Música e streaming
Spotify aprimora versão gratuita sob influência de superar versões da Apple e da Amazon
Serviço de streaming de música anuncia nova versão gratuita com promessa de economia no uso de dados
Por Alessandra Aquino e Aline Santos, especial para o LabF5
No último dia 24 de abril, a plataforma de música Spotify apresentou uma nova versão gratuita para smartphones, a fim de fortalecer sua posição de líder no mercado. O aplicativo possui mais de cento e cinquenta e nove milhões de usuários, onde 70% deles são inscritos e assinantes. É mais que o triplo de usuários do iTunes, aplicativo da Apple.
“Sabemos que esta é a única forma de atingir nosso objetivo de atrair bilhões de seguidores para a plataforma e fazer com que toda a indústria da música tenha o tamanho que deveria ter, segundo nós”, explicou Gustav Soderstrom, chefe de pesquisa e desenvolvimento da companhia sueca em um evento em Nova York. Apesar de apresentar algumas desvantagens, como a permanência de anúncios e de não ser possível baixar músicas sem conexão com a internet, a nova oferta apresenta grandes diferenças:
- Os usuários da versão gratuita agora podem escutar a faixa desejada quantas vezes quiserem, contanto que apareça em uma das 15 listas de reprodução personalizadas da plataforma;
- O usuários também poderão acessar canções que não aparecem em tais listas de reprodução, mas terá de voltar ao modo aleatório para reproduzi-las.
O Spotify também anunciou o lançamento de um modo de baixo consumo, que pode usar até 75% menos de dados para reproduzir músicas on-line. A novidade foi recebida com muita alegria pelo usuários do serviço de streaming.
“Agora eu sou usuário Premium, mas comparando quando comecei a usar e como uso agora, acho que vai ser muito mais legal. A opção de não precisar ser no modo aleatório é maravilhosa, já que essa é a única diferença entre a versão gratuita e o Premium e, se isso for fixo, acho que vai atrair muitos usuários para a plataforma. Essa foi uma jogada de gênio”, conta Marcos Adriel, um dos usuários do Spotify.
“Sinceramente eu não me importava muito com os ads (anúncios de áudio), apesar de ser bem corta clima. Mas eu queria escolher as músicas que eu queria ouvir, e por isso comprei o Premium. Quanto aos dados móveis, o Spotify sempre sugou muito minha internet, eu ouvia duas ou três músicas com o 3G e meu pacote acabava. Então eu nunca mais usei com o 3G. Agora, com a mudança, eu tô bem curiosa, espero que melhore”, relata Sayuri Takamura, estudante de Design.