P&D Labs Innovation Digest #68 IA da Lu para todos na webstore, recompensa da Microsoft para quem achar bugs, Google à la Duolingo e muito mais
Oi galera, chegou a sexta-feira e com ela a nossa curadoria especial da Newsletter Innovation Digest. Desta vez, contamos com o apoio do Bard, o assistente baseado em IA generativa desenvolvido pelo Google e concorrente do ChatGPT, para nos ajudar na empreitada de resumir os artigos. Confesso que a ferramenta da OpenAI respondeu melhor ao nosso prompt de resumo nas edições anteriores, mas a ferramenta do Google é mais assertiva e criativa para a criação de títulos. O saldo segue sendo a tecnologia em favor de tarefas corriqueiras.
Então, não perde tempo e começa a ler aqui pelo nosso Top Trends ;)
Top Trends
Chat da Lu com IA para usuários da webstore na categoria celulares
Na semana passada, a gente contou na edição 67 da Innovation Digest que o nosso VP de Tecnologia, Andre Fatala, havia sido o principal palestrante no Google Cloud Summit São Paulo, apresentando o projeto que usa inteligência artificial para recomendação de produtos, já disponível no portal Magalu. O serviço foi lançado na semana anterior na categoria de celulares e estava disponível apenas para algumas pessoas que acessassem a categoria de celulares no ecommerce via desktop.
A novidade agora é que qualquer pessoa que acessar o site Magalu poderá viver a experiência e conversar com a Lu, que, a partir das suas respostas sobre necessidade de uso de um aparelho, vai ajudar na melhor recomendação de celular, considerando sempre a real necessidade do usuário. Vai lá, testa o serviço e depois conta aqui pra gente como foi a sua experiência ;)
Microsoft oferece US$ 15.000 para caçadores de bugs do Bing AI — MSN
E seguindo no papo de IA, vamos com a novidade da Microsoft, que lançou um novo programa de recompensa para caçadores de bugs do Bing AI. O programa oferece recompensas de até US$ 15.000 para pesquisadores de segurança que encontrarem vulnerabilidades nos produtos de IA do Bing, incluindo avisos de “jailbreak”, que podem fazer o Bing produzir respostas preconceituosas ou problemáticas.
O programa segue as aparentes dificuldades da Microsoft em lidar com as peculiaridades do Bing AI. Após o lançamento da IA apenas para convidados, em fevereiro de 2023, o Bing AI começou a produzir respostas malucas, como inventar uma lista de alvos, alegando que estava espionando usuários através de suas webcams e ameaçando humanos.
Google à la Duolingo com ferramenta de conversação em inglês — TC
O Google lançou um novo recurso de prática de conversação em inglês para dispositivos Android. A nova experiência apresenta avisos aos usuários do Search e pede que eles digam as respostas usando uma palavra do vocabulário fornecida. Durante cada sessão prática, que dura de 3 a 5 minutos, o Search fornece feedback personalizado. O serviço, no entanto, está disponível inicialmente em apenas seis países: Argentina, Colômbia, Índia, Indonésia, México e Venezuela.
O Google afirma que o recurso foi desenvolvido com a ajuda de linguistas, professores e especialistas pedagógicos e é uma ferramenta valiosa para alunos de inglês que desejam praticar sua conversação. Ele fornece feedback personalizado e exemplos de respostas para ajudar os alunos a melhorar suas habilidades de gramática e vocabulário também.
Novos Negócios
IA pode ajudar a combater incêndios florestais — Springwise
A startup Rain desenvolveu uma tecnologia de inteligência artificial que pode ser integrada a aeronaves autônomas para combater incêndios florestais. A tecnologia usa câmeras infravermelhas e de espectro visual, navegação inercial, GPS e outros sensores para detectar e rastrear incêndios, e então usa equipamento automatizado de implantação de supressores para extingui-los rapidamente.
A Rain planeja colaborar com a Sikorsky, uma empresa da Lockheed Martin, para demonstrar como um helicóptero BLACK HAWK não tripulado com o Sistema de Autonomia de Missão Wildfire da Rain poderia responder rapidamente para suprimir incêndios florestais incipientes. A tecnologia da Rain tem o potencial de ajudar a reduzir o impacto dos incêndios florestais, que estão se tornando cada vez mais comuns e destrutivos.
Amazon mais firme na briga pelo setor de saúde — Medical Futurist
A Amazon está se expandindo rapidamente no setor de saúde, com aquisições como a One Medical, uma rede de clínicas de cuidados primários, o lançamento da Amazon Clinic, um serviço de telessaúde, além do trabalho com a Whole Foods para oferecer opções alimentares mais saudáveis. As ambições da Amazon no setor de saúde são consideráveis, mas a empresa enfrenta uma série de desafios, em especial as preocupações de privacidade e ética, uma vez que a empresa acumula grandes quantidades de dados de saúde.
Além disso, a Amazon enfrenta a concorrência de grandes players do setor de saúde, como UnitedHealth Group, CVS Health e Walgreens Boots Alliance. A seu favor, a empresa aposta na sua incursão na IA generativa para documentação clínica e a integração da Alexa no atendimento a idosos, com foco em aproveitar a tecnologia para revolucionar as experiências de saúde, mantendo ao mesmo tempo uma abordagem centrada no consumidor.
Para oxigenar a cabeça
Cringecore, a comédia que nos faz sentir vergonha alheia — The New Yorker
Já ouviu falar do termo cringecore? A expressão nada mais é do que uma sensação de vergonha alheia e no podcast inaugural da Revista The New Yorker, os redatores Vinson Cunningham, Naomi Fry e Alexandra Schwartz discutem a tendência emergente no mundo da televisão, um novo gênero de comédia que explora o lado desconfortável da realidade.
Programas como “Nathan for You” e “The Rehearsal”, de Nathan Fielder, e “How To with John Wilson”, criam situações embaraçosas e constrangedoras para seus protagonistas e espectadores. A edição discute que uma teoria para o sucesso do cringecore é que ele reflete o ceticismo em relação à realidade que existe em nossa cultura. Em uma época em que muitas das nossas experiências são mediadas por algoritmos, é difícil saber o que é real e o que não é. O cringecore explora essa incerteza, criando situações que nos fazem questionar o que estamos vendo.
O cringecore também pode ser visto como uma forma de escapismo. Em um mundo que está cada vez mais caótico, o cringecore nos oferece uma maneira segura de experimentar o desconforto. Ao nos rirmos das situações constrangedoras dos outros, podemos nos distanciar de nossos próprios problemas.
As possibilidades dos biomateriais não tradicionais — Design Week
O uso de biomateriais inovadores está se tornando cada vez mais relevante no mundo da pesquisa e do design, porém, obstáculos significativos estão atrasando sua ampla adoção. A CEO da Shellworks, Insiya Jafferjee, e a designer de materiais do Atelier Luma, Henna Burney, enfatizam a infraestrutura como uma das principais barreiras a serem superadas. Elas argumentam que uma abordagem interdisciplinar é essencial para levar esses novos materiais do estágio conceitual à realidade, abrindo caminho para uma produção mais sustentável.
Em um projeto na cidade de Arles, no sul da França, Henna Burney desenvolveu biomateriais a partir de recursos como madeira, metal, sal e algas. O processo envolve a utilização de pântanos salgados artificiais com 100 anos de idade, alimentados com água do Mar Mediterrâneo altamente salina. Esses pântanos produzem uma quantidade significativa de sal anualmente, e o Atelier Luma explorou o processo de cristalização desse sal para criar materiais, incluindo painéis semelhantes a vidro e até maçanetas antibacterianas feitas de sal, evidenciando a versatilidade desses biomateriais inovadores e seus benefícios para o design e a sustentabilidade.
Caso você tenha perdido…
Em um bate-papo cheio de dicas e novidades sobre inovação, carreira e tecnologia, o pessoal do Luizalabs — a área de inovação e tecnologia do Magalu — conversa semanalmente com diferentes convidados pra trazer um pouco de conhecimento e informação para você!
Nesta semana ficamos por aqui, espero que tenham gostado e até a próxima ;)
