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Meus Primeiros 6 Meses Como BA e Meu Primeiro Database Design

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A primeira vez que ouvi sobre Database Design eu imaginava uma coisa muito grande e complexa. Hoje percebo que essa visão não estava completamente errada (rs), mas definitivamente é uma coisa que se aprende muito mais fácil fazendo do que estudando.

Photo by Franki Chamaki

Cheguei aqui na Loft com o desafio de ajudar a construir uma estrutura de dados consistente e gerar insights pro negócio em um ambiente que muda (muito³) rápido. Como o segundo é altamente dependente do primeiro, as minhas habilidades técnicas (SQL, Database Design…) foram desenvolvidas on the job todos os dias, e através de (bons) cursos online como suporte.

Hoje, na marca de 0.5 anos de Loft eu sou responsável por duas áreas dando suporte BA Dev (atuando na construção das tabelas e modelagem dos dados) e Analytics de fato.

Uma das mudanças mais importantes que fiz parte até o momento foi a reestruturação dos dados dessas duas áreas. Contando um pouco do pensamento técnico que usei nesse desafio, foi muito importante ter as bases de Database Design em mente.

Photo by Clay Banks

Começando do início, não é difícil de achar a definição mais básica de Database Design: a maneira com que os dados são organizados e gerenciados. Ok, mas o que isso significa?

Significa que o desenho que define como os diferentes tipos de dados estão "alocados" vai influenciar em como você vai acessá-los e traçar conexões entre eles.

Lembrando que essas conexões devem refletir corretamente os relacionamentos entre os dados e o processo.

Em linhas gerais, quando pensamos em Database Design, a lista a seguir deve estar bem definida antes de colocar a mão na massa:

  • schemas (qual será a melhor organização lógica dos dados?)
  • níveis de normalização (qual nível de dependência e redundância são aceitáveis?)
  • views (quais joins serão feitas com maior frequência?)
  • controle de acesso (todos os usuários deveriam ter o mesmo nível de acesso?)
  • DBMS (OLAP ou OLTP?)

Aqui na Loft, a gente lida com dados de todos os tipos possíveis e desenhar uma estrutura que possibilite a análise de todos eles não é nada simples. No entanto, o segredo de um bom design acaba sendo o mesmo de entregar boas análises: entender bem (muito bem) o processo.

Photo by Kaleidico

Por que conhecer o processo é importante para entregar um bom design de dados?

É relativamente fácil extrair informações de uma tabela direto do storage, mas será que essa é a melhor forma?

Os processos da empresa estão refletidos nessa estrutura? Quanto mais distante o design estiver do processo, mais difícil vai ser derivar insights relevantes pro negócio. Além disso, a usabilidade pra outros usuários fazerem análises vai crescer muito mais. Não é todo mundo na empresa que tem o tempo e a expertise de codar query pra toda análise.

Como BA aqui na Loft, tenho o privilégio de trabalhar com pessoas incríveis e uma maneira de aproveitar isso foi fazer pair-coding. Como contei, o desafio de entregar um bom design não foi fácil, e o que garantiu que ele fosse um sucesso foi trabalhar com uma colega de equipe nisso. Dividimos o trabalho em etapas, e olhando o trabalho uma da outra vimos pontos de melhoria e sugestões de uma maneira mais rápida e diversa.

Isso envolve o próximo ponto de sucesso desse projeto: diversidade. Claro que não existia TANTA diversidade assim pois somos apenas duas, mas mesmo em um nível tão pequeno, isso foi um elemento chave. Eu conhecia bem o processo e o skill técnico dela era bem aguçado. Com essa combinação pudemos dar inputs diferentes e trazer pontos de vista complementares pro processo de design. Um exemplo de diversidade trazendo resultado na veia!

E por fim, uma nova maneira de ver as coisas

Olhar para as queries ao fim desse projeto me trouxe duas reflexões:
(1) as áreas que eu atendo poderão acessar informações de forma mais fácil e que reflete o processo de uma maneira mais consistente e assertiva, e
(2) meu skill set técnico evoluiu muito mais e muito mais rápido. Meu clientes ganharam um produto melhor e eu ganhei experiência técnica pra novos desafios :)

Meu background não é tech, mas o que foi chave pra eu entrar nessa foi o pensamento analítico. Pra ter isso você não precisa ter feito engenharia, matemática ou física, exclusivamente. Eu fiz administração e mestrado em economia e hoje evoluo aqui na Loft como qualquer outro Lofter de um background mais técnico. Resumindo, se resolver problemas te atrai e você não consegue dormir enquanto não descobre a resposta pra um problema, você pode gostar de ser uma BA aqui na Loft!

Referência e dica técnica:

https://learn.datacamp.com/courses/database-design

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Patricia Nascimento
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Written by Patricia Nascimento

Dream maker, space traveler, tough audience

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