HEX HALL, DE RACHEL HAWKINS

Letícia Santos
Leticia Inside
Published in
2 min readAug 10, 2018

Hex Hall foi daqueles livros que me interessei antes mesmo dele ser lançado por aqui — inclusive, comprei a versão hardcover em inglês por causa da capa brasileira horrorosa que deram para ele na 1ª edição. Mas, apesar das expectativas, acabei enrolando anos para ler, e não sei dizer se isso foi bom ou ruim. (E no fim das contas, li em português mesmo, no Kobo, porque ainda me faltava confiança pra pegar um livro grande em outra língua.)

Logo no começo, as coisas já são apressadas e eu fiquei meio com um pé atrás. Quer dizer, a Sophie chega no internato e em questão de 24hrs já tem uma melhor amiga e um crush (o que eu também gosto de chamar de amor Miojo). Tá, a gente releva porque acontece em 90% dos livros.

Eu também achei alguns personagens meio sem propósito ou motivação, tipo as meninas-malvadas-bruxas-populares da escola. Ok que geralmente as malvadas não tem motivação at all, mas eu senti falta de algo a mais pra justificar o que elas fazem e tal. Bem, pelo menos elas tiveram um final merecido — sim, sou ruim mesmo.

“ — Archer não é fofo. Filhotes são fofos. Bebês são fofos. Eu sou fofa. Archer Cross é gostoso. E eu nem mesmo estou por dentro do assunto de caras gostosos.”

A Sophie é uma protagonista mais ou menos, super divertida mas bem burra em vários momentos — tipo na primeira aula de Defesa. Jenna meio que vem a ser a melhor personagem, super fofa apesar de supostamente ser “um monstro” com sua condição de vampira. E tem o Archer, o clichê de bad-boy-popular-gostoso que parece ter bastante coisa a acrescentar na continuação.

Sem dar spoiler, vamos apenas dizer que eu esperava bastante e acabou não sendo tudo isso. Até porque eu já acabei a série! Tava tão curiosa que em duas noites acabei Demon Glass e Spell Bound. Não sei o que escrever sobre eles. O plot todo era muito interessante, mas tudo é resolvido de uma forma confusa e corrida do tipo autora-querendo-acabar-isso-logo, poderia ser muito melhor aproveitado. Foi legal? Sim, mas chegou nem perto do que poderia ser.

Texto originalmente publicado em 15 de maio de 2015.

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Letícia Santos
Leticia Inside

“Nothing ever ends poetically. It ends and we turn it into poetry. All that blood was never once beautiful. It was just red.”