O que podemos aprender com as Lives de 2020?
2020 foi o ano das Lives!
Empresas, influenciadores, artistas e importantes eventos entenderam que para continuarem relevantes e lembrado pelos seus clientes, precisariam apostar em novos formatos.
O próprio instagram se adaptou e possibilitou que os conteúdos de Transmissão Ao Vivo tivessem mais do que uma hora duração e que ficassem salvas no IGTV. Sympla rapidamente também fez um redesenho do seu serviço, permitindo a integração com Zoom.
Por aqui, tivemos um ano repleto de Lives — seja na produção ou participando de eventos e encontros promovidos pelos mais diferentes públicos. Mas o que fica de todas essas horas de conteúdos produzidos e distribuídos? Ficaram no passado ou podemos seguir aproveitando e usufruindo desses materiais?
Já que adoramos uns números, decidimos então fazer uma Retrospectiva das nossas participações e produções de conteúdo em vídeo, e entender o que aprendemos? Com quem conversamos? Sobre o que? Em quais plataformas?
Bem-vindxs a Retrospectiva 2020: Lives Analytics.
Para começar, vamos aos números.
O nosso primeiro exercício foi resgatar todas as nossas participações: ao total, chegamos em 21 lives, meetups, encontros, aulas abertas, etc.
Período:
A quarentena foi decretada em Março de 2020 e já em Abril, começamos as nossas participações nos encontros, sendo o maior número deles entre Maio a Julho. Depois de uma baixa, uma leve retomada no último trimestre.
Dados inúteis, porém divertidos:
- Dia 27: foi o que mais bombou, sendo que 3 Lives aconteceram nesses dias.
- Dias 1, 15 e 26: tiveram 2 Lives cada
Promotores:
A Talking City promoveu diretamente e liderou 6 dessas Lives. E as demais foram a convite de Eventos e Redes/Coletivos, seguidos de empreendedores e Instituições de Ensino.
Veja a lista abaixo completa
E pela Talking City, tivemos oportunidade de conversar com 4 mulheres que admiramos muito, além da palestra "Como construir serviços f*das!" que foi um sucesso ❤️
Temas:
Fizemos muita conversa boa dentro dos temas de interesse da Talking City — Design de Serviço, Carreira, Design Social e Mulheres no Design.
Destaque especial para encontros onde falamos especificamente sobre a Ainá Mulher — onde estamos unindo Design de Serviço para aproximar mulheres de oportunidades de saídas de relacionamentos abusivos. Aqui não contei as Lives que foram mediadas pelos colaboradores Agnès, Rafa Leite e o Fernanda Gobbo, diretamente do Perfil da Ainá. Mas nos espaços que nos convidaram para compartilhar sobre o projeto.
Participação das Mulheres:
Dessas Lives, a maioria teve MULHERES como host ou convidadas (nos casos da Talking City).
Nos 6 eventos que haviam outros convidados, houve bastante paridade! Considerando:
- Todos esses 6 tinham pelo menos mais 1 mulher;
- Em dois casos, haviam mais 2 mulheres;
- Em dois casos, haviam mais um 1 homem cada.
Em 12 das Lives, haviam outras mulheres atuando no backstage / produção. Mulherada colocando a mão na massa! Obrigada especial a Fernanda Gobbo, que esteve junto com a gente, nas Lives da Talking City.
Transmissão:
A maioria dos encontros foi transmitida pelo Youtube, seguido pelo IG/IGTV.
Porém apenas 18 delas ficaram disponíveis para o público assistir depois — pelo menos até o momento desta publicação não foram encontrados.
Lembrando que:
- IG só permitiu que as Lives ficassem salvas a partir da segunda quinzena de Maio, então as primeiras participações se perderam
- Algumas pessoas salvaram e disponibilizaram o material pelo Youtube.
Impacto:
Fazendo uma análise de impacto, considerando essas LIVES que ficaram disponíveis, tivemos os seguintes resultados:
Aqui não estamos considerando as visualizações ao vivo, já que não fizemos esse acompanhamento.
Outro dado interessante: a maioria (20) foi Gratuito. Único cobrado foi o Service Design Day que reverteu o valor de R$ 20,00 para projetos sociais.
Aprendizados
Para gente foi muito interessante poder avaliar o que estamos produzindo e deixando como conteúdo no mundo. Alguns pontos que nos surpreenderam:
- Vemos o quanto o tema dos Relacionamentos Abusivos e Violência contra Mulher ganhou espaço na nossa fala. Isso tem a ver com o cenário, onde houve aumento dos casos, mas também de um amadurecimento do nosso projeto. Fico feliz de ver que conseguimos fazer tanto pela Ainá Mulher este ano! ❤️ Apesar de não ser um tema sexy, que traga multidões, entendemos que cada passo é importante para aumentarmos nosso impacto e relevância.
- Falar mais sobre Ainá fez a gente falar menos sobre Cidades Criativas. Por um lado, esse dado nos surpreendeu, mas por outro, sempre entendemos o tema dos Relacionamentos Abusivos como algo que deve ser considerado como um tema de saúde pública e evolução das cidades.
- Também foi um ano que decidimos construir mais conteúdos sobre Design de Serviço. Cada vez, recebemos mais pedidos por informação, dicas e conteúdos em português. As Lives da Talking City também tiveram um papel importante para nos apoiar a divulgar nossos dois cursos — Fundamentos do Design de Serviço e Jornada para Inovação.
- Fiquei supresa com o baixo número de visualizações de encontros e Lives que tiveram altos índices de participação ao vivo. Alguns chegam a ter menos de 100 visualizações. Se por um lado as pessoas estão cansadas e com muitos conteúdos disponíveis, por outro lado, vejo que os promotores também investiram pouco na divulgações desses conteúdos, encarando como algo momentâneo. O que é uma pena — já que são conteúdos que poderiam ganhar mais força e relevância.
LIVES DE 2020
Decidi deixar aqui registrados as principais LIVES que participamos e fazer esse convite: que tal assistir esse conteúdo no seu tempo? Que tal compartilhar com algumas pessoas que você acha que poderiam se beneficiar desse conteúdo? Que tal transformar o que produzimos em algo mais visível e útil?
#TEMA 1: design de serviço
- Service Design Network Brazil: Service Design Day 2020. A cidade e seus serviços: O que muda com o COVID
- Aula Aberta Talking City — Clara Bidorini. Designer de Serviço, única palestrante mulher do Brasil no Service Design Network Conference de 2019, uma das líderes da Rede MADI, professora. Clara Bidorini tem um currículo e tanto, neste papo, falamos sobre a mudança da arquitetura para o design de serviço, sobre design estratégico e muito mais…
- Ladies That UX: Afinal, o que faz uma Designer de Serviço?
- Semana do Empreendedor: Vale do Pinhão. Repensando as Experiências do Seu Negócio
- Aula Aberta Talking City — Izabella Neves. Izabella Neves é coordenadora de inovação aberta na B3, a Bolsa de Valores do Brasil, Nesta aula aberta, discutimos o uso do Design de Serviço dentro das organizações.
- Aula Aberta Talking City — Ana Paula Gaspar. Licenciada em História pela UFMG, mestre em Design pelo C.E.S.A.R e com MBA em Comunicação Digital. Nesta Aula Aberta discutimos o uso do Design de Serviço pela Educação.
#Tema 2: Mulheres no Design
- IED-SP: O futuro do design é feminino
- ConviT 19+19 com Fabio Silveira “Bial”, IED-SP. Bate-papo sobre Mulheres no Design, Inovação Social e o projeto @Ainá_Mulher
https://www.instagram.com/tv/CBLpUm1F9PP
- Conta pro Queiroz. Mulheres e o design.
https://www.instagram.com/tv/CG-90RSAh7v/
#Tema 3: Ainá
- Ladies That UX na São Paulo Tech Week. Tecnologia para conectar mulheres e oportunidades de saída de relacionamentos abusivos.
- Cruzando Histórias / Ainá. Live muito especial com a Bia Diniz, fundadora da organização social Cruzando Histórias, que apoia a colocação de profissionais desempregados no mercado. Neste bate-papo falamos sobre ser mulher na pandemia, desemprego, oportunidades e relacionamentos abusivos.
https://www.instagram.com/tv/CAqzNC7Ag61/
- OMM BE | Bem Estar — Ainá. Violência Doméstica com AINÁ
https://www.instagram.com/tv/CEaEz_Soovp/
#Tema 4: Outros
- TRABALHO REMOTO CRIATIVO #4. Série de painéis sobre o tema Trabalho Remoto Criativo da We Fab. Painel com Diego Silvério — Lead Design Strategist na Gerdau, Aline Emanuelle — Digital Transformation & Change Management na Gerdau, Carla Link — Fundadora da Talking City e Professora IED e moderação de Gabriel Tanner da We Fab.
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