Como encaramos a transformação digital

O nosso olhar para construir o futuro da mobilidade

Desde que cheguei à Localiza em fevereiro de 2019, tenho me apaixonado cada vez mais por este desafio de construir o futuro da mobilidade. É uma enorme responsabilidade protagonizar esse processo de transformação digital do nosso mercado, mas também é apaixonante e nos brilha os olhos a oportunidade de fazermos história.

A inovação sempre esteve no DNA da companhia, desde a sua fundação há 47 anos. Apostar em um modelo de negócio baseado na experiência e no compartilhamento em uma época em que a prioridade era a posse foi, no mínimo, bastante ousado e inovador. Afinal, o primeiro Fusca que colocamos nas ruas era mais do que só um Fusca: era uma nova solução para a mobilidade. E, desde então, buscamos continuamente trazer soluções inovadoras para facilitar a vida das pessoas.

Ao longo desta trajetória, a empresa passou por todos os paradigmas de gestão de tecnologia imagináveis. E conseguiu acompanhar os avanços muito bem, até um divisor de águas surgir na vida de todos nós e provocar o nosso modus operandi: o smartphone.

Ele chegou e mudou tudo, numa velocidade jamais imaginada. Se os celulares antes eram uma ferramenta para facilitar a comunicação entre as pessoas, agora se tornou um elemento essencial nas nossas vidas. Hoje temos praticamente o mundo todo na palma das nossas mãos. Você consegue pedir comida, fazer compras e até alugar um carro com apenas alguns cliques. Curiosamente, o que menos fazemos hoje em dia é ligações para as pessoas.

E foi neste cenário de isolamento social que ficou provado o que já estava cada vez mais claro: a revolução tecnológica está em velocidade jamais vista e totalmente conectada aos nossos novos hábitos. Se tornou questão de sobrevivência se adaptar a ela. E, assim como sempre fez ao longo de toda a sua história, a Localiza não está só se adaptando à nova realidade do mundo, mas como também está se reestruturando para um futuro cada vez mais transformador, no qual a tecnologia é peça fundamental.

Levando a excelência off para o on

Para nós, o ponto de partida sempre foi o cliente. Ele sempre esteve e sempre estará no centro de nossa estratégia. Quem já conhece a Localiza — ou simplesmente já frequentou uma das nossas lojas ou agências — sabe da nossa paixão por aproximar as pessoas e entregar a melhor experiência.

Sendo esse o core da empresa, o nosso primeiro desafio foi: como trazer esse encanto do mundo offline para o mundo online?

Nisso, começamos criando um forte pipeline de transformação, que consistiu em três pilares principais:

1) Abordagem de trabalho

Para que a experiência do nosso usuário aconteça da melhor maneira possível, é preciso, literalmente, “começar do começo” - com o perdão da redundância.

Já entendíamos que a tecnologia fazia parte do negócio, mas a nossa forma de trabalhar precisava se adaptar a uma nova realidade que estava se transformando de maneira cada vez mais veloz. Existia uma lógica natural de encarar a tecnologia de uma forma um pouco mais passiva, menos proativa e menos integrada às demais áreas de negócio, mesmo gerindo uma infinidade de dados e informações extremamente relevantes à estratégia.

Foi preciso uma verdadeira transformação cultural. Hoje, nossos times são voltados para produtos, e não mais para projetos. Implantamos metodologias ágeis e aproximamos o time de tecnologia das áreas que operam o negócio, para juntos tomarmos as melhores decisões funcionais e técnicas, sempre pautados por dados.

Desde a minha chegada, vejo que a companhia entendeu que tecnologia não é mais apenas uma área de “suporte” e sim tem um papel central na evolução dos negócios. Está claro nesta nova cultura que se tornar uma companhia de tecnologia não é só mais um diferencial competitivo, mas como também passa a ser uma competência obrigatória uma vez que tenha ambições de protagonizar o futuro. Neste sentido, também formalizamos a criação do #LocalizaLabs, o nosso laboratório de tecnologia que passa a ser parte estratégica do negócio, que se posiciona como área transversal e que ganha voz e protagonismo para transformar e construir o futuro da mobilidade.

2) Infraestrutura tecnológica

Para habilitar esse novo modelo ágil, também era necessária uma transformação tecnológica.

Em uma empresa tão tradicional e com tantos anos de mercado, é natural que tenha um sistema legado. Ainda bem: muitas empresas não tiveram a oportunidade de construir um legado. Se construímos é porque o nosso modelo de negócio e visão de cliente prosperou. Mas vivemos uma transformação acelerada que requer maior agilidade de adaptação e atualização à realidade. É natural, neste cenário, que algumas coisas fiquem obsoletas de alguma forma em pouco tempo. Então, temos mais um desafio: criar um processo de inovação que suporte essa transformação para que os nossos times consigam ser impactantes e possam gerar ainda mais valor para o cliente e para o negócio.

Neste contexto, nos propomos a introduzir uma verdadeira mudança de paradigma tecnológico, baseada em tecnologia de ponta, novas arquiteturas e, principalmente, novos padrões de engenharia de software que potencializarão a escalabilidade, confiabilidade e qualidade das nossas operações, mas claro que estamos no início dessa jornada.

Isso é fascinante. Todo mundo que trabalha nessa área sabe que a tecnologia de ponta faz os olhos brilharem. Além de, claro, proporcionar produtividade e melhores resultados.

Em apenas dois anos, já são mais de 300 aplicações novas rodando em nossa infraestrutura, 200 em produção e 100 em processo de desenvolvimento. E ainda há muito por vir.

3) Gente, gestão e competências

Esse novo paradigma de tecnologia demanda novas competências. Por isso, capacitar continuamente e reforçar os nossos times se tornou ainda mais essencial.

São necessidades impostas pela aceleração da transformação digital. Muda a orientação do que queríamos no nosso time de tecnologia: se antes terceirizávamos, agora queremos desenvolver dentro de casa. Queremos ter a musculatura para gerar e escalar novos negócios.

Diante dessas novas exigências, a forma como estamos gerindo nossas equipes também está passando por transformações.

A mudança do modelo operacional com a implantação de uma visão de produto apoiada por uma metodologia ágil e a restruturação dos nossos times no modelo de squads e tribos demandou uma forte mudança das competências internas do nosso time. Uma capacitação que não passa somente pelo técnico, mas também pelos soft skills. É preciso proporcionar uma boa vivência corporativa, com ambiente dinâmico, desafiador, inclusivo e divertido, em que o desenvolvimento é pilar chave. Eu quero que cada um do nosso time tenha prazer em vir trabalhar e fazer história com a gente.

Realizar esse processo em uma empresa desse porte é um desafio e tanto, mas extremamente instigador, pois nos permite protagonizarmos uma transformação cultural que viabilizará a perenidade de um negócio de tanta tradição, desde as iniciativas até mesmo muito simples que adotamos, como o horário flexível e a extinção do dress code, mas que fazem uma grande diferença em nosso dia a dia dentro de uma nova realidade.

Nos últimos dois anos, triplicamos o nosso time e já somos quase 700 profissionais dedicados ao #LocalizaLabs, divididos em times de produto, engenharia, agilidade, infra, arquitetura, data science e operações, imersos dentro de uma nova realidade, com um foco totalmente voltado a transformar o negócio.

É tudo sobre gente!

A tecnologia é feita por e para cada um de nós. Para facilitar nossas vidas, para nos aproximar. Por um time de apaixonados por inovação e que, juntos, estão sempre propondo novas experiências.

O mundo não para de evoluir. Pelo contrário, a velocidade de transformação será cada vez mais intensa daqui pra frente. Para nós, não é só questão de acompanhar esta evolução, queremos protagonizar novas tendências e construir o futuro da mobilidade. Sempre teremos um “novo primeiro Fusca” para colocar na rua; e cada vez mais pessoas para poder aproximar!

Vem construir o futuro da mobilidade com a gente!

#LocalizaLabs