“Manos” às obras: nossa experiência de intercâmbio Hacker

Hackers do LAB
LABHacker
Published in
7 min readSep 8, 2016

Semana passada o Lab ficou mais experimental, mais diversificado e mais hacker: recebemos alguns de nossos hermanos chilenos. Lembra-se do Hackathon Internacional? Os ganhadores foram premiados com uma vinda a Brasília para vivenciar a realidade do nosso Lab, conhecer a capital brasileira e ter a oportunidade de continuar seus experimentos de hackear parlamentos. O nome que demos a esse intercâmbio: Hackermanos!

Além dos 6 visitantes chilenos, recebemos também visitas do Centro de Informática da Câmara, de hackers e de alguns curiosos. Não tinha como ser diferente: o idioma oficial durante a semana foi o portunhol.

Esses eventos são oportunidades únicas para se criar novas redes. Durante a semana, Ernesto, um dos hackermanos, nos apresentou Marta, uma pesquisadora espanhola que reside na Austrália e está investigando processos participativos em linhas muito similares as nossas. Foi uma troca de experiências muito rica, que nos faz perceber que há mais gente no universo tentando essas coisas loucas que estamos fazendo. ;-)

Algumas equipes resolveram trabalhar nos mesmos projetos:

  • X-Ray de la ley: esse projeto já vinha sendo desenvolvido no Hackathon do Chile, e o Ivan (à esquerda) e o Matías (ao meio) resolveram continuá-lo. A ideia do projeto é permitir que o usuário tenha acesso facilitado à legislação. Há duas interfaces: uma mobile e uma Web. A interface mobile permite leitura de QR Codes (códigos que podem ser facilmente lidos pelo celular). Uma das propostas em continuá-lo foi adicionar suporte à legislação brasileira. Em um processo de ideação, percebemos utilidade também em acrescentar uma funcionalidade que reúna conteúdos educativos (imagens e vídeos) acerca de um projeto de lei.
  • Wikilegis: projeto já consolidado aqui do Laboratório. Durante essa semana, o argentino Ernesto (ao microfone) juntamente com a equipe do Laboratório (em especial Erivânio e Caio) implementaram diversas melhorias no Wikilegis para que seja implantado na Câmara de los Diputados do Chile.
  • Ignácio (ao microfone) e Sebastian (à esquerda) trabalharam em um novo projeto: desenvolveram um protótipo de aplicativo de fiscalização dos distritos. O objetivo é que o cidadão possa fiscalizar parlamentares específicos em sua região. O aplicativo permite que cidadãos possam votar a favor ou contra determinadas ações parlamentares para que seja exibido um ranking. A ideia deste aplicativo surgiu em um seminário sobre parlamento aberto, e aqui no Lab eles puderam desenvolver mais a ideia.

Valeu a pena?

A experiência de receber parceiros para o trabalho colaborativo já faz parte da rotina do nosso Lab. Mas esta foi a primeira vez, fora do contexto de um Hackathon, que pudemos experimentar isso de forma mais prolongada. Já os hackermanos, que não estavam acostumados com essa metodologia colaborativa para desenvolvimento dos projetos, curtiram a novidade. E um ponto muito importante desse tipo de intercâmbio é o potencial de difundir uma maneira mais experimental de trabalhar, mais livre para cometer erros e, portanto, também criar coisas bem legais e criativas.

O resultado, como esperávamos, foi interessante para os dois lados: mesmo com a heterogeneidade do grupo, o convívio entre as formas bem distintas de trabalho foi muito positivo. Nós aprendemos com eles, e esperamos que eles também tenham aprendido conosco. E que venham mais eventos para trabalho em parceria com nossos hermanos!

“Hackermanos”: our hacker exchange experience!

Last week our Lab got more experimental, more diverse, simply more hacker: we’re received some of our chilean hermanos. Remember the International Hackathon? The winners were awarded a trip to Brasília to experience themselves the reality of our Lab, get to know the brazilian capital and have the opportunity to continue their experiments hacking parliaments. We named this exchange Hackermanos (a wordplay in portuguese and spanish: fellow (hermanos) hackers using their hands (manos) to collaboratively create something new).

These events are unique opportunities to create networks. During the week, Ernesto, one of our hackermanos, presented us to Marta, a spanish researcher living in Australia. She’s investigating participatory processes in similar subject matters to ours. It was an insightful exchange, and makes us realize there are more people in this universe taking a shot at the same cool stuff we’re doing. ;-)

Some teams opted to work on the same projects:

  • X-Ray de la ley: this project saw its beginning in the International Hackathon, and Ivan(to the left) and Matias (to the right) decided to continue its development. The idea of the project is to make it easy for users to access legislation. There are two interfaces: mobile and Web. The mobile interface allows reading QR codes (which are read using the phone’s camera). One of the improvements was to add support for brazilian legislation. In an ideation process, we noticed there could also be a funcionality to gather educative content on social networks regarding legislation.
  • Wikilegis: this project started its development here in the Lab. during this week, the argentinian Ernesto (on the microphone), together with the Lab’s team (in particular Erivânio and Caio) implemented several improvements in order for Wikilegis to be implemented in the chilean Câmara de los Diputados.
  • Ignácio (on the microphone) and Sebastian (to the left) worked on a new project: an app for citizens to supervise spending in districts. The app allows citizens to vote for and against certain partliamentary actions, which then forms a ranking. The idea of this app appeared in a seminar about open parliament, and here in the Lab they got an opportunity to further develop the concept.

The experience of receiving fellow hackers to work together is an everyday experience Lab. But this was the first time, outside the context of a Hackathon, that we could experience it over the course of several days. The hackermanos, who weren’t used to this collaborative approach of developing projects, enjoyed it. One of the interesting points of this exchange is the potential of disseminating a more experimental way of working, freer to make mistakes and, also, to create cool and creative stuff.

The result, as we expected, was interesting for both sides: even with a diverse group, the coexistence of different ways of working was very positive. We learned with them, and we hope they’ve also learned a bit from us. May there be more events in partnership with our hermanos!

(Tradducción gracias a Ernesto Gimeno. Obrigado, Ernesto!)

“Manos” a la obra: nuestra experiencia de intercambio Hacker

La semana pasada el Laboratorio se volvió más experimental, más diverso y más hacker: recibimos algunos de nuestros hermanos chilenos. ¿Recuerdas el Hackaton Internacional? Los ganadores fueron premiados con una visita a Brasilia para vivenciar la realidad de nuestro Laboratorio, conocer la capital brasileña y tener la oportunidad de continuar sus experimentos para hackear los parlamentos. El nombre que le dimos a este intercambio: ¡Hackermanos!

Además de los 6 visitantes chilenos, también recibimos visitas del Centro de Informática de la Cámara, de hackers y algunos curiosos. No podría haber sido de otro modo: el idioma oficial durante la semana fue el portuñol.

Estos eventos son oportunidades únicas para crear nuevas redes. Durante la semana, Ernesto, uno de los hackermanos, nos presentó a Marta, una investigadora española que vive en Australia y está investigando los procesos de participación en líneas muy similares a las nuestras. Fue un intercambio de experiencias muy enriquecedor, que nos hace dar cuenta de que hay más gente en el universo intentando esas cosas locas que estamos haciendo. ;-)

Algunos equipos decidieron trabajar en los mismos proyectos:

  • X-Ray de la ley: este proyecto ya había sido desarrollado en la Hackatón de Chile, e Iván (izquierda) y Matías (al medio) decidieron continuar con él. La idea del proyecto es permitir que el usuario tenga un acceso más fácil a la legislación. Hay dos interfaces: una móvil y otra para web. La interfaz móvil permite la lectura de códigos QR (códigos que pueden ser leídos fácilmente con la cámara del celular). Una de las propuestas para continuar con su desarrollo fue incorporar el soporte para la legislación brasileña. En el proceso de ideación, también nos dimos cuenta de la utilidad de incorporar una visualización de los contenidos educativos (imágenes y videos) sobre un proyecto de ley.
  • Wikilegis: proyecto ya consolidado aquí en el Laboratorio. Durante esa semana, el argentino Ernesto (con el micrófono), junto con el equipo del Laboratorio (especialmente Erivânio y Caio) implementaron varias mejoras en Wikilegis para que pueda ser implementado en la Cámara de Diputados de Chile.
  • Ignacio (al micrófono) y Sebastián (izquierda) trabajaron en un nuevo proyecto: desarrollaron un prototipo de aplicación para celulares que permita a los ciudadanos enviarle a los diputados de su distrito, una solicitud de fiscalización (en Chile los diputados pueden iniciar solicitar oficios de fiscalización sobre diversos asuntos). La aplicación permitiría realizar un seguimiento de estas solicitudes de fiscalización y los ciudadanos tendrían la posibilidad de asignar una puntuación del 1 al 5 a la gestión realizada por ese asunto al legislador, para que se muestre un ranking. La idea de esta aplicación surgió en un seminario sobre el parlamento abierto, organizado por la CEPAL en Chile y, aquí en el Laboratorio, ellos pudieron desarrollar más la idea.

La experiencia de recibir compañeros para trabajar de modo colaborativo ya forma parte de la rutina de nuestro Laboratorio. Pero esta fue la primera vez, fuera del contexto de un Hackatón, que pudimos realizar esta experiencia por un tiempo más prolongado. Además los hackermanos, que no estaban acostumbrados a esta metodología de desarrollo colaborativo de proyectos, disfrutaron la experiencia novedosa. Y un punto muy importante de este tipo de cambio es la capacidad de difundir una manera más experimental de trabajar, más libre para cometer errores y, por lo tanto, también crear cosas muy interesantes y creativas.

El resultado, como esperábamos, fue interesante para ambas partes: incluso con la heterogeneidad del grupo, la convivencia de las diferentes formas de trabajo fue muy positiva. Nosotros aprendimos con ellos y esperamos que ellos también hayan aprendido con nosotros. ¡Y que vengan más más eventos para trabajar en colaboración con nuestros hermanos!

--

--

Hackers do LAB
LABHacker

Membros do Laboratório Hacker da Câmara dos Deputados