Mais Que Jogo | Análise 2021
Bem-vindo ao Mais Que Jogo!
As comparações
Achei que 2021 seria um ano bem diferente devido aos últimos acontecimentos mundiais. A pandemia ainda se mostrou forte porém com uma nova esperança em mãos: a tão desejada vacina!
O que possibilitaria o retorno gradual à normalidade revelou-se num ano igualmente de muita luta, trabalho e equilíbrio entre reunir amigos e família e ainda manter um bom nível de segurança em preservação à saúde e à vida.
Em resumo, por aqui foi um ano de menos jogatinas e encontros limitados. Foram 166h em 134 partidas distribuídas em 70 dias do ano. Como levantei na Análise 2020, esses números foram 460h, 341 partidas e 143 dias. Diferença altamente expressiva para o que vivemos desde então…
Contudo a vacina tenha chegado, a combinação “pandemia” e “trabalho” fez 2021 não ser um ano tão ativo para Jogos de Tabuleiro. O próprio blog Mais Que Jogo sofreu com isso — com apenas duas postagens no ano passado!
As surpresas
Nem por isso foi um ano ruim… Muita novidade chegou ao mercado e muitos jogos reviram mesa! Agricola Edição Revisada (Devir Brasil) voltou à coleção! Carcassonne Edição 20º Aniversário (Devir Brasil) chegou em casa! Capitão Sonar (Conclave Editora) finalmente estreou na mesa!
Pandemic Legacy Season 0 (Galápagos Jogos) nos fez encarar uma nova campanha enquanto Dixit Odyssey (Galápagos Jogos) continuava a atrair os mais céticos à jogatina em família. Sem contar o queridinho de sempre: Terraforming Mars (Meeple BR Jogos) novamente brilhou.
Longe de superar as 156h de Gloomhaven (Galápagos Jogos) ano passado, o que importa é que estes jogos divertiram a turma em horas de lazer, aprendizado e confraternização — muito bem-vindos nesse momento em que vivemos.
A surpresa ficou com os jogos adquiridos mais recentes Barrage (Galápagos Jogos), Arquitetos do Reino Ocidental (Mosaico Jogos) e Cosmos (Dijon Jogos) que eu não imaginava ter jogado tanto quanto percebo agora.
Se eu mudar o critério por número de partidas, o cenário muda um pouco: Bandido (Paper Games) e Santorini (Galápagos Jogos) aparecem para bagunçar o “top 10”.
Aliás, já devem ter percebido que não consigo ranquear os 10 melhores… Além de ser algo MUITO pessoal é algo mutável. Gosto da ideia de querer jogar um exemplar hoje e amanhã outro, mas nem por isso dizer que um é melhor que o outro — mesmo que seja inevitável em grande parte! Vai muito do estado de espírito do momento. (Risos)
As promessas
Entram na minha estante da vergonha Teotihuacan (Bucaneiros Jogos), Lorenzo il Magnifico e Root (ambos, Meeple BR Jogos) — jogos que amo e não tive oportunidade de jogar neste 2021. O mesmo aconteceu com muitas outras caixas tão boas. Para 2022 fica o alerta de quais realmente deveriam ficar na coleção.
Registro então a promessa de jogar mais os títulos que tanto gosto, zerar a lista da vergonha e finalizar as campanhas iniciadas, que somam ao Pandemic — um Alô para Bruno, Gabriela e Felipe — os Starcadia Quest (Galápagos Jogos) — um Alô para Tamirys, Flávio e Rafael — e Oh My Goods! (Paper Games) — e um Alô para David e Djalma.
Um agradecimento a todos os que compartilharam mesa comigo neste último ano e não só participaram dos meus jogos como também me permitiram jogar suas cópias. Amizade é isso também: não importa quem é o dono da bola, a diversão é de todos!
No fim, o ano velho trouxe de última hora o Brazil Imperial (Meeple BR Jogos) e com ele a certeza de que muita coisa boa irá para a mesa esse ano — e ainda num novo espaço para confortar o coração de boardgamer! 2022 promete!!!