CRÍTICA | Alice in Wonderland (1933)— Mais Horror.

Não é terror, porém depende…

L. Adames
Mais Horror
3 min readNov 25, 2020

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Fala galera!

Hoje venho falar de uma historinha para criança dormir, que em 1933 provavelmente tirou o sono de muita gente por ai, estou falando de uma das primeiras adaptações de “Alice in Wonderland” dirigido por Norman Z. McLeod (a primeira de todas foi um filme mudo britânico de 1903, dirigido por Cecil M. Hepworth e Percy Stow).

“Alice in Wonderland” é uma adaptação norte-americana da obra de Lewis Carroll “As Aventuras de Alice no País das Maravilhas”. Lançado em 1933, na sequência do centenário de nascimento de Lewis Carroll, em 1932, a Paramount reuniu todo um elenco de suas estrelas para interpretar os diferentes personagens da história. Grande parte do filme é real, menos uma pequena apresentação de “A Morsa e o Carpinteiro”, que foi animada pelo estúdio de Max Fleischer.

Basicamente a mesma história de sempre. Nessa versão do clássico de Lewis Carroll, Alice descobre que um espelho de biblioteca comum é na verdade um portal para outro mundo. Conforme ela se ajusta ao seu tamanho em constante mudança, graças a alguns biscoitos, ela segue um coelho com um relógio de bolso, tropeça em uma festa do chá perturbada e busca o conselho do sombrio Gato de Cheshire. Mais tarde, Alice encontra Humpty Dumpty, cuja desafortunada queda coloca eventos ainda mais estranhos em movimento, pra encurtar a história, termina com Alice sendo despertada de seu sonho, não pelo “baralho de cartas” e sim por uma celebração desenfreada onde ela está completamente confusa depois de ser coroada Rainha.

Porém, o que mais chama a atenção dessa adaptação, ao meu ver por isso vim falar dele aqui no Mais Horror, são as aparências ala “deep web” de alguns de seus personagens, isso não se treta de um filme de terror, porém deveria assustar e muito as crianças dos anos 30 haha.

Quem quiser conferir, o filme vai ao ar às vezes nos canais de televisão por cabo ou satélite geralmente no Turner Classic Movies (TCM). Originalmente, o filme durava cerca de 90 minutos, mas quando a Universal Studios comprou os direitos de televisão no final dos anos 50, reduziram para 77 minutos. A lançou o filme na sua versão mais curta em DVD em 2 de março de 2010, e também pode ser encontrado completo no You Tube.

Fica claro que os recursos para efeitos especiais da época eram totalmente menores que os de hoje em dia (onde tudo é computação e edição), mas os figurinistas estão de parabéns, os personagens ficaram dignos de um belo filme trash.

E é isso ai galera, espero que tenham curtido a matéria e se vocês já assistiram essa bizarrice aqui ou tem informações que não constam acima, chamem no Twitter ou no Instagram, nos contem o que acharam da obra, ficarei feliz em complementar aqui com sua interação, sem falar no p*** feedback que da a nossa equipe.

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L. Adames
Mais Horror

Entusiasta de filmes velhos e histórias macabras, fora da realidade…Quanto mais sangue e tripas melhor 😈