Tipografia — Um guia completo sobre o que é e como utilizar em seus projetos.

Introdução

Tipografia é um estudo que cria e organiza tipos, ou seja, caracteres alfabéticos, numéricos e outros símbolos, para produzir um texto legível e esteticamente agradável. A tipografia envolve o design e a seleção de fontes, o espaçamento entre letras e linhas, a formatação do texto e a disposição geral dos elementos em uma página ou em qualquer outro meio de comunicação visual.

A tipografia desempenha um papel fundamental no design gráfico, na publicidade, na editoração eletrônica, na web e em muitas outras áreas relacionadas à comunicação visual. Ela pode influenciar a percepção e a compreensão de um texto, transmitindo emoções, estilos e intenções por meio da escolha de tipos, tamanhos, cores e layout.

Nesse artigo, vamos falar sobre a história da tipografia, termos utilizados, classificação tipográfica, construção textual e recomendações de uso.

História

A história da tipografia remonta aos primórdios da comunicação escrita. Mas antes da escrita ser criada, os povos pré-históricos desenvolviam outras técnicas de registro de suas atividades cotidianas, como a pintura rupestre, comumente feita na parede das cavernas em que habitavam.

Arte rupestre em parede de caverna no Vale de Vezere, na França.
Arte rupestre em parede de caverna no Vale de Vezere, na França. Fonte: Brasil Escola.

Após esse período, várias culturas desenvolveram sistemas de escrita e métodos de reprodução de textos. Exemplos incluem os hieróglifos egípcios, a escrita cuneiforme na Mesopotâmia e os caracteres chineses.

Hieróglifos em parede de templo egípcio.
Hieróglifos em parede de templo egípcio. Fonte: InfoEscola.

Antes da invenção da imprensa, os manuscritos eram copiados à mão por escribas, servos geralmente de nobres de realezas. Durante a Idade Média, os monges copistas eram responsáveis pela produção de livros em mosteiros, usando caligrafia e iluminuras para decorar manuscritos.

Uma letra “P” capitular iluminada na Bíblia de Malmesbury, um livro manuscrito medieval. Fonte: Wikipedia.

Os chineses foram os primeiros a inventar um sistema tipográfico, sendo o seu inventor Pi Shêng, em meados de 1040 d.C. Os tipos eram feitos em argila, madeira e/ou bronze, e eram dispostos numa tábua chamada huóban (tábua viva). Mas em meados do século XV, Johannes Gutenberg se tornou um grande inventor ao desenvolver a prensa móvel e introduzir o tipo móvel de metal, permitindo a produção em massa de livros. A Bíblia de Gutenberg, impressa por volta de 1455, é um dos primeiros exemplos conhecidos de impressão em massa.

Prensa de tipos móveis de 1811, em exposição em Munique, Alemanha.
Prensa de tipos móveis de 1811, em exposição em Munique, Alemanha. Fonte: Wikipedia

Durante o Renascimento, houve um ressurgimento do interesse pela cultura clássica e uma maior ênfase na clareza e legibilidade dos textos. Tipógrafos renomados, como Aldo Manúncio (1449–1515), desenvolveram fontes baseadas na caligrafia humanista, ou seja, que imita a forma como nossas mãos escrevem. Logo após, a Revolução Industrial trouxe avanços na fabricação de tipos móveis e na produção de impressão. Novas tecnologias, como a linotipo e a monotipo, foram introduzidas para aumentar a eficiência na composição de texto, tornando as impressões mais acessíveis economicamente.

O século XX testemunhou uma grande diversidade de estilos tipográficos. Desde o modernismo com a Bauhaus e o movimento suíço até a era digital, com o advento dos computadores e softwares de design gráfico, a tipografia passou por várias transformações e experimentações, popularizando as escritas geométricas e sem serifa. A Bauhaus produzia seus produtos sob o desejo de que, não só as impressões, como todos os produtos criados industrialmente, fossem funcionais e acessíveis a todas as pessoas.

Tipo “universal” apresentado pelo designer Herbert Bayer em 1925 com o nome ‘sturm blond’
Tipo “universal” apresentado pelo designer Herbert Bayer em 1925 com o nome ‘sturm blond’ (Fonte: https://revistacult.uol.com.br/home/sturm-blond-e-bauhaus/)

No fim do século XX, com a popularização da internet e a digitalização de mídias, a tipografia assumiu um papel ainda mais importante no design de interfaces e comunicação online. Novas fontes digitais foram desenvolvidas, e os designers passaram a ter mais opções e flexibilidade em suas criações. Atualmente, a tipografia continua a evoluir, com designers explorando novas formas de expressão e adaptação às demandas de um mundo cada vez mais digital e visualmente orientado.

Termos utilizados na tipografia

Na tipografia, existem vários termos específicos que os designers e profissionais da área usam regularmente para descrever diferentes aspectos do design e da composição tipográfica. Essa lista foi feita para auxiliar quem é iniciante ou tem certa experiência, mas ainda não memorizou todas as nomenclaturas.

Da tipografia:

  1. Glifo: são os signos alfabéticos que compõem o alfabeto, como letras e caracteres.
  2. Família tipográfica: É o conjunto de glifos que possuem as mesmas propriedades de desenho, independentemente das suas variações (peso, inclinação, corpo).
Família tipográfica Helvetica Neue.

3. Fonte: Um conjunto completo de caracteres alfabéticos, numéricos e simbólicos de uma família tipográfica.

4. Caixa Alta (Maiúsculo): Letras maiúsculas ou caracteres em caixa alta.

Caixa alta.

5. Caixa Baixa (Minúsculo): Letras minúsculas ou caracteres em caixa baixa.

Caixa baixa.

6. Ascendente e Descendente: As partes de uma letra que se estendem acima (ascendente) ou abaixo (descendente) da altura x.

Ascendentes e descendentes de exemplo. Fonte: Chief of Design.

7. Grau de Inclinação (Oblíquo): Uma versão inclinada de uma fonte, usada para fins de ênfase ou diferenciação. O termo “itálico” é usado de forma incorreta, pois diz respeito aos tipos cursivos.

Das medidas:

  1. Altura da Linha: O espaço vertical entre linhas de texto. É medido da linha de base de uma linha de texto à linha de base da próxima.
  2. Altura do Caractere: Refere-se à altura das letras maiúsculas em uma fonte, medida a partir da linha de base até o topo das letras.
  3. Largura do Caractere: A largura geral de um caractere.
  4. Kerning: O ajuste do espaço (kern) entre pares específicos de caracteres para melhorar a legibilidade e a estética.
  5. Tracking: O ajuste uniforme do espaçamento entre todos os caracteres em uma linha ou bloco de texto.
  6. Ponto (pt): Uma unidade de medida usada para especificar o tamanho da fonte e outros elementos tipográficos. Um ponto equivale a 0,35 milímetros.

Dos detalhes tipográficos:

  1. Anatomia: Os tipos são compostos por uma série de elementos: bojo, haste, barra, perna, serifa, oco, cauda, terminal, ombro, vértice, ligação, orelha, gancho, junção, espora, incisão, abertura, espinha e braço. A imagem a seguir contém cada parte da anatomia dos caracteres citada no texto.
Anatomia da fonte. Fonte: Chief Of Design.

2. Ligaduras: As conexões de dois ou mais caracteres são conhecidas como ligaduras. Em português, a mais comum é a FI, porém diversas outras são utilizadas (como st, ae, oe, ff, ij, etc). Essas ligaduras ajudam a aprimorar a legibilidade e a estética das palavras.

Exemplo de ligadura. Fonte: Chief Of Design.

Essas são apenas algumas das nomenclaturas e configurações existentes na tipografia, e há muitos outros que os designers conhecem para descrever e ajustar a aparência e o layout do texto em um projeto.

Classificação das tipografias

As tipografias, ou fontes tipográficas, podem ser classificadas de várias maneiras, levando em consideração diferentes critérios. Uma das classificações mais comuns é baseada em características como o estilo, a forma e a estrutura das letras. Aqui estão algumas das principais classificações tipográficas:

  1. Serifada: As serifas são pequenas linhas ou traços adicionados às extremidades das letras. As fontes serifadas são frequentemente utilizadas para dar uma aparência mais tradicional, clássica e formal. Estão classificadas entre humanistas, transicionais, modernas e mecânicas ou egípcias. Exemplos incluem Times New Roman, Georgia e Arvo.
Imagem mostrando as primeiras letras do alfabeto — a, b e c — utilizando a fonte Georgia.
Exemplo do tipo Georgia, comumente usada em jornais e livros.

2. Não serifada: São fontes que não possuem serifas, o que lhes entrega uma aparência mais moderna, limpa e informal. São muito utilizadas em projetos de design contemporâneo e/ou digital. Estão classificadas entre grotescas, gothic, humanistas, geométricos e transicionais. Exemplos incluem Arial, Helvetica e Calibri.

Imagem mostrando as primeiras letras do alfabeto — a, b e c — utilizando a fonte Helvetica Neue.
Exemplo da fonte Helvetica Neue, uma das mais usadas no mundo do design.

3. Monoespaçadas: Nestas fontes, cada caractere ocupa o mesmo espaço horizontal. Elas são frequentemente usadas em programação, design de código-fonte e emulam a aparência de máquinas de escrever. Exemplos incluem Courier New, Noto Sans Mono e Monaco.

Imagem mostrando as primeiras letras do alfabeto — a, b e c — utilizando a fonte Noto Sans Mono.
Exemplo do tipo Noto Sans Mono, usado em programas de código-fonte.

4. Manuscrito: Essas fontes imitam a escrita à mão, variando em estilo de casual a formal. Elas são usadas para criar um ar de autenticidade e informalidade. Exemplos incluem Comic Sans, Noteworthy e Segoe Script.

Imagem mostrando as primeiras letras do alfabeto — a, b e c — utilizando a fonte Noteworthy.
Exemplo do tipo Noteworthy, usado em designs mais descontraídos.

5. Decorativas (Display): As fontes decorativas são projetadas para chamar a atenção e são frequentemente usadas em títulos, logotipos e materiais publicitários. Elas vêm em uma variedade de estilos e podem ser altamente estilizadas. Exemplos incluem Impact, Cooper Black e Lobster.

Exemplo do tipo Cooper, muito usado para títulos.

Essas são apenas algumas das principais classificações tipográficas. Dentro de cada categoria, existem diversas variações e subcategorias, refletindo a diversidade e a versatilidade das fontes tipográficas disponíveis para designers e criadores.

Construção textual

Alinhamento

O alinhamento textual refere-se à maneira como o texto é posicionado horizontalmente em relação a uma margem. O alinhamento desempenha um papel importante no design de documentos, materiais impressos e páginas da web, afetando a legibilidade, a estética e a clareza visual do conteúdo.

Segue os principais tipos de alinhamento textual:

Alinhamento à Esquerda: Nesse tipo de alinhamento, o texto é posicionado junto à margem esquerda, com as bordas direitas do texto formando uma linha irregular. Este é o tipo de alinhamento mais comum em idiomas ocidentais, onde a leitura tradicionalmente começa da esquerda para a direita.

Imagem exemplificando o alinhamento à esquerda.

Alinhamento à Direita: O texto é posicionado junto à margem direita, com as bordas esquerdas formando uma linha irregular. O alinhamento à direita é menos comum em textos corridos, pois nas línguas em que a leitura é da esquerda para a direita, esse tipo de alinhamento força o olhar a encontrar uma posição inicial de leitura. Esse alinhamento é frequentemente usado em títulos, cabeçalhos, notas, citações ou em idiomas que são lidos da direita para a esquerda.

Imagem exemplificando o alinhamento à direita.

Alinhamento Centralizado: O texto é centralizado horizontalmente em relação à largura da área de texto. Isso cria uma aparência simétrica, onde as linhas de texto têm espaços iguais à esquerda e à direita. O alinhamento centralizado é comumente usado em títulos, cabeçalhos, cartões e convites, quando se quer transmitir formalidade e decoro.

Imagem exemplificando o alinhamento centralizado.

Alinhamento Justificado: Nesse tipo de alinhamento, o texto é esticado para preencher toda a largura da área de texto, resultando em margens retas tanto à esquerda quanto à direita. Isso é feito adicionando espaços entre as palavras e, às vezes, ajustando ligeiramente o espaçamento entre as letras para criar uma aparência uniforme. O alinhamento justificado é comumente usado em revistas, jornais e documentos formais. Deve-se tomar cuidado ao utilizá-lo, pois esse tipo de alinhamento cria “caminhos-de-rato”, que pode atrapalhar a leitura do usuário — pode-se usar hifenização, para quebrar palavras longas, ou tracking, para ajustar as linhas — , assim como o tamanho das linhas, que não devem ser muito longos, para não tornar a leitura cansativa.

Imagem exemplificando o alinhamento justificado.

Cada tipo de alinhamento tem suas próprias vantagens e desvantagens, e a escolha do alinhamento apropriado depende do contexto, do tipo de conteúdo e dos objetivos de design.

Parágrafo

Há também detalhes de construção textual importantes que podem ser usados no design, como nos exemplos a seguir:

  1. Capitular: É a ênfase que se cria para a letra inicial do começo de um capítulo ou texto, aumentando-se o tamanho da letra inicial do parágrafo.
  2. Indentação ou entrada: É um avanço de texto no início do parágrafo. Comumente se dá à esquerda e na primeira linha do parágrafo.
  3. Recuo: É o oposto da indentação. A primeira linha fica recuada em relação ao restante do parágrafo.

Recomendações de uso

Entendendo a identidade do seu projeto

É importante entender a identidade e os objetivos do seu projeto antes de começar a trabalhar com tipos, considerando-se o público-alvo, o propósito do projeto e a mensagem que deseja transmitir. Além disso, é essencial ter em mente os princípios básicos de design e estética — a tipografia deve complementar e reforçar a mensagem visual do seu projeto.

Imagine que você está criando um post ou capa de revista voltada ao público automobilístico, e lhe é apresentado esses dois tipos na imagem a seguir. Qual você escolheria?

Primeira fonte é a DESIGNER e a segunda é a Brush Script

Acredito que você escolheu a primeira opção, pois o seu público é voltado ao automobilístico, assim você não gostaria — ou necessita — de transmitir uma mensagem delicada ou decorativa, mas sim robusta, firme e moderna. Logo a primeira opção é a melhor. Entende agora quando falamos em identidade? Então reflita, o que você quer transmitir?

Escolhendo as fontes adequadas

A escolha das fontes é um dos aspectos mais importantes do design tipográfico. É fundamental selecionar fontes que sejam adequadas ao contexto do seu projeto. Considere o estilo e o tom que você deseja passar.

Além disso, leve em consideração a legibilidade e leiturabilidade das fontes. Legibilidade é a capacidade de reconhecer e distinguir as letras e os caracteres facilmente, enquanto a leiturabilidade se refere à facilidade de leitura e compreensão de textos, como frases e parágrafos. Ambas as denominações podem ser semelhantes, mas não são a mesma coisa. Um tipo pode ser legível, mas não ter uma leiturabilidade boa, por exemplo:

Certifique-se de que o texto seja facilmente legível em diferentes tamanhos e formatos. Evite fontes excessivamente decorativas ou com kerning inadequado, pois isso pode comprometer a leitura do conteúdo.

Verifique também para qual propósito você quer construir esse projeto. É para “ver”, ou seja, voltado a uma peça publicitária que exija apelo visual para transmitir sua ideia de forma impactante? Ou é para “ler”, ou seja, voltado para textos longos e que exija precisão na leitura, como jornais, blogs etc?

Caso seja a primeira opção, você não precisa se atentar se possui leiturabilidade, mas sim legibilidade. A liberdade de criação é maior e é provável que você utilize fontes do tipo fantasia, cursiva ou manuscrita.

Exemplo de fonte "para ver".

Caso seja a segunda opção, você precisará de um tipo com alto nível de legibilidade e leiturabilidade. Utilize tipos tradicionais que funcionam bem em corpos pequenos e em blocos de texto, como as fontes serif, como Roboto Serif, ou sans serif, como a Helvetica.

Exemplo de fonte "para ler".

Criação de hierarquia visual

A hierarquia visual é fundamental para guiar o leitor na leitura do seu texto. Atentando-se aos diferentes tamanhos, pesos e estilos de fonte, você pode destacar elementos importantes e criar uma hierarquia clara. E é sobre isso que vamos falar mais adiante.

O espaçamento entre linhas e parágrafos desempenha um papel importante na legibilidade e na organização visual do texto. Observe se o espaçamento é adequado e proporcional, evitando que as linhas fiquem muito próximas ou muito distantes umas das outras. Veja o exemplo abaixo que segue essa diretriz.

Exemplo de texto com espaçamento adequado. Foto: Chief Of Design.

Importante enfatizar a criação e a repetição de estilo de tipo, tanto para estabelecer hierarquia, como para criar identidade visual. Utilize variações em determinados estilos de texto, como títulos, subtítulos, citações e corpo de texto. E repita o mesmo estilo, como no exemplo abaixo.

Exemplo de texto com hierarquia tipográfica. Foto: Chief Of Design.

É importante ter cuidado no contraste das cores entre o tipo e o suporte/fundo e tamanho da fonte. Caso a fonte esteja “fundindo” com o fundo, ou seja, com tons parecidos, ou num tamanho muito pequeno, pode prejudicar a legibilidade.

Observe na imagem a seguir como o excesso pode tornar seu texto confuso. Evite excesso de tipos em sua composição, pois isso pode causar confusão visual e comprometer a coesão do design. Lembre-se de que a tipografia desempenha um papel fundamental na comunicação visual e na expressão da identidade do seu projeto.

Exemplo de composição com excesso de tipos. Foto: Chief Of Design

Também evite linhas muito longas ou muito curtas. Linhas longas tornam cansativa a leitura e faz com que o usuário se desfoque ao sair de uma linha para a outra, enquanto as curtas obrigam os olhos a se moverem rápida e bruscamente, causando desconforto. Como alternativa, varie entre 40 a 72 caracteres por linha, ou entre sete a 14 palavras por linha, considerando as características do tipo que você usará na diagramação do texto.

Ponderando o contexto de uso

Ao escolher e utilizar a tipografia, é importante levar em consideração o contexto de uso do seu projeto, observando-se o meio de comunicação em que o texto será apresentado, seja impresso ou digital. Por exemplo, em materiais impressos, é importante considerar o tipo de papel e a qualidade de impressão para garantir uma reprodução adequada das fontes.

Além disso, pondere as restrições técnicas e as limitações de legibilidade e leiturabilidade de diferentes dispositivos e telas. Certifique-se de que as fontes escolhidas sejam legíveis em diferentes tamanhos de tela e em diferentes condições de iluminação.

Experimentação e revisão

Lembre-se de que a tipografia é uma forma de expressão visual e que a experimentação é fundamental, então não tenha medo de testar diferentes combinações de fontes, tamanhos e estilos. Faça revisões regulares e solicite feedback para garantir que a tipografia esteja cumprindo os objetivos do seu projeto.

Isso tudo são boas práticas, então quebre as regras caso seja necessário

Uma premissa fundamental que você deve ter em mente é que não há certo ou errado. O que funciona bem para um projeto pode não funcionar para outro, pois cada projeto é único, possui seu próprio público, objetivo e suporte. É importante conhecer as regras e elas certamente serão úteis, mas você não deve se prender a elas. Não devemos limitar nossa criatividade. Portanto, quebre as regras sempre que julgar necessário para alcançar seu objetivo de comunicação.

Conclusão

A tipografia é um estudo que une técnica e criatividade, essencial para transmitir mensagens e emoções. Cada detalhe contribui para a história contada ou a ideia criada. Dominar a tipografia requer estudo, prática e atenção aos detalhes. Como a linguagem, a tipografia está sempre evoluindo, com novas tendências e tecnologias, tornando-a um campo fascinante. Ao dominá-la, você ganha uma ferramenta valiosa para expressar suas ideias e criar projetos que se comunicam efetivamente com o público. Continue estudando, praticando e criando — o mundo da tipografia te aguarda!

Referências

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