Duolingo music, a era dos mobile games, robôs de delivery em LA e a ciência por trás dos motivos para comer tanto em cinemas. Tudo isso e muito mais, vem ler!

Pesquisa & Desenvolvimento
luizalabs
Published in
7 min readAug 10, 2023

Oi, oi galera! Começou agosto e a gente, como sempre, já ficou de olho em tudo o que aconteceu no mundo da tecnologia e da inovação para trazer por aqui e estamos recheados de coisas interessantes. E a pergunta de início dessa Newsletter é, afinal, qual a inspiração para a estruturação dos feeds das redes sociais como a gente conhece hoje? A resposta está em um artigo muito interessante do blog UX Design e veio de soluções que apareceram bem antes do lançamento do Facebook em 2006. E segue o fio que tem muito mais coisas aqui, como uma startup que passou a imprimir cápsulas em 3D para o tratamento da pele ou outra que pretende erradicar o uso de plástico nos sapatos. Começando pelos Top Trends, vem ler sobre a possível nova aposta do Duolingo, o mercado em expansão dos games em smartphones e o desafio de usar robôs para entregas em Los Angeles.

Boa leitura :)

Top Trends

Duolingo vai ensinar música? — Techcrunch

Será que o ensino de música é a nova aposta do Duolingo? A hipótese foi levantada pelo desenvolvedor iOS e engenheiro reverso Steve Moser, que encontrou imagens e códigos escondidos dentro dos aplicativos móveis da edutech, que incluíam prints de teclas de piano e uma bateria, além da marca “Duolingo Music” e várias linhas de código referenciando sessões musicais. O Duoliongo, no entanto, não confirma a informação.

Se as suspeitas forem confirmadas, esta não seria a primeira expansão do Duolingo, para além do aprendizado de idiomas, já que em outubro do ano passado, a empresa apresentou ao mercado o Duolingo Math, dedicado ao ensino de matemática. Do lado de cá, a gente fica bastante curioso para saber quais as estratégias da empresa para o ensino gamificado de música. Se as coisas seguirem como parecem terem sido projetadas, a perspectiva é que o app ensine piano, bateria e leitura de partituras.

Mobile Games vão gerar US$ 93 bi neste ano — Mobile Time

Os jogos via celulares não param de crescer e a expectativa para este ano é que o segmento seja responsável pela principal fatia de receita no mercado de games no mundo, chegando a 49%. As projeções são do estudo da Newzoo, Global Games Market Report, divulgado nesta semana, que afirma que os jogos em smartphones e tablets vão gerar cerca de US$ 93 bilhões em receita, fatia de um mercado total de US$ 188 bilhões neste ano. Na comparação com 2022, o crescimento é modesto, de apenas 0,8%.

Em quantidade de jogadores, os smartphones contribuirão com 2,86 bilhões de pessoas de um total de 3,38 bilhões de jogadores. O relatório aponta ainda que, do lado dos desenvolvedores, eles continuam enfrentando desafios relacionados às últimas regras de privacidade de Apple e Google. De acordo com os especialistas que assinam o estudo da Newzoo, os desenvolvedores deste segmento e os profissionais de marketing foram forçados a alterar suas estratégias, interrompendo a tendência de escalabilidade do segmento.

Vandalismo nos robôs de comida em Los Angeles — The Byte

Enfim, eles chegaram! Em Los Angeles já é comum encontrar robôs de entrega de comida, desde que a startup Serve Robotics começou a testar o equipamento para delivery no ano passado, mas o que vem sendo noticiado em diversos perfis no Tik Tok são a frequente onda de pessoas vandalizando os bots, com chutes, derrubando os equipamentos, subindo em cima ou, ainda, abrindo para roubar a comida.

Dentre as imagens do vandalismo, há um vídeo do Film the Robots em que um homem alcança o robô, pega a comida dentro enquanto uma sirene é disparada. Outro vídeo mostra um homem derrubando um robô na calçada e um terceiro apresenta uma mulher seminua sentada em cima de um equipamento, que também emite uma sirene de alerta.

A startup não relatou exatamente a quantidade de equipamentos que foram danificados durante as ações de vandalismo, mas garantiu que os incidentes não têm impactado a operação, uma vez que há uma taxa de conclusão de 99,9% dos pedidos realizados e atendem a 200 restaurantes atualmente. A expectativa da empresa é de expandir sua frota em Los Angeles e em outras localidades, como Dallas, San Jose e Vancouver, no Canadá.

Novos Negócios

O fim dos plásticos em sapatos — Springwise

A startup suíça Kuori está fabricando materiais biodegradáveis ​​e elásticos para substituir o plástico nos sapatos. Isso porque as solas são à base de plástico de petróleo, o que contribui para a concentração do microplástico na natureza, por meio do uso diário dos sapatos, uma vez que a cada uso, conforme as pessoas caminham e correm, pequenos pedaços de plástico são soltos de seus sapatos e absorvidos pelo solo, ar e água ao redor.

A startup Kuori está criando materiais elásticos de base biológica feitos a partir de resíduos de alimentos, como cascas de banana e cascas de nozes — e a primeira aplicação são solas de calçados. Este bioplástico é compostável industrialmente em 90 dias. A transformação das sobras da produção elimina a necessidade de processar resíduos biológicos e, ao mesmo tempo, reduz a quantidade de microplásticos liberados no meio ambiente. Embora as solas dos sapatos sejam a primeira aplicação da tecnologia Kuori, mais produtos de outros resíduos já estão em desenvolvimento.

A startup levantou € 2,3 milhões no início deste ano, com o intuito de expandir seu alcance no mercado B2B e fortalecer suas cadeias de suprimentos. A equipe de Kuori também está buscando ativamente parceiros para novos projetos-piloto, o que permitiria a introdução de novos materiais e produtos.

Suplemento para a pele impresso em 3D — Springwise

A empresa britânica Nourished, que cria vitaminas mastigáveis ​ impressas em 3D personalizadas, feitas em colaboração com a Colgate, está investindo de olho em um novo mercado. Juntamente com a indústria de nutricosméticos, a empresa lançou no início deste ano, as vitaminas SkinStacks, desenvolvidas em parceria com a marca de skincare Neutrogena, que analisa as necessidades da pele do rosto para desenvolver produtos específicos para cada público.

Usando um smartphone, os clientes digitalizam seu rosto e as imagens são analisadas pelo software Skin360 da Neutrogena, que avalia mais de 2.000 atributos exclusivos da pele. Os usuários são solicitados a considerar quais resultados gostariam de ter, como pele mais radiante ou menos linhas de expressão, para que então uma combinação recomendada de nutrientes seja fornecida na cápsula impressa em 3D.

A empresa afirma que outra de suas vantagens, é a mitigação do desperdício, uma vez que, como as vitaminas são feitas sob encomenda, evita o desperdício de superprodução que pode deixar o excesso de produtos expirar nas prateleiras das lojas.

A origem dos feeds como conhecemos hoje — UX Design

Já parou para pensar como o feed das redes sociais que consumimos hoje foi concebido? Lembra do “feeds RSS” que reunia uma série de notícias a partir das fontes previamente estabelecidas pelos usuários? Pois bem, foi essa a principal inspiração para o “feed de notícias” personalizado do Facebook em 2006, que foi altamente aprovado pelos usuários na época.

Na década e meia seguinte, quase todos os serviços de mídia social fizeram do feed um recurso central. Hoje, quase todos eles são alimentados por algoritmos, sendo o tempo de publicação um ingrediente central, mas não o único, para determinar o que será demonstrado primeiro. O feed de notícias e o mini-feed do Facebook, inicialmente, eram mais com as listas de notificação de hoje, já o feed de notícias do Twitter estabeleceu um padrão de design desde a sua concepção, envolvendo o conteúdo com uma imagem de perfil, um nome de usuário e um carimbo de data/hora.

A ciência por trás do porque comemos tanto no cinema — Time

Uma professora associada de marketing da Murray State University associou o fato de comermos muito no cinema com a baixa luminosidade das salas de projeção. A pesquisa de Sarah Lefebvre afirma que há boas razões para que os restaurantes de luxo usem quase uniformemente iluminação mais baixa, e faz sentido que essa escuridão, replicada nas salas de cinema, leve os espectadores a comer mais.

Segundo a pesquisa, a luz fraca não apenas nos encoraja a comer mais, mas também afeta o que escolhemos comer. Descobriu-se que a pouca luz nos restaurantes faz com que as pessoas busquem opções menos saudáveis, como substituir uma salada por batatas fritas ou ficar para a sobremesa. No cinema, onde também estamos distraídos com a história que se desenrola à nossa frente, a falta de atenção é ainda mais acentuada, o que pode ajudar a explicar o consumo de uma quantidade significativa de pipoca.

Caso você tenha perdido…

Em um bate papo cheio de dicas e novidades sobre inovação, carreira e tecnologia, o pessoal do Luizalabs — a área de inovação e tecnologia do Magalu — conversa semanalmente com diferentes convidados pra trazer um pouco de conhecimento e informação para você!

Um beijo e até a próxima :)

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