Inteligência emocional para crescimento profissional
“Enquanto a inteligência emocional determina nosso potencial para aprender os fundamentos do autodomínio e afins, nossa competência emocional mostra o quanto desse potencial dominamos de maneira que ele se traduza em capacidades profissionais.” A Teoria revolucionária que redefine o que é ser inteligente, Daniel Goleman, ph.D. em Inteligência Emocional
Crescemos com pessoas e em lugares que colocam nossa inteligência à prova o tempo todo.
Provas, reuniões e jogos estão sempre provocando nossa cabeça a pensar em como resolver problemas.
E o cenário no mundo tecnológico é ainda mais acelerado, frequentemente somos bombardeados com inovações e outras transformações ágeis, gerando alertas e cobranças em nossa mente o tempo todo.
Mas… Já parou para pensar em como você estava se sentindo em todos esses casos? Esse sentimento te ajudou ou te atrapalhou a encontrar uma resposta?
O mundo está acostumado a medir nosso Q.I (Quociente de inteligência), mas em contrapartida pouco se fala sobre nossa inteligência emocional e em como ela influencia no nosso dia a dia.
Afinal, o que é inteligência emocional?
É a capacidade de identificar as suas emoções em determinadas situações e a sua capacidade de lidar com elas.
Exercitar a mente emocional é aprender, constantemente, a ter autoconsciência, tomar decisões, lidar com sentimentos e tensões, ter mais empatia, comunicar-se melhor com o outro, ter responsabilidade pessoal, além de outras atitudes que podem nos ajudar a crescer no ambiente profissional.
Então, a partir do momento que damos espaço as nossas emoções e aprendemos com elas, podemos lidar melhor com as notícias e transformações constantes, principalmente no cenário tecnológico.
Como posso aprender no meu dia a dia?
A dica mais valiosa que aprendi na leitura do livro citado no começo deste artigo é me perguntar como eu me sinto antes de falar ou fazer qualquer coisa.
Para se posicionar em uma reunião a primeira ação a ser feita é: parar e respirar fundo.
Pense em como você está se sentindo sobre o assunto ou problema e como esses sentimentos e emoções influenciam na sua resposta.
Então, se está em desacordo com algum ponto, verifique se sente incômodo ou nervosismo. Dê nome ao que está sentindo.
Em seguida, se coloque na posição de ouvinte. Pensar menos numa resposta, isto é, estar aberto a ouvir mais do que defender seu ponto, é o mais importante nesse momento.
Antes de responder, tente trazer argumentos mais construtivos e propositivos, ao invés de apenas defender seu ponto de vista.
Então, se pergunte: existe pontos positivos no argumento da outra pessoa? Algum ponto que não entendi bem? E se não concordei, por quê? E como acredito que possa ser feito ou resolvido?
Parece muita coisa para fazer num curto espaço de tempo, mas com a prática, essas atitudes vão se tornando naturais.
Nosso cérebro responde mais rápido quanto mais utilizamos um conhecimento.
Se não conseguir, está tudo bem. Você não precisa saber tudo e nada muda de uma hora para outra.
Saiba que pode dizer “Não sei opinar sobre isso agora, mas irei trabalhar para chegar numa resposta em breve”, pois inteligência emocional é ter empatia não só com o outro, mas com você também.
Ao praticar esse tipo de atitude você demonstra responsabilidade, empatia e humildade, o que incentiva outras pessoas a fazerem o mesmo.
Para finalizar…
Evoluir a inteligência emocional nos ajuda a amadurecer soft skills, como habilidades em comunicação e trabalho em equipe.
Amadurece nossa capacidade de manter a estabilidade e constância mesmo num cenário onde um produto tecnológico torna-se obsoleto de um dia para o outro.
Porém, isso só é possível em ambientes que tragam segurança para você e seus colegas. É muito importante conversar e criar um ambiente onde todos possam evoluir juntos.
E essa é a dica mais preciosa que deixo aqui.