Foro de Teresina ganha edição ao vivo na FAAP

Podcast da revista 'Piauí' foi gravado durante festival de jornalismo

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3 min readOct 6, 2019

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Maria Júlia Giovanini

Fernando de Barros e Silva, Malu Gaspar e José Roberto de Toledo, durante apresentação do Foro de Teresina na FAAP. Foto: Larissa Rufato

Podcast da revista Piauí, o Foro de Teresina ganhou mais uma edição ao vivo no domingo, 6 de outubro, no segundo dia do Festival Piauí de Jornalismo. Apresentada por Fernando de Barros e Silva, José Roberto de Toledo e Malu Gaspar, todos da revista, a edição especial abordou três assuntos principais: a entrevista dada no evento pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia, as especulações sobre quem disputará a Prefeitura de São Paulo em 2020 e, por fim, dois casos de violência ocorridos no Rio de Janeiro que deram muito o que falar: o da menina Ágatha Félix, assassinada com tiro de fuzil após ação militar no Complexo do Alemão, e Marielle Franco, a vereadora carioca executada em 2018.

José Roberto de Toledo, da 'Piauí', com o mascote Teresino. Foto: Edilamar Galvão

Idealizado por João Moreira Salles, o Foro de Teresina foi lançado em maio do ano passado com a proposta de discutir e analisar acontecimentos políticos. Atualizado toda quinta-feira, às 17h, tem uma atmosfera descontraída, um mascote — o javaporco Teresino — e a chamada Hora do Kinder Ovo, em que os três participantes tentam adivinhar que político fez determinada declaração. Na edição especial gravada na FAAP, um participante da plateia ganhou o troféu-pinguim, dado a quem adivinha o nome da personalidade que deu a declaração.

Fazer um podcast dá trabalho. Segundo José Roberto de Toledo, as gravações duram em média duas horas e são feitas geralmente às quartas-feiras. Já a edição de um episódio pode levar até oito horas. “Só é possível existir o Foro de Teresina porque há um trabalho em equipe muito grande”, disse ao Labjor FAAP.

Fernando de Barros e Silva, diretor da 'Piauí'. Foto: Edilamar Galvão

Toledo contou ainda que Moreira Salles idealizou o Foro de Teresina porque havia poucas opções de podcasts no Brasil e ele tinha o hábito de ouvir produções estrangeiras. "No começo, há um ano e meio, eu não tinha muita certeza de que poderia dar certo, mas hoje vejo que foi uma boa. Os podcasts no Brasil ganham cada vez mais ouvintes. Com o Foro acontece o mesmo."

Para Fernando de Barros e Silva, o programa faz sucesso porque tem uma mistura equilibrada de planejamento, espontaneidade e muita produção. Ele destaca que as pautas são decididas com antecedência, mas não é raro surgir algum novo tema horas antes da gravação. "O Foro dá certo porque tem química, respeito às diferenças e o carinho entre os colegas que dividem a mesa."

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