Bate papo com Mauri König

Diego Mahs
Entrelivros
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12 min readJun 23, 2019

A primeira entrevista do portal Entrelivros é com o jornalista Mauri König. Ele é repórter da Gazeta do Povo (PR), trabalhou na Gazeta Mercantil e na Folha de São Paulo. Mauri já conquistou 38 prêmios, entre eles o Esso, Vladmir Herzog, Embratel e Maria Moors Cabot Prize, além de ter sido finalista do prêmio Jabuti de 2009 com o livro-reportagem Narrativas de Um Correspondente de Rua.

Foto: Arquivo pessoal

Como foi o início de sua trajetória no Jornalismo?

Comecei a trabalhar com Jornalismo em 1991, quando ainda cursava Letras na Universidade do Oeste do Paraná, em Foz do Iguaçu, e dava aulas na rede pública de ensino. Como na época não havia curso de Comunicação na cidade e o pouco número de profissionais formados não atendia à demanda do mercado local, fui convidado a trabalhar num jornal semanário devido a minha experiência na edição do jornal do Centro Acadêmico de Letras da Unioeste. Larguei as aulas na rede estadual, consegui o registro de jornalista provisionado com o Sindicato dos Jornalistas do Paraná e passei a atuar como repórter no extinto semanário Jornal de Foz. Mais tarde, entrei na primeira turma do curso de Jornalismo aberto na cidade, em 2000. Antes, já havia passado pela sucursal da Folha de Londrina, ao mesmo tempo em que me tornei correspondente do jornal O Estado de S. Paulo. Ainda em Foz, trabalhei nos jornais O Estado do Paraná e Gazeta Mercantil. Foi ali que ingressei na Gazeta do Povo, em 2002. Oito meses depois fui transferido para Curitiba. Fui correspondente do Estadão durante seis anos na tríplice fronteira do Brasil com Paraguai e Argentina e fiz algumas coberturas longas sobre violência e conflitos de terra entre paraguaios e imigrantes brasileiros, os brasiguaios. Mas foi na Folha de Londrina que fiz minhas primeiras reportagens de cunho mais investigativo.

Como você começou na carreira de jornalista investigativo?

Fiz algumas em parcerias com um jornalista paraguaio, o César Palácios. Percebi que davam mais repercussão e o processo de produção instigava em mim um antídoto contra o conformismo. Comecei a pesquisar assuntos relevantes e passei a estudá-los melhor, a fazer apurações nas horas de folga e nos fins de semana. Muitas vezes, só quando estava com a reportagem quase toda apurada é que sugeria ao jornal. Fiz isso muitas vezes, em vários jornais onde trabalhei. Dessa forma, fui driblando a falta de tempo e de recursos, e ia emplacando uma reportagem atrás da outra. No início eu cobria de tudo, todos os assuntos factuais da tríplice fronteira Brasil-Paraguai-Argentina. Com o tempo, comecei a investir em temas mais relevantes. A primeira reportagem mais aprofundada que fiz tratava da atuação da máfia chinesa em Ciudad del Este, cidade paraguaia na fronteira com Foz do Iguaçu. Isso aconteceu em 1996, e fiz um trabalho conjunto com o colega paraguaio César Palácios, do jornal Diário Notícias. Juntos, eu do lado de cá da fronteira, e César do lado de lá, investigamos a atuação dos chineses que extorquiam seus compatriotas comerciantes numa época em que, estima-se, o comércio de Ciudad del Este movimentava até R$ 12 bilhões por ano. O trabalho mais importante ficou com César. uma vez que ele era mais experiente e também porque as extorsões ocorriam do lado de lá da fronteira.

Qual foi a sua parte nessa investigação?

Eu atuei mais na complementação de informações e nas implicações que a máfia trazia para o lado brasileiro da fronteira, uma vez que grande parte dos chineses morava em Foz, onde havia ocorrido algumas mortes atribuídas a esse grupo. O material foi publicado simultaneamente no Diário Notícias, do Paraguai, e na Folha de Londrina, onde eu trabalhava. Para mim foi um grande aprendizado prático e uma prova de que o jornalismo pode ir além da mera descrição de situações e do simples relato de acontecimentos. Aquela cobertura despertou em mim a vontade de mergulhar numa investigação e buscar as causas de um problema. Eu trabalhava há cinco anos na profissão e essa foi a reportagem que me abriu as perspectivas de um jornalismo de profundidade.

Seu primeiro livro, “Narrativas de um Correspondente de Rua”, é uma coletânea de reportagens que você fez para a Gazeta do Povo. Por que resolveu reunir esses textos em livro?

Acredito que um livro consegue dar uma perenidade maior a um conteúdo jornalístico, que perde muito de sua longevidade se ficar restrito a um jornal. A ideia de reunir minhas principais reportagens em um livro foi dos diretores da Editora Pré-Escrito, de Curitiba. Esse livro foi finalista do Prêmio Jabuti. Depois fiz outros dois livros-reportagem. Um deles, intitulado O Brasil oculto, reuniu uma série de reportagens que produzi nas fronteiras brasileiras e na costa do país sobre exploração sexual de crianças e adolescentes. Em 2017, publiquei outra compilação de reportagens no livro chamado “Nos bastidores do mundo invisível”, no qual também conto todo o processo de produção dessas investigações jornalísticas.

Entre as reportagens, você conta a história de um menino tomado de bichos de pé, inclusive é a capa do livro. Você voltou a falar com esse menino anos mais tarde? Ou há outro entrevistado que você tenha voltado a entrevistar mais tarde para verificar a continuidade de uma história?

Procuro sempre fazer uma abordagem humanizada a partir de uma história de vida que possa ser representativa de um contexto social, mas nem sempre é possível manter contato com as fontes por causa da distância e da falta de recursos dessas pessoas. Um exemplo de personagens com os quais mantive algum contato foi com esse caso do menino Luís Gabriel, da família Melo, que em junho de 2004 encontrei junto com o fotógrafo Albari Rosa às margens da PR-281, em Mangueirinha, na região Sul do Paraná. A família estava literalmente sendo devorada pela miséria, tomados pelos bichos-de-pé. Seria preciso cuidado para não fazer desta uma história banal. Afinal, igual aos Melo o Brasil tem 50 milhões. Assim, tentei como recurso narrativo uma espécie de jornalismo em espiral, partindo de um ponto para universalizar o assunto. A partir dessa família, procurei mostrar os níveis de miséria em Mangueirinha, e dali ampliar os índices da exclusão social encontrados no Paraná, do Paraná para o Brasil, do Brasil para as Américas e das Américas para o mundo. A reportagem produziu uma comoção em todo o estado do Paraná e os Correios e a Pastoral da Criança fizeram uma campanha para arrecadar roupas e alimentos para a família. Cinco anos depois, eu e Albari Rosa voltamos a Mangueirinha. Descobrimos que a família tinha sido incluída num programa habitacional e então fomos à casa deles. Essa visita resultou em uma nova reportagem mostrando como a vida da família foi transformada para melhor por causa da repercussão de cinco anos antes.

Como você decide se o que escreve deve ser publicado como livro?

Como todos os meus livros de jornalismo foram compilações de reportagens que já haviam sido publicadas em jornal, faço a curadoria do que entrará no livro considerando a amplitude do tema investigado e a repercussão que essas reportagens tiveram com a publicação original.

No Brasil temos grandes escritores/jornalistas. Você se inspira em algum deles?

Algumas de minhas inspirações no jornalismo brasileiros são Mário Magalhães, José Hamilton Ribeiro, Cláudio Tognoli, Fernando Rodrigues, Joel Silveira e Daniela Arbex.

No cenário internacional, você acompanha algum escritor de livros-reportagem?

Gosto de alguns clássicos do jornalismo mundial, como Joseph Mitchel, Truman Capote, Gabriel García Márquez, John Lee Anderson, John Steinbeck e o maior de todos, Ernest Hemingway.

Você foi ameaçado de morte por ter publicado uma pauta sobre a Polícia Militar do Paraná. Como foi esse momento pra você? E hoje, você se sente ameaçado de alguma maneira?

Na verdade, a reportagem começou revelando corrupção na cúpula da Polícia Civil do Paraná e acabou se estendendo também para a Polícia Militar. Para entender, é preciso fazer a contextualização. Em maio de 2012, ainda durante a publicação das reportagens “Polícia fora da lei”, policiais civis passaram a usar um blog para lançar ofensas e fazer ameaças contra mim, por eu ter coordenado a série. As postagens, sempre anônimas, me classificavam como “inimigo público número 1 da Polícia Civil”. As amea­ças se estendiam ainda a um policial apontado como informante. “Acabo de sair do plantão­ e­­ segurei dois colegas que que­­riam fazer o couro do sa­­cana do Gilsinho e o tal do­­ Mauri. Chamei mais gente pra convencer que não é bom — vai feder mais. Estão na mira”, dizia uma das­ postagens. “Porque a Gazeta do Povo não faz matéria sobre­­ o caso do Gilsinho com o­­ Mauri König?”, insinuava uma mensagem. “Vamos pôr ele na cela do 13º [Distrito Policial], vai se dar bem junto com o compadre que falam que é o macho dele. Só que como são perebentos, temos que dar Viagra pra turma dos presos fazerem os dois”, dizia outra. A Gazeta do Povo registrou em cartório uma ata notarial com as cópias do blog para adotar as medidas judiciais necessárias. Sete meses depois, o jornal publicou uma continuação da reportagem mostrando que, em vez de serem punidos por terem sido flagrados usando bens públicos em benefício próprio, dois delegados estavam numa lista de promoção de 2ª para 1ª classe. No mesmo dia em que saiu a matéria, 17 de dezembro de 2012, houve dois telefonemas com ameaças diretas contra mim. Um desses telefonemas foi atendido por um jornalista da RPC-TV (do mesmo grupo da Gazeta do Povo) e o outro por um funcionário do jornal. Em ambos os casos, um homem se apresentou como policial e disse que cinco policiais do Rio de Janeiro estavam em Curitiba para “metralhar a casa do Mauri”. Ele inclusive deu as características dos carros em que esses policiais estavam. Houve um terceiro telefonema com ameaças genéricas à direção do jornal caso não parasse de fazer reportagens sobre a polícia.

E o que você fez?

Então, a Gazeta do Povo disponibilizou quatro guarda-costas para mim e minha família. Durante cinco dias, ficamos mudando de hotel a todo instante com minha mulher e meu filho de 3 anos, todos abalados com as ameaças. Como medida de proteção, no dia 22 saí do Brasil com a ajuda da Gazeta do Povo, do Comitê para Proteção dos Jornalistas (www.cpj.org) e do Instituto Prensa y Sociedad (www.ipys.org). Na volta ao Brasil, tive de vender minha casa por medida de segurança. Ainda sob os efeitos psicológicos das ameaças, minha mulher se mudou para outro estado, levando junto meu filho de 3 anos. Longe da família, voltei ao trabalho dia 18 de fevereiro, mantendo uma rotina de alerta permanente. Depois, a vida voltou ao normal, e neste caso não me sinto mais em perigo.

Já sofreu ameaças por conta de outras reportagens?

Recebi ameaças de todo tipo, mas quatro foram as mais graves. Além desta ameaça por causa da reportagem sobre corrupção na cúpula das polícias Civil e Militar do Paraná, em 2016 recebi ameaças de um traficante via Messenger, por causa de uma reportagem que publiquei na Folha de São Paulo, mostrando que o pai dele foi o mandante do assassinato de um traficante rival em Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia na fronteira com Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul. Ele me encontrou no Messenger do Facebook e ao longo de três dias ficou enviando ameaças de morte contra mim e contra minha família, caso eu continuasse a fazer reportagens sobre o pai dele, que se chama Jarvis Ximenes Pavão.

Teve alguma outra que te marcou mais?

A minha reportagem de maior destaque foi também a que mais me marcou pela ameaça e pelo trauma que me causou. A história toda começou no início de novembro de 2000. Na época eu era repórter do jornal O Estado do Paraná em Foz do Iguaçu. Tinha muito contato com jornalistas do Paraguai e da Argentina, por causa da proximidade na fronteira. Naquele novembro, o colega César Palácios me disse que adolescentes brasileiros estavam sendo recrutados para o serviço militar obrigatório no Paraguai. Achei que ali renderia uma boa reportagem, pois há muitos imigrantes brasileiros morando naquele país. Faríamos a cobertura juntos, mas César teve de se ocupar com outras matérias para o jornal dele. Por isso, toquei sozinho o assunto.

Fui cinco vezes ao Paraguai para percorrer as cidades próximas da fronteira, atrás de adolescentes brasileiros. Encontrei vários casos, um em particular numa cidade chamada Santa Rosa del Monday, a uns 80 km da fronteira. Ali entrevistei dois brasileiros de 17 anos recém completados que estavam num regime serviçal na delegacia local (no Paraguai, o serviço militar também pode ter relação com a Polícia Nacional, ligada ao Exército). Voltamos para Foz e o fotógrafo que me acompanhava, Nilton Rolin, ficou revelando as fotos e segui novamente no dia seguinte, sozinho, para confirmar outras informações em outra cidade. Descobri mais brasileiros em outra delegacia da região, desta vez perto da cidade de San Alberto, também a uns 80 km da fronteira, mas em direção oposta a Santa Rosa del Monday. Na volta, fui parado numa suposta blitz policial quando voltava por uma estrada vicinal de terra batida, cortando plantações de soja. O homem que me fez sinal para parar vestia farda da Polícia Nacional. Pensando se tratar mesmo de uma blitz, parei, e no momento em que iria apresentar meus documentos e do carro, fui recebido com um soco no nariz ainda dentro do carro. Meus óculos caíram e aí comecei a ver tudo meio borrado.

E como você conseguiu escapar?

Então, na hora só pude observar que outros dois homens, em trajes civis, saíram detrás da caminhonete do suposto policial, me agarraram pelo colarinho e me jogaram ao chão. Os três começaram a me chutar e a bater com uma corrente e pedaços de pau. Não tive como reagir. Eram três sobre mim. O jeito foi virar de bruços para proteger meu rosto. A certa altura, um dos homens forçou o joelho nas minhas costas e enlaçou a corrente no meu pescoço. Começou a forçar enquanto os demais continuavam chutando e batendo. Quando eu estava praticamente perdendo os sentidos, ele puxou a corrente, levantou e deu mais alguns golpes com a corrente nas minhas costas. Eles riam muito e falavam em guarani (a língua nativa do Paraguai) enquanto batiam. A única coisa que disseram numa mistura de espanhol e português foi logo no início, quando tentei argumentar: “você nunca mais vai voltar ao Paraguai”. De repente, pararam de bater e foram embora. Fiquei imóvel por alguns minutos no chão, até que se fossem para bem longe.

E o que você fez após as agressões?

Quando levantei, vi o estrago que fizeram. Minha máquina fotográfica foi destruída, o filme arrancado e velado, e o carro foi danificado com chutes e pauladas. Com uma faca ou pedra, escreveram no capô: “Abajo prensa de Brasil”. Mesmo dolorido, consegui dirigir por uns 80 km até chegar à sucursal do Diário Notícias em Ciudad del Este, em busca de socorro. Ali, o jornalista Juan Carlos Salinas avisou toda a imprensa paraguaia, que cobriu a agressão, e depois me levou ao Consulado brasileiro. O atentado ocorreu por volta de 12h30 daquela terça-feira, 19 de dezembro de 2000, mas só fui chegar em casa, em Foz, por volta da meia-noite.

Você procurou a policia?

Depois que cheguei em Foz eu passei o dia fazendo exames de corpo de delito. No Instituto Médico-Legal de Ciudad del Este encontraram mais de 100 hematomas no meu corpo, principalmente nas costas, que ficaram quase em carne viva. Havia escoriações também na cabeça, nos braços, no abdômen e nas pernas. O mesmo exame foi feito por um juiz forense da cidade vizinha de Hernandárias. O Ministério Público desta última cidade abriu um inquérito, que exatamente um ano depois foi arquivado por “falta de provas”. O comando da Polícia Nacional em Ciudad del me levou-me para reconhecer os agressores, mas não pude fazê-lo porque, no momento do atentado, eles estavam com bonés e óculos escuros que cobriam praticamente todo o rosto. O caso teve grande repercussão na imprensa paraguaia, mas ficou na impunidade. A agressão ocorreu na terça-feira, fiquei os dois dias seguintes de repouso em casa e na sexta-feira escrevi a reportagem, publicada no domingo, dia 24 de dezembro de 2000.

A reportagem terminou por ai?

Então, depois disso, não pensava mais em voltar ao assunto. Mas aí surgiram várias informações dizendo que a coisa era ainda mais grave do que eu havia noticiado, quando mostrei adolescentes brasileiros recrutados de forma ilegal para o serviço militar no Paraguai. Uma dessas fontes foi um coronel que me ajudou com a condição de que ficaria no anonimato. Prometi preservá-lo como fonte e ele começou a revelar coisas absurdas que vinham acontecendo nos quartéis: jovens eram recrutados para o tráfico de drogas dentro dos quartéis, onde também eram abusados sexualmente e mortos por mera diversão de oficiais. Com essas novas informações, eu tinha de dar continuidade à reportagem, mas estava com medo de retornar ao Paraguai. Foi então que uma antiga fonte minha naquele país começou a me ajudar. A senadora Elba Recalde montou um esquema de segurança para que eu pudesse ir a Assunção sem maiores problemas. Fui então com o fotógrafo Silvio Vera. Ficamos três dias na capital paraguaia e fizemos uma série de entrevistas. Antes disso, porém, fiz uma série de contatos por telefone e agendei essas entrevistas. De fato, fomos e voltamos sem problemas. A segunda parte da reportagem foi publicada em abril de 2001, também em O Estado do Paraná. O título desta vez era “Mentiras encobrem crimes nos quartéis”.

Quanto tempo demorou a apuração? Como foi a repercussão?

Ao todo foram quase cinco meses de investigação e, ao final, pudemos mostrar que 109 jovens de 12 a 18 anos haviam sido mortos de forma misteriosa nos quartéis do Paraguai entre 1989 e o início de 2001. Eram mortos com tiro na cabeça, tiro no peito, espancados ou induzidos a tentar fuga dos quartéis para serem abatidos a tiros. Depois do atentado que sofri, a imprensa paraguaia passou a dar maior visibilidade à questão do recrutamento de menores de 18 anos para o serviço militar. Na ocasião, agências internacionais de notícias também noticiaram a agressão. Senti-me incomodado pelo descaso dado às investigações oficiais contra os agressores, que nunca foram identificados, mas é maior o sentimento de satisfação ao ver que esse trabalho ajudou a mudar uma situação que se apresentava injusta.

Há algum próximo projeto de livro-reportagem em andamento ou que faça parte de suas intenções sobre o qual você possa comentar?

Não tenho nenhum projeto sobre isso no momento.

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Diego Mahs
Entrelivros

Estudante de jornalismo e apaixonado por livros.