STARTERS, DE LISSA PRICE
Estou num caso de amor e ódio com esse livro. Simples assim.
Comecei a leitura com grande expectativa, e não vou negar que fiquei um tanto decepcionada quando o enredo não me prendeu imediatamente.
Além disso, eu fiquei meio perdida, não entendia exatamente porque Starters odiavam Enders e porque Enders odiavam Starters. Mas aí, quando a Callie começa a descobrir sobre os tais planos malignos citados na sinopse, ficou bem difícil não ler até as 5 da manhã.
“- Você nem vai conseguir se reconhecer quando terminarmos.
- É disso que tenho medo.”
E tem a coisa toda que me fez amar distopias, amo/sou livros que se passam no futuro, amo/sou coisas tecnológicas.
Dos personagens, o que mais gostei foi a Sara — deu vontade de abraçar e ser amiga dela, mas né. Também gostei da Helena e do seu esforço para encontrar sua neta, queria saber mais sobre ela. Callie me irritou em alguns momentos, não sei dizer se gostei dela ou não. E eu nutri uma paixãozinha pelo jeito carinhoso do Blake, mas né, não comentarei sobre isso.
“Todos os políticos mentem — eu disse. — É um pré-requisito para o emprego.”
Então eu estava curtindo o final. Mesmo com um certo sacrifício que me fez chorar litros, e mesmo que o desfecho tenha sido meio corrido no final das contas. Mas aí, bem aí, quando você acha que o livro acabou e pronto, Lissa Price me vem com um plotwist que PUTA QUE PARIU. Sério, eu ainda não me recuperei do choque. Lissa Price é má.
Abrindo um parêntese, gostaria de acrescentar que Starters me lembrou um pouco A Hospedeira, pelo começo meio fraco e a coisa toda de duas pessoas em um só corpo. O que é ótimo no fim das contas, já que A Hospedeira é meu livro preferido.
Texto originalmente publicado em 13 de novembro de 2012.