Doc| Poltergeist e exorcismo no sul do país — Mais Horror.

Um breve resumo dos fatos ocorridos na pequena Caiçara -RS.

L. Adames
Mais Horror
5 min readJun 14, 2021

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E aeeee galera do terror, todo mundo vivo ainda?

A parada de hoje veio a pedido do meu amigo Jason, um caso aqui da região sul, mais precisamente na pequena cidade de Caiçara, que fica na região norte do Rio Grande do Sul, onde no ano de 2014, uma família que vivia em uma casa humilde passou por uma grande pesadelo.

Já deixo adiantado aqui que, todos os fatos apresentados são baseados em pesquisas feitas a partir de matérias e informações de moradores da região e acima de tudo, não tem nenhum cunho religioso ou qualquer outro mimimi que possa surgir kkk.

Enjoy!!

A família de seu Augusto, composta por ele, sua esposa e suas três crianças, tiveram sua rotina conturbada com certos eventos ditos sobrenaturais na época, esses eventos se iniciaram quando a família ouvia pancadas, como se alguém estivesse socando as paredes dos fundos da casa e sempre que alguém ia verificar o que estava ocorrendo, os golpes sessavam e nada era visto ali. Em meio a tudo isso, a família solicitou ajuda das autoridades, nesse dia, enquanto um soldado da PM estava avaliando o local, ele presenciou outro evento anormal, uma chuva de pedra apenas sobre a casa da família estava em andamento e sim, elas caiam realmente do céu segundo os relatos (se fosse arremessadas de longe a trajetória não seria a mesma, muito óbvio na verdade), sem causar danos a residência. Essas pedras também caiam dentro de casa, mesmo com todas as portas e janelas trancadas e com o decorrer dos dias começaram a acontecer pela manhã também, sempre presenciada pelos moradores e autoridades.

Logo, a família toda foi abrigada em um colégio da cidade, recebendo ajudas de outros moradores e de assistentes sociais, esses que apenas ajudaram e não cometeram sobre o caso, pois os eventos fugiam de seu âmbito de conhecimento, o prefeito da cidade disponibilizou esse atendimento social e uma psicóloga também para auxiliar no tratamento da família.

Como a história teve uma repercussão grande na época, muitos movimentos religiosos se prontificaram a intervir (alguns apenas pra ganhar uns likes a mais também, porque tudo vira motivo pra mídia, não é mesmo?). Nesse mesmo tempo, umas das filhas do casal começou apresentar sinais de possessão.

“Um dia, o espírito levou ela para cima da casa, jogou-a para baixo e quebrou a telha ”— relato dado pela mãe da garota, dona Neusa.

Cena da gravação do suposto exorcismo, registrado por Gelson Luiz da Costa, que foi uma das pessoas que ajudou a encontrar “ajuda externa”.

Foi nessa hora em que o cara chamado Nelson Júnior Paz se impôs e foi ao local para ajudar a família, sugerindo um exorcismo. Em entrevista aos jornais locais, ele disse que sempre que ele se aproximava o espírito saia de perto dela, por isso aguardou um momento exato da possessão para realizar o ritual, segunde ele, o espírito dizia que queria a vida da garota ou sua propriedade de volta.

Após todo esse processo, que durou várias horas e foi filmado para registro, conseguiram “salvar” a garota. Contudo, por medo dos eventos e para garantir que nada ocorresse ali novamente, a família e os moradores da região resolveram por a casa abaixo, destruíram tudo ali, deixando a família novamente sobre os cuidados da assistência social de Caiçara. Após esse exorcismo, a família estava morando na zona urbana da cidade como mostra as matérias do G1 da época.

Ah, um fato interessante que eu encontrei por ai, nessa busca por ajuda, antes do cara chamado Nelson se prontificar a “ajudar”, teve um padre que se recusou a executar o exorcismo, alegando que a garota estava passando por um transtorno psicológico e não por algum tipo de possessão. O dito exorcista oficial da Igreja Católica em Brasília, padre Vanilson Silva, afirmou duvidar de todo esse rolê ai.

Não acredito que espírito mova objetos físicos. Ele interfere, sim, na parte física, mas ele não mexe nisso. Não faz parte da dimensão dele. Espírito não joga pedra”, afirmou ao G1. “Isso de que o espírito queria a casa [relatado pelo médium] também não procede. Espírito não precisa de casa, de propriedade. Sair do lugar não liberta ninguém. Não é esse o problema.”

Vocês podem ler a matéria completa de onde veio o trecho acima aqui!

Mas e ai, será que tudo acabou na boa após todo esse alvoroço e tal??

Após ter sua casa demolida e começando a viver na zona urbana da cidade, como dito acima, encontrei um relato da dona Neusa, que em alguns dias, durante as madrugadas na verdade, de que sua filha havia retornado a apresentar o comportamento anormal.

“Fazem três dias que aconteceu de novo. Foi de noite aqui em casa. Aí a gente rezou e foi passando. Depois não deu mais nada. Pelo menos lá na outra casa acontecia de tudo, era muito pior. Agora é só com ela mesmo” — foi o que ela disse em um entrevista.

A principio ela procurou um tipo de curandeira da região, a qual indicou que ela fosse a um centro espírita, porém na cidade não tem nenhum. Em um programa da região, a chamada Federação Espírita do Rio Grande do Sul alegou que ajudaria à família, mas segundo essa entrevista dada pela mãe, ninguém havia ajudado eles até então. Novamente no G1, essa Federação alegou estar “acompanhando o caso de uma maneira diferente”, tirem conclusões e me contem por favor 😍 kkk e se vocês já ouviram falar do caso, ou tem informações que não constam aqui, chamem no Twitter ou no Instagram, ficarei feliz em complementar aqui com sua interação, sem falar no puta feedback que da a nossa equipe.

Foto da família junto da Jornalista Rosa Maria Jaques, um tempo após os eventos, ela gravou um vídeo mostrando que a família passa bem.

Enfim, a família que no inicio não queria ser reconhecida em suas entrevistas, ao que tudo indica vive tranquilamente hoje em dia, muitas coisas que continuaram a publicar sobre são reproduções do que já se dizia, ou apenas publicações utilizando o nome da história para gerar visualizações. Em meio as buscas, eu consegui ver o quanto essa história chegou longe, vocês pode encontrar nas livrarias, uma obra de Waldon Volpiceli, chamado “The Conjuring — Caiçara Case — Based on a True Story”, onde ele conta uma história de terror baseada nos relatos reais que vimos acima.

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L. Adames
Mais Horror

Entusiasta de filmes velhos e histórias macabras, fora da realidade…Quanto mais sangue e tripas melhor 😈