Setor de Aluguel de Carros
Descrição do setor e suas características
Ter um carro próprio foi, durante muito tempo, um fator crucial para obter facilidade de locomoção e rapidez. Entretanto, com o advento e a popularização dos aplicativos de transporte e do aluguel de automóveis, as pessoas passaram a se questionar se a posse de um veículo era de fato essencial para satisfazer as suas necessidades de locomoção.
Afinal, possuir um carro exige, além do custo de aquisição, despesas com seguros, impostos, revisões periódicas, manutenções, combustível e entre outros. Hoje, descobrir qual é a opção mais vantajosa dentre as possibilidades disponíveis exige que as pessoas façam uma análise criteriosa do custo-benefício de cada uma delas, colocando todas as variáveis e custos nos cálculos.
Nesse contexto de aumento de possibilidades e mudança nas escolhas das pessoas quanto à locomoção, a análise de hoje trás para você um panorama completo de um setor que vem se tornando cada vez mais popular: o segmento de locação de veículos.
As empresas desse segmento atuam com o aluguel de veículos, também conhecido pela sigla RAC, do inglês rent a car, para pessoas físicas e empresas por um determinado período de tempo. As pessoas podem escolher, dentre os veículos da frota da locadora, aquele que mais se adequa às suas necessidades. A modalidade é bastante utilizada por indivíduos que realizam viagens aéreas, para se locomover no local de destino.
O serviço traz bastante comodidade, já que diversos custos como licenciamento, emplacamento, manutenção e impostos são cobertos pela taxa do aluguel, de modo que o usuário pode usufruir do veículo sem despender tempo se preocupando com essas atribuições.
O aluguel de veículos também tem vantagem em relação ao transporte por aplicativos de mobilidade, já que não há a dependência de um motorista, a pessoa tem a autonomia no uso do veículo.
As empresas de locação também alugam veículos para motoristas de aplicativos, permitindo que eles prestem os seus serviços, mesmo não possuindo veículos próprios. Apesar do aluguel de veículos ser o tipo de serviço mais conhecido, as empresas do segmento de locação de veículos brasileiras listadas em bolsa oferecem outros serviços relevantes.
Um deles é a gestão e terceirização de frotas (GTF) para as empresas. Por meio dele, a locadora oferece os veículos e realiza a sua gestão para as empresas. Esse serviço permite que as empresas foquem nas suas operações, naquilo que de fato agrega valor, deixando os esforços da gestão de seus veículos a cargo de empresas especializadas. Além disso, as empresas perceberam que a terceirização da frota pode reduzir custos e otimizar decisões referentes à frota. Como as empresas alugam uma quantidade significativa de veículos em prazos maiores, especialmente no caso de grandes empresas, os custos de locação são proporcionalmente menores se comparados à pessoas físicas. Além disso, a empresa não precisa se preocupar com custos de aquisição, depreciação, revisão, manutenção e tributação. Os custos tornam-se muito mais previsíveis, facilitando a gestão financeira do negócio.
Outra vantagem que tem auxiliado as empresas é o suporte dos sistemas de inteligência que podem vir acoplados nos contratos. Através disso, as empresas recebem informações à respeito da quilometragem, percursos e abastecimentos. Alguns serviços permitem ainda analisar em tempo real a posição dos veículos da frota. Isso fornece subsídios para a gestão dos percursos percorridos pelas equipes, melhorando a produtividade.
A venda de veículos seminovos também é uma fonte de receita para as empresas do setor. As locadoras se preocupam em oferecer um portfólio de opções diversificadas para os seus clientes, com veículos mais novos e modelos recentes. Assim, a venda de veículos mais velhos surge como consequência da necessidade de renovação da frota, e é uma oportunidade de reduzir os custos de desvalorização, gerar caixa e lucrar com esses veículos.
Nesse segmento, as locadoras tem como vantagem a compra de veículos em escala e através de um CNPJ, resultando em um custo de aquisição significativamente menor do que em comparação à uma pessoa física. Ao desenvolver um modelo de revenda de seminovos diretamente aos consumidores finais, essas empresas aumentaram a sua margem de lucro, já que não despendem mais custos com intermediários, como as concessionárias.
De acordo com o site da B3, há 5 empresas listadas no setor de aluguel de carros. São elas: Localiza, Movida, Unidas e Maestroloc, sendo as três primeiras as maiores empresas do setor.
Uma das características do setor é o uso intensivo de capital, já que, para renovar e expandir a frota, as empresas precisam de quantias elevadas. Ademais, as empresas têm custos consideráveis de depreciação decorrentes da desvalorização e do desgaste dos veículos. Assim, as companhias precisam ter um bom desempenho operacional e geração de caixa para suprir as suas necessidades financeiras. Além disso, o uso de capital também pode ser suprido por meio do endividamento. Logo, as empresas precisam de uma boa capacidade de captação de recursos no Mercado Financeiro.
O setor conta com um indicador particularmente importante: o spread entre o ROIC e o custo da dívida. O ROIC vem do inglês Return on Invested Capital, e significa retorno sobre o capital investido. Ele é obtido com a divisão do Lucro Líquido da empresa pelo total de capital aplicado no negócio, que congrega o capital próprio da empresa e o capital de terceiros (dívidas).
As empresas do setor faturam com os aluguéis e serviços de gestão de frotas e com a venda de seminovos. O lucro, por sua vez, é a diferença entre o faturamento e os custos de aquisição, pagamento de dívidas e entre outros. É notório que a lucratividade está associada a capacidade da companhia de levantar fundos do Mercado Financeiro e de obter custos reduzidos com a aquisição de veículos, que são vantagens competitivas do setor. O ROIC, ao comparar a lucratividade com o total investido, nos dá uma ideia da eficiência do negócio.
O ROIC, que mede o retorno do investimento, deve ser superior ao custo de captação de dívidas da empresa, para garantir o crescimento saudável e a lucratividade. Assim, o indicador de spread entre ROIC e o custo da dívida torna-se um indicador relevante para o setor.
Momento
O setor de locação de veículos apresentou um crescimento nos últimos anos, e tudo indica que ele continuará crescendo. Segundo os dados da Associação Brasileira de Locadoras de Automóveis, o número de usuários de serviços de aluguel de veículos saltou de 17,7 milhões em 2010 para 49,6 milhões em 2019. A imagem abaixo, retirada do anuário brasileiro do setor de locação de veículos de 2020 da ABLA, ilustra que o setor ampliou o seu faturamento e que o número de usuários mais do que dobrou nos últimos 4 anos.
Ainda de acordo com o relatório, as locadoras têm tido participação cada vez maior no emplacamento de veículos, que consiste em um registro inicial e licenciamento do veículo junto aos órgãos responsáveis pela fiscalização do trânsito. Assim, as empresas de locação de automóveis respondem por uma parcela cada vez maior do número de veículos licenciados anualmente no país, indicando um crescimento do setor.
Além disso, de acordo com informações Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) vinculadas pelo Infomoney, foram vendidas 520 mil unidades de automóveis para empresas de locação em 2019, alta de 44% em relação ao volume de 2017. A venda para o consumidor comum, por sua vez, atingiu 1,675 milhão de unidades, com expansão de 14% no período. Assim, a venda de automóveis para as locadoras cresceu três vezes mais do que a venda para pessoas físicas.
Em consonância com essa informação, a frota de veículos das locadoras também apresentou crescimento nos últimos três anos, atingindo mais de 1,5 milhões de veículos em 2019:
O setor também tem se mostrado bastante resiliente mesmo em períodos de crises econômicas, refletindo uma mudança de hábitos na relação das pessoas com os veículos e a procura por soluções de mobilidade mais econômicas. De acordo com cálculos feitos pela Santander Corretora, as três maiores empresas do setor, Localiza, Movida e Unidas, tiveram um crescimento de 22% no aluguel de veículos de 2013 a 2018. O crescimento dos aplicativos de transporte também contribuiu para o crescimento do setor, tendo em vista que muitos motoristas não possuem veículo próprio.
Da frota total das locadoras, cerca de 150 a 200 mil automóveis estão alugados para motoristas de aplicativos, de acordo com estimativa preliminar da ABLA, mostrando a relevância dos aplicativos de transporte para as locadoras.
O uso de aplicativos de mobilidade urbana cresceu muito nos últimos anos. A popularização do smartphone e do acesso à internet, bem como a busca por serviços mais acessíveis e ao mesmo tempo confortáveis permitiram esse crescimento. A Uber possui cerca de 20 milhões de usuários no país, seguida pela 99, que possui 18 milhões. A popularização desse serviço é benéfica para as locadoras, já que muitos motoristas optam por alugar um veículo.
Outro ponto a se destacar é que o serviço de aluguel de carros tem se tornado mais acessível nos últimos anos. A imagem abaixo, retirada de uma apresentação da institucional da Localiza, maior player do setor, que detinha cerca de 51,6% de marketshare dessa modalidade de serviço, mostra uma queda do preço da diária em relação ao salário mínimo:
O serviço de aluguel de carros (Rent a Car — RAC) é bastante concentrado em três empresas: Localiza, que detém 51,1% do market share de acordo com a sua última Apresentação Institucional, seguida pela Unidas e pela Movida, que detém, respectivamente, cerca de 16% e 15% do mercado, de acordo com a última Apresentação Institucional da Movidas. Ainda assim, as empresas com maior market share seguem com grande potencial de crescimento, seja pela possibilidade de ampliar a sua fatia de mercado ou pelo aumento total do setor, que vem crescendo nos últimos anos.
O segmento de gestão e terceirização de frotas (GTF) também apresenta boas perspectivas de crescimento. Como dito anteriormente, a terceirização da gestão da frota pode reduzir os custos das empresas e permite que elas foquem naquilo que é essencial para o negócio, além de possibilitar acesso a dados sobre deslocamentos, abastecimentos e localização da frota, que podem ajudar na tomada de decisões e ampliar a eficiência logística do negócio. Entretanto, comparado com outros países mais desenvolvidos, o setor ainda é pouco penetrado no Brasil, como ilustrado na figura abaixo:
Além disso, o setor é bastante fragmentado em comparação com o setor de aluguel de automóveis, conforme ilustrado no gráfico abaixo:
No setor do aluguel de automóveis, as três maiores empresas detêm cerca de 82% de market share, ao passo que no segmento de gestão de frotas esse percentual cai para cerca de 37%. Como podemos ver no gráfico acima, a participação de mercado dessas empresas no segmento, de maneira geral, cresceu nos últimos anos.
Anteriormente à crise, com as mudanças na mobilidade urbana provocadas pelos aplicativos de transporte e com o surgimento de uma nova mentalidade em relação ao automóvel, as perspectivas para o setor eram otimistas. De acordo com notícia do Infomoney, o presidente da APLA, Paulo Miguel Junior, era esperado um crescimento de 10% para o setor este ano.
A crise do coronavírus alterou as perspectivas do setor. As restrições decorrentes do isolamento social reduziram a necessidade de locomoção de pessoas e empresas, resultando em um impacto direto na locação de veículos e na venda de seminovos.
De acordo com a mesma notícia, divulgada no dia 17/05, Miguel ainda citou que a gestão de frotas terceirizadas caiu 20% e que locação diária para consumidores comuns caiu 90%. O presidente da APLA também informou que 80% dos 200 mil veículos usados por aplicativos foram devolvidos.
Os reflexos da crise também podem ser observados nos resultados das empresas. A Localiza apresentou queda de 52,7% da receita líquida no 2T20 em comparação com o mesmo trimestre do ano passado. A Unidas ainda não divulgou os resultados do último trimestre, mas os impactos já foram sentidos no 1T20: a empresa teve queda de 3,5% no lucro líquido. A Movida também não divulgou os resultados do 2T20, mas no primeiro trimestre do ano a empresa teve um prejuízo de mais de R$ 114 milhões, a despeito do lucro de quase R$ 42 milhões no mesmo período do ano passado.
Entretanto, as perspectivas são positivas para o longo prazo. A abertura da economia vai restaurar a demanda e beneficiar as empresas, especialmente as maiores, que estão capitalizadas para enfrentar a crise. O CEO da Movida afirmou, durante a última teleconferência de divulgação de resultados da companhia, que aposta na mudança de hábitos no pós-crise, a exemplo da insegurança em usar o transporte público, e que o pior já passou.
Um ponto que pode prejudicar as empresas do setor é a redução do turismo e das viagens aéreas, caso um nível menor de demanda se torne algo permanente, refletindo uma mudança de hábito das pessoas e uma cautela maior. A pandemia também pode gerar um receio quanto ao uso de apps de transporte e locação de veículos, incentivando a compra de veículos próprios.
Porém, no longo prazo, as perspectivas de crescimento do setor seguem otimistas, baseadas no estrondoso crescimento dos últimos anos, nas mudanças de mobilidade urbana provocadas pelos aplicativos, e na mudança de mentalidade para um pensamento que prioriza o uso e não a posse do veículo.
Empresas
O setor de aluguel de veículos é bastante pulverizado no país, possuindo milhares de pequenas empresas espalhadas pelo Brasil, entretanto temos 3 grandes players que dominam o setor. Como descrito anteriormente, as empresas Localiza (RENT3), Unidas (LCAM3) e Movida (MOVI3) possuem quase 60% do mercado brasileiro e utilizam do seu tamanho para ter ganhos de escala e um baixo de custo de capital, fator muito importante para as empresas do setor, pois precisam constantemente de capital para expansão e para renovação de frota.
Localiza (RENT3)
A Localiza é a principal empresa do setor, tendo uma larga participação no mercado brasileiro com 31% do market share do país. Mas suas operações não se limitam ao Brasil, a empresa também possui 74 agências espalhadas por toda América do Sul, contra 101 no Brasil.
Por ser a maior empresa do setor, a mesma possui, consequentemente, a maior frota de automóveis também. São cerca 238 mil carros disponíveis para locação e quase 69 mil automóveis para terceirização de frota.
Seu tamanho expressivo é causador das principais vantagens competitivas da empresa. A empresa é, atualmente, a maior compradora de carro das montadoras no Brasil, isto faz com que a empresa possua um alto poder de barganha e descontos expressivos na aquisição dos automóveis. Além disso, seu tamanho e sua gestão permite captar recursos no mercado com uma baixa taxa de juros, isto faz com que a empresa entregue um maior retorno aos acionistas. O ROE é um indicador que comprova esta métrica, a empresa possui o maior do setor com 13,8%.
Unidas (LCAM3)
A Unidas é a segunda maior empresa do setor. Sua fusão com a Locamerica fez com atingisse este patamar atual. No setor apenas de terceirização de frota, a companhia possui maior destaque, com 16% de market share, contra 13% da sua rival Localiza.
Além da fusão com a Locamerica, a empresa possui parceria com a Enterprise, que é a maior companhia do setor nos Estados Unidos, e também é um dos acionistas controladores da Unidas, com quase 8% de participação. Esta parceria teve como principal benefício o know-how da Enterprise, a qual tem vasta experiência no mercado norte-americano.
Movida (MOVI3)
A terceira empresa do setor é a Movida, esta é que possui menor participação no mercado brasileiro em comparação às outras duas empresas já apresentadas. Mas isto também pode ser analisado como um ponto positivo para a companhia, visto que possui maior espaço de crescimento no mercado.
A empresa está utilizando do espaço disponível para crescer cada vez mais e ganhar mercado dos seus concorrentes. Uma métrica muito utilizada para analisar crescimentos é o CAGR (Compound Annual Growth Rate), ou traduzindo para o português, taxa de crescimento anual composta. A empresa possui números excepcionais com 133,51% de CAGR de suas receitas nos seus últimos 5 anos.
Entretanto, este crescimento da empresa é refletido no alto P/L de 69,65, segundo o site StatusInvest. Isto demonstra a expectativa do mercado na continuação de crescimento da empresa e, consequentemente, um lucro maior do que o atual.
Pontos Positivos
Como foi possível ser visto ao longo da análise, o setor de locação de carros tem como principal ponto positivo a sua oportunidade de crescimento no Brasil. O espaço para crescimento é enorme nas três linhas de receita do setor. Na linha de terceirização de frota, estima-se que apenas 10% das frotas são terceirizadas pelas empresas de locação e, além disso, segundo estudo da Unidas, a economia de custo com terceirização no 1º ano no Brasil é de 27%, portanto, é evidente a transição das frotas das empresas no curto prazo.
No subsetor de rent-a-car não é diferente. Se tratando dos Estados Unidos, as três principais empresas ocupam 95% do mercado, quando no Brasil este número é de 58%. Os últimos dados do setor demonstram uma transição para o mesmo patamar americano, portanto, é visível o possível ganho de mercado das principais empresas.
Outro ponto positivo do setor é a mudança de comportamento do consumidor. As principais empresas de consultoria mostram uma mudança da necessidade do consumidor de possuir o carro próprio e da transição para a utilização dos serviços de car sharing ou da própria locação de automóveis, visto os benefícios ao consumidor como redução de gastos com manutenção, depreciação e impostos.
Pontos Negativos
De fato, o setor de locação de carros possui uma enorme oportunidade de crescimento a curto e longo prazo. Entretanto, alguns pontos negativos do setor devem ser analisados antes de se investir nas empresas do setor.
O primeiro deles é a alta necessidade de capital para expansão das empresas, visto o elevado custo de aquisição de mais veículos e na renovação da frota, que deve ser constante para a empresa não perder com a depreciação dos veículos e com uma maior manutenção prevista de carros antigos.
Além disso, este setor é muito correlacionado com a economia e o turismo do país. Grande parte dos locadores são turistas de passagem no Brasil ou pessoas que comumente viajam para os diversos aeroportos do planeta, o que foi muito afetado devido a epidemia do coronavírus. A economia também interfere significamente na venda de seminovos, visto a grande necessidade de desprendimento de capital dos clientes na compra.
Por fim, este é um setor extremamente competitivo, no qual as empresas brigam constantemente por mercado e pela aquisição dos pequenos players.
Conclusão
O aumento da frota, do faturamento e da proporção de veículos comprados pelas empresas do setor refletem uma mudança de hábitos do consumidor. O enfoque no uso do veículo tem se tornado mais importante do que a sua posse.
A diária do aluguel de um veículo também se tornou mais acessível ao longo dos anos, de modo que hoje em dia alugar um carro pode ser mais vantajoso do que a própria compra.
O boom dos aplicativos de mobilidade, como o Uber, também são um fator positivo para o setor. Muitas pessoas recorrem a esses aplicativos como uma alternativa de fonte de renda, especialmente em momentos de desemprego elevado, como visto nos últimos anos. Como muitos motoristas de aplicativos alugam os carros, um aumento na oferta de serviços de mobilidade impacta diretamente os resultados das locadoras.
Apesar das quedas de lucratividade das empresas do setor e dos riscos advindos de possíveis mudanças do comportamento do consumidor no pós-pandemia, como a redução de viagens aéreas e do turismo, as perspectivas para o longo prazo seguem otimistas, baseadas na mudança de mentalidade do consumidor e no robusto crescimento dos últimos anos.
Além disso, o setor é fragmentado, especialmente no que tange a gestão de frotas. Assim, as perspectivas de longo prazo são favoráveis para os principais players do setor, posicionados em um mercado em crescimento e com a possibilidade de ganhos de market share.