7º Ciberjor, eu fui!

Melina Leite
Linguagens e Práticas Jornalísticas
4 min readOct 23, 2016
Abertura do 7º Ciberjor

Participei de 5 a 7 de outubro, em Campo Grande no Mato Grosso do Sul, do 7º Congresso Internacional de Ciberjornalismo. O evento, realizado na Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, reuniu estudantes e pesquisadores de diversos estados brasileiros e do exterior. Nomes “gringos” como John Pavlik, da Universidade de Nova Jersey — EUA; Gorka Orueta e Irati Agirreazkuenaga, da Universidade do País Basco — Espanha, participaram, juntamente com grandes referências nacionais, a exemplo de Denis Renó, da Unesp; Caio Tulio Costa, da Espm-SP; Eduardo Pellanda, da PUC-RS; e Rodrigo Cunha, da Ufpe, de mesas que debateram sobre Ciberjornalismo e modelos de produção: appificação e desafio glocal.

Universidade Federal do Mato Grosso do Sul

Além de palestras, a programação contemplou oficinas — participei de três: Netnografia como ferramenta metodológica para estudos de Ciberjornalismo; Métricas de conteúdo em cibermeios; e WordPress para Jornalismo — e, apresentações de trabalho, divididos entre nove GTs, conforme o tema: Televisão, convergência e Ciberjornalismo; Ensino e fundamentos de Ciberjornalismo; Interações no ciberespaço; Appificação, Jornalismo e mídias móveis; Rotinas produtivas e realidades regionais na Era Digital; Assessorias de Comunicação e Mídias digital; Cibercultura; Redes Sociais e Convergência; e Crítica de Mídia. Durante os três dias de evento a programação foi intensa, nos três turnos.

Apresentando o trabalho

Representando a Unisinos pela linha de Linguagens e Práticas Jornalísticas, com o trabalho Como se dá a interação entre jornais/portais e seus leitores através do Facebook, no GT Interação no Ciberespaço, relatei a análise que fiz sobre como o portal de notícias da BBC Brasil e os jornais Folha de São Paulo e O Globo se posicionam diante dos comentários feitos por leitores. Se a interação entre produtor versus consumidor, de fato, existe. A experiência foi super positiva, “muitas interações” (ainda bem! Não seria legal para esse GT um grupo que não interagisse). As discussões foram ótimas e renderam ainda mais inquietações, o que considero essencial para seguir este caminho tortuoso de investigação. Ótimas contribuições de colegas que seguem a mesma linha de pesquisa. Show!

GT Interação no Ciberespaço

As trocas foram extremamente satisfatórias, assim como eu, tem muita gente fissurada em interatividade, sob os mais diversos ângulos/formas. Conheci muitas pessoas e fiz vários contatos Brasil a fora, muito bacana. Ano que vem o congresso deve ser realizado no mês de junho e pretendo estar lá novamente. Tomara!

John Pavlik no fechamento do evento

Depois da última palestra, ministrada por John Pavlik, na noite de sexta-feira, a maioria do pessoal foi confraternizar na Feirinha Central. O jantar foi um bom momento para provar comidas típicas, em sua maioria as japonesas. Não sabia, mas depois de SP, o MS possui a maior colônia japonesa do Brasil.

Sobre Campo Grande: a cidade não é muito bonita, mas é bem desenvolvida, super arborizada e o transporte público, o pouco que utilizei, achei bom e eficiente, embora em horários de pico fiquem lotados, o que não foge da normalidade de uma capital, penso eu. Andei bastante de carona e Uber, esse em funcionamento há pouco, mostrou-se excelente.

Campo Grande

Tive um dia livre e aproveitei para conhecer o Mercadão Municipal. Lá comprei uns chás, temperinhos e comi um pastel tradicional de camarão com gema de ovo, acompanhado de um suco forte e amargo de açaí, amei ambos! Como era ao lado, dei uma volta pelo “shopping popular” e nas ruas das redondezas para admirar um pouco a parte histórica da cidade, mas não achei muita coisa, não.

Delícias locais: pastel de camarão com gema de ovo e suco de açaí
Parque da Nações Indígenas

Na sequência fui ao Parque das Nações Indígenas. Lugar sensacional, enorme, bonito, limpo, super bem cuidado. Lá dá pra caminhar horrores e curtir a natureza e alguns animais que habitam o espaço. Também conheci o museu Dom Bosco que tem uma exposição indígena fixa que conta toda história dos primeiros habitantes desta terra e outra itinerante que, na ocasião, expunha animais silvestres e insetos exóticos. Curti muito! Para fechar o dia fui jantar no shopping que fica ali perto. Escolhi um buffet com comidas típicas, porém não achei ‘grandes coisas’. See you soon MS!

Museu Dom Bosco

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