Por Ana Júlia Morais
31 de julho. 15 horas. Seis mulheres no monumento em homenagem aos pioneiros de Campina Grande. O intuito? Evidenciar que a Rainha da Borborema é Preta!
Mulheres de personalidade, em suas diferentes fases da vida, mostrando para o tropeiro, o indígena e a catadora de algodão que seus ancestrais também fazem parte da construção da história.
Unidas pelo convite do grupo de Percussão Maracagrande, estas seis mulheres protagonizam um manifesto em forma de ensaio fotográfico, evidenciando a força das culturas africana e indígena em Campina.
Jô Oliveira
Filha de Dona Basta. Mestranda de Serviço Social. Em 2020, disputou o cargo de vereadora, e conquistou a vitória, com isso entrou para a história como a primeira mulher negra a ser eleita vereadora de Campina Grande.
Carol Brito
Natural da Rainha da Borborema. Graduanda de Arte e Mídia ela é ativista, produtora cultural, empreendedora, criativa, dançante, diretora e idealizadora do Projeto Enegrecida e líder apoiadora no Programa Marielle Franco.
Jéssica Preta
Conselheira da cultura Afro brasileira, educadora social, coordenadora do projeto Batalha do Pedregal e slam das pretas, poetisa marginal. “A gente junto vira agência”.
Andreza Eduarda
30 anos, natural de Campina grande, brincante da cultura nordestina, participou da Quadrilha Moleka 100 vergonha, do grupo de dança caétes, tocando no sambada lunar e integrante do Maracagrande.
Nita Keoma Lustosa de Sousa
Historiadora campinense, professora socioeducadora, dançarina de Tribal Fusion e integrante do grupo de percussão Maracagrande.
Bianca Fernandes
Estudante de medicina, batuqueira do Maracagrande, artesã, fundadora da Liga Interdisciplinar de Cannabis terapêutica, amante da ciência e do que os olhos não podem ver.
Fotos: Ana Júlia Morais e Rostand Melo
Texto e pós-produção das imagens: Ana Júlia Morais
Produção: Cecília Amorim (Maracagrande)
Acessórios: Enegrecida
Redes Sociais: Roberto de Sousa
Supervisão Editorial: Rostand Melo