Quando a ansiedade chega a nos corroer por dentro
E os nossos pensamentos se voltam para o futuro. Mas e o presente…fica como?
Você já se angustiou grandemente diante de uma resposta que desejava obter o mais rápido possível, contudo, isso não estava sob seu controle?
Diante disso, você sabia que precisava ser firme e paciente — racionalmente você sabia — mas isso não foi o suficiente pra lhe acalmar o coração e serenar as suas aflições internas. Já se sentiu assim?
É. Estou descrevendo exatamente como me senti muitas vezes ao longo desta semana (ok, em vários momentos da vida também). Estou atualmente aguardando uma informação que desejo muito receber e que vai definir as novas etapas que estou pra iniciar em minha vida: a data da minha colação de grau e o início da “vida adulta real oficial” (quem? Eu? Haha! Seria possível?).
Detalhes complexos a parte, esse momento de conclusão do curso superior já é, por si só, bastante ansiogênico e emocionante. E ainda por cima fazer isso com estilo durante uma exuberante Pandemia Apocalíptica do COVID-19… aí que os desafios ficam ainda mais inéditos, pois muitas adaptações são necessárias.
E pergunto a você:
Como você normalmente lida com turbilhões de emoções como esses? Você é do tipo mais ansioso(a) ou mais paciente?
Bem, você possivelmente notou que eu tenho um tônus considerável de ansiedade. Ok. Confesso.
A réu se autodeclara: culpada!
Uma vez assumido este crime, tenho procurado formas de domar essas tendências ansiosas já há algum tempo. Tenho obtido algum progresso aos poucos. Grão em grão. Palmo a palmo.
Dentre várias estratégias aprendidas até aqui, compartilharei contigo um pouco sobre algumas delas.
Mas claro, cada um poderá encontrar o seu próprio jeitinho, de acordo com seu perfil, seus valores e suas preferências.
Há 3 tipos de práticas que certamente têm sido fundamentais para que eu consiga restabelecer o equilíbrio durante o auge das tempestades emocionais. São elas:
- A oração e a meditação. Acalmar a mente, silenciar os ruídos externos, e conversar com Deus, com sinceridade, com entrega, e se deixar levar pela sabedoria da Vida. A partir disso, procuro trazer minha mente para o momento presente, para o aqui e agora.
- As leituras edificantes e a atividade física. Esses hábitos me ajudam a tirar o foco da dor, do problema, da angústia. Ao mesmo tempo em que proporciono adequada nutrição para o corpo e para a mente.
- Conversar com amigos, dividir as dores. Ah! Não sei você mas, para mim, falar sempre ajuda a organizar as ideias e os sentimentos!
Procuro também lembrar a mim mesma (este é um mantra pessoal baseado em minhas próprias crenças):
Não é que “vai ficar tudo bem”, na verdade, tudo já está simplesmente em seu lugar, da forma como deveria ser, de acordo com o merecimento de cada um.
E feito tudo isso, eu melhoro? Declaro com franqueza que sim, por algum tempo me sinto muito mais leve. Porém, como ainda estou progredindo aos poucos, vez por outra deslizo novamente e toda a angústia retorna com força total em meu coração.
Não é fácil. Mas acredito que isso também faz parte do processo. Do meu tempo. E do tempo de cada um.
Procuro libertar-me da necessidade quase obsessiva de ter controle sobre todos os eventos que acontecem ao meu redor. Não, não podemos ter domínio sobre tudo que acontece em nossa vida.
Ah! Nossa! E sinceramente, só de escrever sobre essas dores e dividi-las com você por aqui, parece que tudo já ficou mais suave em meu peito. Obrigada querido(a) leitor(a) amigo(a) por me possibilitar esse momento virtual de partilha.
Não poderia deixar de finalizar com um convite a reflexão:
Em momentos de angústia e ansiedade, o que você pode fazer para restabelecer seu equilíbrio interno?
Bem, isso são apenas algumas reflexões baseadas em minhas vivências. E você? O que pensa sobre?
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