LGPD: como ela muda a gestão adequada de dados?
Os últimos 5 anos ficaram marcados pela revolução na utilização de dados. Desde suporte para alavancar empresas até propagandas eleitorais, a palavra “Analytics” adentrou em todas as esferas da sociedade.
Diante desse largo uso de dados, a Lei Geral de Proteção de Dados foi criada com o objetivo de proteger a privacidade dos usuários. Tal marco foi responsável pela necessidade de adequação das empresas a uma série de obrigações no que tange ao tratamento de dados.
Aprofundando-se na legislação, verificamos a necessidade de uma revisão ou confecção de Política de Privacidade e Termos de Uso que garantirão o respaldo jurídico em relação a segurança dos softwares.
No entanto, tal tarefa não é simples. A empresa deverá passar por um mapeamento de dados — Data mapping — capaz de entender os processos, relacionar os dados utilizados e organizar a base legal para a utilização de todas as informações que a organização detém. Atrelado a isso, esses dados precisam ter seu tratamento adequado aos parâmetros da lei desde o momento da coleta, passando por toda e qualquer utilização, até o momento no qual são descartados.
Por fim, sendo este o maior desafio, é necessária a implementação técnica das modificações. O conjunto de tarefas a serem feitas inclui mudanças nos bancos de dados, estruturação de políticas de segurança da informação, revisão de interfaces para implementar privacy by design e privacy by default, implementação de avisos — pop-ups — e fluxos para descarte de dados. Ou seja, realizar todo o ajuste no sistema de acordo com as novas diretrizes determinadas na política da empresa.
Sendo assim, fica exposta a importância da adequação da sua empresa às obrigações da Lei Geral de Proteção de Dados. Com isso, você evita complicações jurídicas futuras associadas à privacidade do usuário. Tal processo, felizmente, pode ser aplicado com suporte de uma Consultoria em Programação, que será responsável pela adequação jurídica e implementação técnica das transformações.