Vamos hackear o amor?

Marcelle Xavier
Love Hacking
Published in
2 min readFeb 16, 2016

Alguma coisa diferente está acontecendo. Está nas conversas de bar, nas atualizações das redes sociais, nas ruas da cidade, e me arrisco a dizer que até mesmo no ar que respiramos. Alguma coisa diferente está acontecendo, mas a maioria de nós ainda não identificou que mudança é essa e como ela realmente impacta nossas vidas.

Pesquisadores e futuristas famosos já tem dedicado grande parte das suas vidas para entender essa tal dessa mudança. Frei Betto afirmou categoricamente “não estamos vivendo uma época de mudanças, estamos vivendo uma mudança de época”. E nós do Love Hacking concordamos. Nos últimos meses entendemos e estudamos o quanto essa mudança de época afeta a educação, o trabalho, os negócios, a moda, a alimentação, a espiritualidade e todos os aspectos das nossas vidas. E mais, queremos ser parte ativa dessa mudança!

Em meio a tantos estudos ficou uma pergunta: mas e as relações humanas? Uma mudança tão grande poderia alterar a forma como nos relacionamos uns com os outros? Poderia afetar o amor? A gente acredita que sim, mas não temos ideia do que isso significa em termos práticos. Foi aí que nasceu o Love Hacking, como um comichão no ouvido, um incômodo que nos dizia que precisamos quebrar os muros mentais que nasceram em séculos passados e limitam nossas relações até hoje. Foi aí que resolvemos hackear o amor.

Já avisamos, não temos receita de bolo, e poderíamos dizer que nosso trabalho será o de desaprender conceitos e não talvez sim criar novos. Topa hackear o amor com a gente?

Colocaram o amor dentro de uma caixinha, e fizeram a gente acreditar na Síndrome da Arca de Noé. Só é salvo quem tem um par, quem não tem morre afogado. E fizeram a gente acreditar em cara metade, príncipe encantado, felizes para sempre, pessoas perfeitas, com valores imperfeitos.

É tempo de tirar o amor da caixa. O casamento, os filhos, a traição. É tempo de pensar no amor de verdade, é tempo de fazer revolução. É tempo de ser o primeiro a ligar, o primeiro a pedir desculpas, o primeiro a desculpar, o primeiro a amar e o último a desistir.

É tempo de sentir compaixão, de amar com paixão. De ser de um homem só, ou dois se precisar. É tempo de questionar. É tempo de viver com o coração e fazer do amor revolução.

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Marcelle Xavier
Love Hacking

"Use your art to fight" Desenho experiências que permitem que pessoas e relacionamentos se desenvolvam. Facilitadora | Experience Designer| Love activist