Sugestão de leituras para empoderar mulheres

5 livros para aprofundar seu autoconhecimento, incentivar sua autoconfiança e te colocar no centro do seu próprio desenvolvimento

Mayara Pillegi
Ladies That UX PT
13 min readMar 6, 2024

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Ilustração com 3 mulheres sorridentes em pé, lado a lado. A da esquerda está escrevendo, a da direita está carregando uma pasta. A do meio está mais a frente, com as mãos na cintura, na postura da Mulher Maravilha.
Imagem do Freepik

Depois de participar de um podcast com a Tereza Alux em que falamos sobre liderança feminina, fiquei refletindo sobre os desafios das mulheres para conquistarem espaços e que alguns desses espaços são internos. Às vezes o maior desafio é se permitir mudar, abandonar crenças, quebrar barreiras que nem nos lembrávamos de ter construído, e assim ganhar força para conquistar espaços externos.

Nos últimos anos, li bons livros que me instigaram a buscar mudanças internas e externas e conquistar espaços, mas eu raramente converso sobre eles com outras pessoas. O papo no podcast me deu vontade de mudar isso, de fazer essas reflexões e leituras chegarem a mais mulheres pra que a gente chegue mais rápido aos espaços em que devemos estar, que merecemos estar.

Por isso, publico hoje uma pequena lista de recomendações com 5 livros. Dois deles tratam diretamente do tema liderança, mas acredito que são valiosos mesmo se você não tem um cargo de gestora, porque no mínimo você deve ser líder de si mesma, isto é, tomar consciência do impacto que causamos na vida das pessoas ao nosso redor e também assumir a responsabilidade sobre nossos resultados. E para isso, precisamos entender quem somos e onde queremos chegar, passando de uma posição passiva para uma ativa em que lideramos nossas próprias vidas.

É claro que não dá pra romantizar, muitas coisas estão fora do nosso controle. Contudo, a forma como pensamos e reagimos às situações a nossa volta é algo que podemos aprender a lidar, e esse é um processo para a vida toda. É um aprendizado que não vale só para mulheres, mas vejo que é ainda mais necessário para mulheres, uma vez que vivemos em sistemas feitos para homens.

Consumindo conteúdo sobre essa temática, percebo 2 caminhos mais óbvios que aparecem na forma de lidarmos com "o mundo dos homens":

  1. Aceitar as regras do sistema e encontrar uma forma de jogar o jogo, aprender com ele para contornar os desafios e se sobressair;
  2. Entender as regras do sistema, mas quebrar paradigmas, se posicionando e mostrando o quanto o sistema é falho, e assim também se sobressair.

Acredito que os 2 caminhos são extremamente válidos e que exigem esforço, o processo de construção pode ser exaustivo e o tempo todo estamos sujeitas ao julgamento dos outros (e até ao nosso próprio julgamento). E entre reflexões sobre qual caminho seguir, hoje penso que o ideal é construir um caminho do meio, mesclando um pouco de cada: desenvolver aceitação e jogo de cintura até que a gente esteja posicionada estrategicamente o suficiente pra quebrar um paradigma sem ser punida por isso, aprendendo todos os dias e tentando tirar o melhor de cada aprendizado.

Vamos, então, às recomendações de livros que podem ajudar a construir um caminho do meio:

Capa do livro Mulheres invisíveis

Mulheres invisíveis: O viés dos dados em um mundo projetado para homens, por Caroline Criado Perez, 2022

Caroline Criado Perez é escritora, jornalista e ativista britânica conhecida por seu trabalho em questões de igualdade de gênero. Em “Mulheres Invisíveis”, ela examina uma ampla gama de áreas, destacando como a falta de dados específicos sobre mulheres e o viés de gênero na coleta e interpretação de dados resultam em políticas e sistemas que não atendem às necessidades das mulheres.

Em 2023, esse livro foi lido no Clube do Livro das Ladies That UX e rendeu muitas discussões, pois gera sentimentos conflitantes. Muitas vezes as constatações de Caroline chegam a ser revoltantes, pois tomamos consciência de como somos afetadas por decisões que impactam diretamente nossa vida em todos os âmbitos, mas que desconsideram as necessidades de metade da população mundial: as mulheres.

Sobre saúde, Caroline explora como a pesquisa médica muitas vezes negligencia as diferenças de gênero, resultando em diagnósticos imprecisos e tratamentos menos eficazes para as mulheres. Ela discute exemplos de como condições de saúde específicas das mulheres são subinvestigadas e subtratadas.

Sobre transporte, a autora traz exemplos reais de lugares em que transporte público e a infraestrutura urbana são frequentemente projetados com base nas necessidades e padrões de mobilidade dos homens, deixando as mulheres em desvantagem em termos de acesso e segurança.

Na economia, Caroline analisa como o viés de gênero nos dados econômicos contribui para a invisibilidade do trabalho não remunerado das mulheres (o que desvaloriza esse tipo de trabalho ao mesmo tempo em que nos sobrecarrega ao acumular atividades), bem como para disparidades salariais e lacunas de gênero no mercado de trabalho.

Na tecnologia, a autora destaca como a falta de diversidade de gênero na indústria de tecnologia leva a produtos e serviços que podem ser discriminatórios ou inadequados para as mulheres, desde algoritmos de inteligência artificial até aplicativos de saúde.

O livro também aborda a inércia e a resistência à mudança por parte das instituições e da sociedade em geral para abordar o viés de gênero nos dados e corrigir as desigualdades resultantes. Além disso, desafia o status quo ao destacar a maneira como o mundo foi projetado principalmente para atender às necessidades e experiências dos homens, ignorando ou marginalizando as mulheres.

Como a ênfase da autora é em apontar a lacuna de dados sobre mulheres, o livro acaba não sendo muito resolutivo em oferecer soluções práticas nem foca em apontar avanços que já foram conquistados ao longo do tempo. Talvez esses pontos ajudem a reforçar o sentimento de frustração e revolta que surge da leitura, mas acredito que essa é justamente a proposta do livro para gerar maior comoção, funcionando por si só como um chamado para ação, para que homens e mulheres se unam para mudar essa perspectiva androcentrista.

Capa do livro Aurora

Aurora: O despertar da mulher exausta, por Marcela Ceribelli, 2022

Marcela Ceribelli é brasileira, publicitária e a criadora da Obvious, a plataforma de mídia voltada para mulheres que ficou conhecida principalmente pelo podcast Bom dia, Obvious, pelo conteúdo de prazer feminino Prazer, Obvious e pelas ações de incentivo à atividade física das Chapadinhas de endorfina, entre outras estratégias de conteúdo.

O livro mistura relatos pessoais, estudos científicos e análises de especialistas que retratam a realidade da mulher moderna. A contextualização bem embasada e o olhar crítico geram reflexões sobre estereótipos femininos e sobre como lidamos com expectativas da sociedade que poucas vezes condizem com o que realmente queremos para nós mesmas.

Enquanto lia, me senti abraçada, aliviada por ver alguém traduzir em palavras alguns pensamentos e sentimentos que me rondavam há tempos, mas sobre os quais eu raramente tento dialogar com alguém. Em diversos momentos, encontrar alento na leitura foi como receber a permissão para relaxar depois de minutos prendendo o ar: nem me dei conta do quanto algumas coisas pressionavam meu peito até tê-las tirado de lá.

Alguns temas abordados no livro são: produtividade tóxica; excesso de consumo; a eterna vontade de tentar agradar a todos; carga mental; ambição feminina; a relação entre corpo, alimentação e atividade física; autoestima; relações amorosas e tudo que vem com elas; autossabotagem; vulnerabilidade; procrastinação; perfeccionismo; e como lidar com tudo isso de forma mais sustentável para nossas vidas.

A leitura é bem humorada e ainda carrega referências de episódios de podcasts, séries, livros e outros conteúdos para aprofundar as reflexões de forma descontraída.

Capa do livro O poder da presença

O poder da presença: Como a linguagem corporal pode ajudar você a aumentar sua autoconfiança, por Amy Cuddy, 2016

Amy Cuddy é psicóloga social e professora da Harvard Business School. É bem provável que você já tenha visto uma apresentação dela no TED Talks chamada Your body language may shape who you are, de 2012, ou tenha visto ela falar sobre high-power poses (poses de poder, em português), sendo a mais famosa delas a postura da Mulher-Maravilha.

O livro é uma extensão de suas pesquisas sobre linguagem corporal, comunicação não verbal e impacto da postura na percepção de nós mesmos e dos outros. Considero este um dos melhores livros que já li, porque ele aborda o conceito de presença sob 4 dimensões, em uma abordagem holística raramente observada em conteúdos de origem científica.

  • Presença física: é sobre como ocupamos o espaço físico ao nosso redor, nossa postura corporal e linguagem não verbal. Ao adotar uma postura expansiva, influenciamos a forma como os outros nos percebem, mas também impactamos nossos próprios pensamentos, sentimentos e níveis de confiança.
  • Presença mental: refere-se a estar engajado no momento presente, evitando pensar em preocupações passadas ou futuras. Ao praticar atenção plena, aumentamos a clareza mental, o foco e a eficácia de nossas ações.
  • Presença interpessoal: aborda a capacidade de se conectar autenticamente com os outros, demonstrando empatia, compreensão e interesse genuíno. Para isso, é preciso estar verdadeiramente envolvido nas interações sociais, ouvindo atentamente, fazendo perguntas significativas e demonstrando vulnerabilidade e autenticidade.
  • Presença espiritual: pressupõe se conectar com algo maior que nós mesmos, pois encontrar um significado ou propósito pode proporcionar um sentido de calma, inspiração e direção em nossas vidas.

A relação entre linguagem corporal e autoconfiança é complementar. Ao fazer alterações em nossa postura, liberamos substâncias que comunicam para nossa mente novas sensações, e essas sensações, por sua vez, ajudam na mudança dos pensamentos que interferem na nossa postura. Dessa forma, as poses de poder nos ajudam a desenvolver autoconfiança em situações de estresse e desafio. Repetindo esses padrões de comportamento com frequência, é possível alterar nossa percepção sobre nós mesmos diante dos desafios até que realmente nos transformemos e os desafios sejam superados. Esse é um processo popularmente conhecido como “Fake it until you make it” (tradução livre para “Finja até conseguir”) que, em sua palestra no TED, Amy evolui para “Fake it until you become it” (tradução livre para “Finja até se tornar”), explicando como essas mudanças podem ser significativas a ponto de alterar nossas crenças.

Da mesma forma, podemos estabelecer relações complementares com práticas mentais, interpessoais e espirituais para fortalecer a autoconfiança. Praticar atenção plena e aumentar a clareza mental melhoram o foco e reduzem a ansiedade, o que gera mais segurança em relação a nossas capacidades e habilidades. Criar conexão genuína com outras pessoas fortalece nossos relacionamentos, reforçando nossa sensação de valor próprio e pertencimento e, por isso, melhora nossa autoestima. A presença espiritual por sua vez, nem sempre é familiar ou acessível a todas as pessoas, mas encontrar um senso de propósito ajuda a cultivar uma autoconfiança mais profunda e duradoura.

Esse livro não é voltado especificamente para mulheres, mas por ser escrito por uma mulher sua abordagem já é estereotipicamente diferente do que seria a abordagem de um homem. Com isso quero dizer que o livro aborda o conceito de presença de forma sensível, profunda e empática, considerando pontos de vulnerabilidade que variam de acordo com a jornada de cada pessoa, em que a própria história pessoal de Amy se torna um exemplo da importância dessas 4 dimensões na construção da autoconfiança.

Capa do livro Como mulheres chegam ao topo

Como mulheres chegam ao topo, por Sally Helgesen e Marshall Goldsmith, 2019

Marshall Goldsmith é reconhecido internacionalmente por treinar líderes. Ao publicar seu best seller Reinventando o seu próprio sucesso: como pessoas de sucesso tornam-se mais bem-sucedidas, em 2007. Após anos trabalhando com líderes, o autor percebeu que os mesmos comportamentos que ajudavam as pessoas a se tornarem bem-sucedidas, em um determinado momento de suas carreiras, acabavam por prejudicá-las. Ao disseminar esses aprendizados em workshops ao redor do mundo, Marshall percebeu que nem sempre os mesmos direcionamentos funcionavam para mulheres líderes. Por exemplo, enquanto os homens normalmente têm dificuldade em pedir desculpas, as mulheres costumam se desculpar demais. Ou ainda, enquanto homens tendem a querer mostrar que estão certos, mulheres são prejudicadas pelo desejo de agradar.

Essa percepção “tardia” de Marshall se deve ao fato de que 80% da sua base de clientes é masculina, uma vez que homens vêm sendo maioria em cargos de liderança há décadas. Achei importante trazer esse fato aqui justamente porque corrobora o argumento central do livro Mulheres invisíveis, mencionado anteriormente.

Sally Helgesen pesquisa e escreve sobre liderança feminina desde 1990, quando escreveu The Female Advantage: Women’s way of leadership, o primeiro livro a focar de que forma as mulheres poderiam contribuir para as organizações em vez de instruí-las a mudar e se adaptar. A partir desse lançamento, ela foi chamada por muitas empresas para ministrar programas de liderança para mulheres.

Marshall e Sally já se conheciam e então foram chamados para escrever o livro Como as mulheres chegam ao topo juntos, combinando seus repertórios. O ponto central do livro parte da ideia de que desenvolvemos alguns hábitos e comportamentos a partir de um determinado contexto e, mesmo quando suas condições iniciais desaparecem, continuamos no piloto automático executando-os como se fossem parte de nós. Só que, em algum momento, eles podem se tornar prejudiciais, impedindo que desenvolvamos outras habilidades ou ousemos novos desafios.

Para sair do piloto automático e gerar mudanças, os autores listam 12 hábitos que atrapalham os esforços das mulheres para continuarem evoluindo, apresentando técnicas para auxiliar na transformação, alcançar o sucesso profissional e avançar em suas carreiras.

Sally e Marshall abordam questões como discriminação de gênero, desigualdades salariais, falta de representação feminina em cargos de liderança e barreiras culturais e institucionais que dificultam o progresso das mulheres. Enquanto definem e exploram os 12 hábitos, os autores comparam com as formas de agir dos homens nos mesmos cenários. Isso é muito rico, pois os ambientes corporativos tendem a ser dominados por culturas masculinas e, observando esses pontos, torna-se mais fácil identificar como os homens pensam e agem, de maneira que possamos atuar mais estrategicamente ao nos interagirmos com eles.

Além disso, o livro destaca a importância da colaboração entre homens e mulheres na promoção da igualdade de gênero no local de trabalho. Os autores argumentam que a mudança sistêmica só pode ocorrer quando homens e mulheres trabalharem juntos para desafiar e transformar as normas culturais e estruturas organizacionais que sustentam a desigualdade.

Capa do livro Faça acontecer

Faça acontecer — Mulheres, trabalho e a vontade de liderar, por Sheryl Sandberg, 2013

Sheryl é uma executiva da área de tecnologia que fala muito sobre igualdade de gênero no mercado de trabalho. Entre 2001 e 2007 ela foi vice-presidente de vendas globais e operações online do Google. Em 2007 ela se tornou Chief Operating Officer (COO) do Facebook, onde ficou até 2022. Também foi listada como uma das 100 pessoas mais influentes do mundo pela revista Time (2012) e apareceu mais de uma vez na lista das 100 mulheres mais poderosas do mundo pela Forbes. Após o sucesso do livro, ela criou uma fundação, LeanIn.org, com o mesmo propósito.

O cerne do livro é encorajar as mulheres a assumirem o controle de suas carreiras e a buscarem posições de liderança em seus campos profissionais. Por meio de vivências suas e de outras líderes, Sheryl explora uma série de desafios que as mulheres enfrentam no ambiente corporativo, incluindo a falta de representação em cargos de liderança, desigualdades salariais e expectativas sociais conflitantes em relação ao trabalho e à família.

O livro também apresenta dados e argumentações sobre pesquisas e estatísticas que destacam a disparidade de gênero no local de trabalho e a sub-representação das mulheres em posições de liderança. A parte teórica se equilibra com a prática quando a autora adiciona histórias pessoais para ilustrar os desafios profissionais e conselhos para driblá-los.

Entre os principais pontos abordados, Sheryl incentiva as mulheres a assumirem desafios de liderança; destaca a importância da mentoria e das redes de apoio profissional para promover o avanço na carreira; enfatiza a necessidade de reconhecermos nossas habilidades e fortalezas e discute estratégias para equilibrar vida pessoal e trabalho.

Conclusão

Essas leituras são bastante relevantes na discussão sobre igualdade de gênero, mas deixo um ponto de atenção: as reflexões e dicas sobre qualidade de vida e carreira são provenientes de visões de mulheres privilegiadas de classes mais altas. Não são abordadas em profundidade as complexidades das barreiras enfrentadas por mulheres de diferentes origens étnicas, socioeconômicas e culturais, nem questões sobre interseccionalidade e de que forma fatores como raça, classe, orientação sexual e outras identidades podem afetar as experiências e oportunidades das mulheres no local de trabalho.

Vale avisar também que, se você resolver ler os 4 últimos livros em sequência, talvez pense que são repetitivos em alguns aspectos. De fato, abordam conceitos em comum e fazem constatações e resoluções semelhantes, mas trazem perspectivas e exemplos diferentes, que se complementam e se reforçam, conforme você reflete sobre cada tópico novamente.

Curiosamente, esses 4 livros foram lançados em português com intervalos de 3 anos entre si, totalizando 9 anos de mudanças sociais. Nesse período, o movimento feminista ganhou mais visibilidade devido ao aumento do uso das redes sociais e da evolução de algumas pautas. Questões de interseccionalidade lançaram luz sobre as necessidades de grupos minorizados; homens verdadeiramente engajados na causa passaram a atuar como aliados; campanhas e protestos globais amplificaram vozes de contextos locais; novas legislações e atuações políticas conferiram mais direitos à igualdade de gênero. Se você acompanha essas transformações muito de perto, talvez se incomode com a perspectiva das mulheres privilegiadas ressaltada nos livros, mas acredito que mesmo assim trazem reflexões válidas e necessárias para continuarmos evoluindo na pauta da igualdade de gênero.

Li os 5 livros em intervalos variados no último 1 ano e 8 meses até a data desta publicação e, em todas as leituras, senti que as reflexões permaneciam atuais, relevantes e ainda pouco difundidas e discutidas entre as mulheres com quem convivo na vida pessoal e profissional. A cada leitura, uma parte de mim se chateia por ainda precisarmos fazer tanto esforço para conquistar espaços, mas outra parte se motiva ao reconhecer a própria evolução e desenvolver o desejo de construir caminhos para outras mulheres e ajudar a mudar esse cenário. Vamos juntas?

E você, o que recomenda?

Se você conhece outra indicação de leitura que contribui para essas discussões, será muito bem-vinda! Deixe nos comentários.

Discorda dessas escolhas? Compartilhe seu ponto de vista.

Sugestões complementares

Aproveito este post para recuperar um texto que escrevi em 2021 sobre o Fenômeno do Impostor (ou Síndrome do Impostor), após ter estudado as publicações originais para realizar algumas palestras sobre o tema. Esse assunto continua super atual e ainda é um problema recorrente enfrentado pelas mulheres. Entenda melhor o que é e como lidar com ele:

Ah, e o podcast sobre liderança feminina que me gerou essas reflexões e que citei lá no começo, você pode assistir aqui:

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Mayara Pillegi
Ladies That UX PT

UX Lead, apaixonada pelo potencial das palavras e eterna estudante de comunicação e empatia.