Sou fã de recomeços. Sou daquelas que compra caderno novo para escrever os novos objetivos com canetas novas adquiridas com o intuito único de empoderar o novo futuro. A paixão por canetas e caderninhos é um distúrbio psicológico a ser explorado no futuro, mas confesso que recomeços nunca são completos sem um novo Moleskine.
O último feriado do verão, há dez anos, tem sido o meu momento de reflexão profissional, o meu momento de traçar o meu futuro em forma de metas. O momento de revisitar a vida calculada, sem riscos e de mão única — para cima e adiante! — que eu teimava em impor a mim mesma.
Mas a vida, essa moleca traiçoeira e certeira, decidiu ao meu tempo estabelecer novas prioridades para esse sol de setembro. Em 2017, meu ano fiscal reflete uma vida mais completa, holística e confiante.
A promoção não determina mais quem eu sou, mas sim quem eu serei. O aumento é um meio, não a medida do meu valor real. E pela primeira vez eu aceito um projeto de resultados garantidos apenas a longo prazo, sem gambiarras ou estimativas infladas.
Impressionada pela minha própria capacidade de viver por um futuro incerto e sem expectativas, aprendo a ouvir mais do que falar, degustar momentos únicos e Carpe Diem the heck out of this new beginning!
Dessa vez sem Moleskine e sem a menor idéia do que há por vir…