Como compartilhamos conhecimento aqui no luizalabs
Uma das primeiras coisas que aprendi quando entrei no luizalabs é a importância dada ao compartilhamento de conhecimento e aprendizagem por aqui. Isso é uma das bases da nossa cultura. Então, decidi compartilhar um pouco mais sobre como tenho aprendido a aprender.
Em um mundo onde o conhecimento torna-se desatualizado periodicamente, a capacidade mais importante para uma carreira de sucesso é simplesmente: a aprendizagem!
O Yoris Linhares e o Alexandre Magno, traduziram muito bem no livro Learning 3.0 o que a gente compactua e fomenta por aqui. Quando falamos em aprendizagem em uma empresa de TI, a primeira coisa que vem a cabeça são as linguagens de programação e como um programador mais experiente pode ajudar os mais novatos, certo?! Mas não é só isso. Todos podem auxiliar no aprendizado de todos — tech ou não tech.
Por iniciarmos como um laboratório de inovação (ou labs pros íntimos) reconhecemos logo cedo que compartilhar conhecimento é combustível para inovação e produtividade. Hoje existem várias vertentes de estudos que mostram que o aprendizado e ensino compartilhados são altamente eficazes.
O produto da aprendizagem deixa de ser determinado por especialistas, e passa a emergir a partir dos desafios encontrados no seu ‘mundo real’. O processo da aprendizagem é inclusivo, promovendo o confronto de múltiplas perspectivas. É a raiz da aprendizagem emergente. É onde para aprender você deve compartilhar. Happy Melly
Dentro desta cultura de compartilhar o aprendizado, o labs criou, organicamente, alguns rituais — que são mutáveis na sua estrutura mas quase nunca em seus ideais.
#BEV
Do acrônimo de "boolean é varchar", uma das muitas icônicas histórias do nosso labs, esse é um dos nossos principais rituais. Quinzenalmente são realizadas duas apresentações: uma técnica e uma não-técnica, sendo menos de meia hora para cada uma e um tempo para perguntas. A primeira palestra geralmente é mais voltada pra dev sim, mas já tivemos palestras focadas para P.O., agile coach e cliente. A não-técnica só tem uma regra: é que não existe regra. Pode ser sobre o tereré, bicicleta, cerveja artesanal ou sobre Roraima. É basicamente sobre o que você quiser e se dispor a compartilhar.
Temos também alguns BEVs especiais com palestrantes externos que se dispõem a compartilhar com nosso time sobre algum aprendizado que enfrentaram. Aliás, fica aqui também o convite pra você compartilhar com a gente.
#Sync
Intercaladamente com o BEV, o sync tem como objetivo "syncar" o labs, como a gente fala por aqui. Esse ritual é usado pra alinhar o trabalho de grandes eventos, para discutir sobre o labs e coisas que estavam incomodando, informar grandes mudanças, já foi feito como um open space e várias pessoas levaram seus temas para a mesa. Enfim, é o labs falando sobre o labs.
#LabsSchool
Essa é nossa escola corporativa em que os próprios colaboradores treinam os times internos. Aqui é onde alguns conhecedores mais profundos de algum tema ministram mini-cursos com o objetivo de disseminar conhecimento e ajudar na evolução de colegas de time e da empresa. Não existe uma grade pré-estabelecida, a cada novo interessado em ensinar algo, é criada a estrutura e os cursos são realizados (em todos polos da empresa presencialmente).
#Guildas
Uma guilda é um grupo de profissionais, que pode ser de times diferentes, e que se une para trocar experiências, aprendizados, e melhores práticas sobre temas de interesse comum. As guildas não são tão antigas, mas vem ganhando mais força e várias vem surgindo com os temas mais diversos: data driven, acessibilidade e clean code, por exemplo.
#Hub
Essa é uma ferramenta interna em que temos todos (alguns ainda não) sistemas da empresa e uma pequena descrição do escopo e time. É como uma wiki interna dos nossos produtos. E a cada release, os times podem compartilhar o que esta sendo atualizado.
#Parça
Esse é seu primeiro contato aqui dentro. É a pessoa que vai te ajudar com as primeiras lições, aprendizados e passos na empresa. Desde ajuda com coisas mais corriqueiras como crachá, companhia de almoço e apresentação dos times e contextos, até os primeiros commits, apresentação do escopo do time e pair programming. Além de contar um pouco da história da Magazine Luiza e luizalabs.
#Pair Programming
Mais do que uma prática utilizada para aumentar a qualidade do que desenvolvemos, em alguns times o pair programming como um processo de aprendizado compartilhado entre desenvolvedores.
#Happy Hour mensal
Sim, porque acreditamos que qualquer interação entre o time do LuizaLabs fomenta a discussão e troca de experiências — ainda que não necessariamente ligadas ao trabalho.
O melhor é ver que não só o conhecimento é valorizado, mas também a aprendizagem e a autonomia para sugerir e inovar. Cada integrante do luizalabs tem a missão e o empoderamento necessário de manter e adaptar essa cultura, afinal todos fazem parte dela.