Posso ajudar? Não só pode, como deve!

Equipe Linte
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2 min readApr 7, 2020

Por Renata Benacchio Regino, Regulatory and Corporate Geo Legal na Accenture

Nós advogados precisamos aceitar, mudar nosso mind-set. A tecnologia está aí para ajudar e não para atrapalhar ou, como dizem por aí, “tomar o seu lugar” — os tempos são outros e hoje temos ao nosso dispor inúmeras ferramentas que podem auxiliar nas tarefas operacionais e ações repetitivas, ações que não precisam do “toque” humano. Ainda somos e sempre seremos os detentores dos soft skills.

Além das ferramentas que nos auxiliam nas tarefas operacionais, existem outras inúmeras ferramentas, como por exemplo a que nos ajudam a melhor interpretar dados, e, quanto melhor a qualidade dos dados, mais precisa é a tomada de decisão. São inúmeras ferramentas com inúmeras funcionalidades.

Então por qual motivo ainda existe resistência na utilização da tecnologia?

Foto: J W no Unsplash. Editada por Leonardo Ohnuma.

Em 2019 a Accenture realizou uma pesquisa com 50 diretores jurídicos do setor financeiro na América do Norte e 89% dos entrevistados definiram ou implementaram, nos últimos dois anos, novas tecnologias. No entanto, muitos sofrem com a demanda por manutenção dos vários sistemas e tecnologias. Além disso, os entrevistados relataram que poucos advogados usam todo potencial do sistema. Isso porque as ferramentas são geralmente muito pesadas e/ou não foram implementadas com um fluxo de trabalho lógico para permitir que os advogados realizem seus trabalhos com mais rapidez ou eficiência. Por isso, não basta só implementar a tecnologia, mais que isso, é fundamental saber identificar qual é a apropriada e a sua correta utilização. Treinar o time para tirar o máximo proveito da ferramenta é essencial.

E tudo isso vem acompanhado da crescente demanda para que os advogados deixem de ser um centro de custo e passem a exercer um papel mais estratégico, que sejam parceiros do negócio.
A tecnologia certamente nos permite exercer tal papel.

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