
LABootcamp: O PROJETO L
Atenção: este projeto é um experimento e fez parte de um hackathon.
Este texto é uma continuação do texto anterior sobre as semanas de desenvolvimento do LABootcamp, se você ainda não leu, é só clicar aqui :)
Mais do que apenas falar sobre ferramentas novas, na semana de desenvolvimento do LABootcamp, nós colocamos a mão na massa em um Hackathon interno de 2 dias! O principal desafio era testar as novas abordagens aprendidas ao longo das duas semanas e analisar sua efetividade em projetos futuros.
Depois de um “toró de ideias” entre a equipe, conseguimos chegar no escopo de um projeto que envolve a aplicação da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) nos dados que temos acesso do e-Democracia (se você não conhece as ferramentas, acesse o portal e descubra mais detalhes).
Nasceu, então, o Projeto L, nome temporário para um novo portal que permita ao cidadão editar, anonimar e excluir seus dados do e-Democracia de acordo com a regulação estabelecida pela LGPD.
Os dados mais sensíveis como os pessoais: nome, gênero, data de nascimento e entre outros; o usuário passaria a ter total controle e edição. Já os dados de posicionamento político — que também são considerados sensíveis — só poderiam ser anonimizados ou excluídos, de acordo com o dado e a ferramenta em questão. Isso se dá pelo fato de existir interação entre usuários em algumas ferramentas, como o Audiências Interativas, e a exclusão dos dados poderia interromper o funcionamento da mesma.
Ok, hora de colocar a mão na massa!

Design >Na parte de design, foram desenhadas 12 telas pelo nosso designer J1 (João) que apresentavam os seguintes conteúdos:
- Início;
- Minha conta — para o gerenciamento das informações pessoais enviadas no cadastro;
- Histórico — Com o histórico detalhado de participação nas ferramentas do e-Democracia;
- Sobre a LGPD — Com informações detalhadas da lei;
- Termos de Uso — Com os termos de uso que o usuário concordou ao criar uma conta.
Na página inicial escolhemos utilizar a abordagem do dashboard design, composta de cards que já apresentam um preview dos dados que foram enviados pelo usuário em cada ferramenta e também no seu cadastro. De forma totalmente personalizada, os cards reagem de acordo com a quantidade de participações do usuário em cada ferramenta.
Front-end > Já na equipe de front-end, usamos o ReactJS para implementar as interfaces de usuário do projeto. Para não ter que criar todos os componentes do zero, escolhemos utilizar o Material Design, que fornece algumas peças prontas para utilização rápida. O resultado foi um protótipo implementado rapidamente e que funcionou como prova de conceito da ideia.
Back-end > Na equipe de back-end, optamos por usar o GraphQL de duas formas: reunindo as informações diretamente do banco de dados e consultando as APIs REST que os sistemas já possuem. A partir dessas duas abordagens, conseguimos selecionar as melhores aplicações da tecnologia na manutenção e criação de produtos. Foi possível, por meio desse experimento, obter exemplos funcionais de ambas abordagens e documentos sobre sua implementação.
Curtiu? Dá uma olhada como ficou e se quiser explorar mais, acesse o código aberto no Github e o protótipo funcional 😉



Texto escrito pelos nossos hackers: João Victor Maciel (design), Erivânio Vasconcelos e Thiago Nogueira (back-end), Teógenes Moura e João Paulo N. Soares (front-end).