente. Na mitologia cristã, a última ceia foi composta por doze apóstolos e Jesus Cristo. E foi nesse dia que ele revelou que um dos apóstolos o iria trair e que o fim dele estava próximo.
Não bastasse isso, o décimo terceiro capítulo do livro do Apocalipse, é o que fala da besta e do Anticristo e, por superstição, vários prédios não possuem o décimo terceiro andar.
No mundo do misticismo ele também aparece: no baralho de Tarot, a carta número 13 é a aterrorizante carta da Morte.
O que não quer dizer necessariamente algo ruim. No Tarot essa carta pode indicar também o fim de um ciclo, uma mudança - como a troca de trabalho, um casamento ou um nascimento, até. Trata-se da “morte” da forma de vida até então.
É por isso que nem sempre o número 13 é visto com maus olhos, sendo ele usado como amuleto por muitos supersticiosos.
É o número atômico do alumínio e também a quantidade de capítulos presentes em icônicas obras como A Arte da Guerra de Sun Tzu, e Os Elementos de Euclides.
Treze é também a quantidade de anos que o Escriba Cafe completa hoje, 29.05.2018 (data questionada por alguns historiadores).
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