Hackathon Gênero e Cidadania — Vamos falar sobre os projetos?

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5 min readDec 8, 2014

Ao fim desse Hackathon de Gênero & Cidadania, vamos agora falar um pouquinho sobre o que conhecemos de cada projeto na apresentação final. Confira aí:

O projeto do grupo Ação Rosa tem a ideia de enviar postagens em tempo real, diárias ou semanais nas redes sociais/e-mails para usuários cadastrados divulgando todas as ações que a Câmara dos Deputados e o Senado realizam com relação à violência contra a mulher.

O projeto de “botão de pânico” do grupo Notap.me deve ser acionado por uma possível vítima de assédio, antes, durante ou depois do fato ter acontecido.

O projeto do grupo “Parto Humanizado visa informar, principalmente, as mulheres sobre o que é a violência obstétrica.

O objetivo do grupo Pró-Mulher é gerar estatísticas mais precisas de localização e gerenciamento de risco da violência contra a mulher auxiliando a tomada de decisão em políticas públicas.

O grupo Procid tem por objetivo possibilitar a educação para cidadania e valores humanos com ênfase na violência contra a mulher através de uma gincana multimídia de realidade virtual denominada Pro-Cid.

O projeto Minha Voz pretende mapear os diversos tipos de violência que as mulheres sofrem, em todas as suas modalidades.

O grupo Eu tirei desenvolveu uma solução web colaborativa em que o objetivo é conscientizar acerca da necessidade de legalização da prática abortiva, apresentando dados sobre a mortalidade associada ao abortamento clandestino. Além disso, o projeto incentiva mulheres a contarem a sua história sobre o tema.

O projeto do grupo Marque Denúncia tem como objetivo oferecer uma ferramenta segura, simples e funcional para que mulheres (cis e transexuais) que sofreram algum tipo de violência, nos serviços públicos, possam registrar sua experiência.

O grupo Delibera Mulher propôs adaptar o game deliberatório para abordar apenas os projetos propostos que tenham como tema gênero e sexualidade ou que tenham sido propostos por parlamentares mulheres.

O grupo Dona Maria quer incentivar uma maior participação das mulheres na política; auxiliar o eleitorado (sobretudo feminino) a compreender as relações de desigualdade de gênero existentes no financiamento de campanha.

No Meu Congresso Nacional, o objetivo é do projeto é analisar os dados do financiamento das campanhas eleitorais para verificar a existência de padrões relacionados a gênero, como por exemplo, se os valores dos bens declarados por um gênero específico é maior ou menor do que outro, e se existe favorecimento no financiamento de campanhas de um gênero específico.

O Participa Mulher é um aplicativo que visa integrar dados e informações sobre finanças públicas, legislação e canais de serviços.

Grupo Myrthes tem como objetivo uma rede social para troca de informações entre mulheres vítimas de violência e advogados e psicólogos voluntários. Assim, a mulher teria informações para entender melhor sobre o processo jurídico, social e psicológico que ela está pensando e também para conseguir efetivar uma queixa, um boletim de ocorrência, um processo em si.

O Dinâmica da Participação Feminina identifica possíveis padrões no comportamento de parlamentares em votações de proposições referentes à questões de gênero.

O portal “Girl hacks” que leva o nome do grupo, vai ter o objetivo de divulgar e mapear startups e pesquisas na área de tecnologia lideradas por mulheres ou com o objetivo de fortalecer a atividade de mulheres na área de ciência da computação.

A solução do grupo Procuradoria Da Mulher foi criar um aplicativo que oriente, passo a passo, a criação de uma Procuradoria Especial da Mulher em estados e municípios, resumindo com ilustrações e de maneira didática o Manual disponível na Câmara dos Deputados, com informações atualizadas.

O grupo Tabuleka vem com a proposta de jogos educativos de cidadania participativa para mulheres, onde eles terão o objetivo de empoderar, motivar e exemplificar mulheres a exercerem qualquer atividade conforme suas habilidades.

O projeto do grupo Dados Públicos Ligados será desenvolvido com objetivo de ligar os dados existentes (dados públicos disponibilizados das diversas fontes heterogêneas) convergindo em uma fonte de dados ligados.

O grupo Fredda criou uma aplicação web para que a população LGBT possa cadastrar serviços (públicos e privados) em que foi bem atendida no quesito respeito à orientação sexual e identidade de gênero.

Muita ideia bacana, não é mesmo? O Hackathon foi show!

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