Todo cientista é um empreendedor!

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Pós-graduando (cientista) versus empreendedor: mesmo que pareçam figuras contrastantes se colocadas lado a lado, em sua essência possuem diversas habilidades em comum. A diferença é em que função a pessoa está empregando essas habilidades.

Trazemos 4 ilustrações para mostrar como as semelhanças são claras. Veja e identifique-se:

1) Ter uma hipótese

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Para o cientista: Todas as pesquisas são direcionadas por uma hipótese que necessita de experimentos ou de busca bibliográfica (ou seja, de uma fonte de informação) para ser provada verdade ou para ser refutada. O cientista não faz um experimento por nada ou só para ver o que vai acontecer: sempre há uma suposição a ser verificada.

Para o empreendedor: Criar uma empresa é testar uma hipótese com base em uma pesquisa prévia de mercado e no conhecimento do ecossistema comercial do setor. O empreendedor tem algo a provar, seja para o mercado, para a concorrência, etc. Assim como a hipótese do método científico, a “hipótese comercial” pode ser verificada verdadeira (sucesso do negócio) ou falsa (falha no negócio).

2) Pensar no protótipo e no escalonamento

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Para o cientista: todos os pós-graduandos, especialmente os que trabalham com aplicação de soluções para a indústria, montam primeiro experimentos piloto, em que as condições são otimizadas para melhores resultados, e depois aumentam a escala de aplicação com o processo já melhorado.

Para o empreendedor: Esse conceito é semelhante ao MVP (Minimum Viable Product), à prototipagem e ao teste rápido de ideias antes de lançar um negócio ou um novo produto, seguindo a máxima “Fail fast, fail often” para detectar e corrigir falhas antes de seguir para a escala de implantação.

3) Implementar uma metodologia

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Para o cientista: todo o trabalho científico é feito seguindo-se uma metodologia específica e criteriosa. Além disso, o cientista está habituado a realizar adaptações nas metodologias existentes para suprir as limitações técnicas de execução. Se não houver metodologia, o pós-graduando constrói uma, testa e aplica o protocolo até produzir resultados consistentes. Tudo é sempre registrado e o procedimento é padrão.

Para o empreendedor: planejamento, estratégia e execução formam a coluna vertebral de um bom gerenciamento, bem como o acompanhamento de resultados e métricas que permitem concluir algo a respeito das práticas realizadas. Para tudo deve haver um procedimento padrão.

4) Conhecer o território

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Para o cientista: é importante saber o detalhe do detalhe e dominar tudo o que há sobre a área de atuação. O pós-graduando atinge isso por meio de uma consulta constante a fontes de informação, de buscas e de capacitações. Isso faz com que ele sempre esteja atualizado e inserido dentro do seu campo, além de conhecer quais outros grupos trabalham com o mesmo assunto e acompanhar a inovação produzida.

Para o empreendedor: A melhor maneira de empreender bem, no início, é conhecendo muito bem a área que se deseja atuar, seja através de um background do empreendedor sobre o assunto, de pesquisa de mercado ou de mapa de empatia com o público-alvo.

Agora que ficou claro que as habilidades são as mesmas, basta escolher em qual atividade profissional aplicar. Na relação pós-graduando versus empreendedor são mais notáveis semelhanças do que diferenças. Além dos 4 itens acima, pode ser que ninguém saiba tão bem quanto eles o que significa resiliência: os desafios que ambos enfrentam não são para qualquer um.

Para aqueles que veem um desafio colocar-se da pós-graduação para o ambiente empreendedor, tenham a certeza de que todo o cientista é também um empreendedor.

Equipe Ldc

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