Mais que Jogo | Quarentena

Diego Santos
MaisQueJogo
Published in
4 min readJun 10, 2020

Bem-vindos ao Mais que Jogo!

A pandemia

Não há como deixar de lado um dos momentos mais difíceis que a humanidade vem enfrentando nos últimos tempos, algo inédito para essa geração.

O isolamento social tornou-se a realidade até que o novo coronavírus seja controlado. E isso afeta muito a vida de jogadores de Board Games — que tem como máxima a socialização.

E dentro dessa nova ordem veio a ideia de escrever e criar o Mais que Jogo. Uma forma de ainda estar perto de um dos hobbies que mais amo, criando fotos, textos e mostrando como esse mundo pode ser fantástico!

Mais que Jogo também no Instagram @diego.maisquejogo

Naturalmente privilegiei jogar títulos que rodassem bem em menos jogadores, inclusive me aventurando em modo solo. E para matar a saudade da galera, abri uma conta no site Board Game Arena (BGA).

O BGA

Quando se trata de jogos, sempre fui relutante com conteúdos adaptados de outras plataformas, em especial jogos analógicos baseados em franquias famosas. Não que necessariamente eu repudie a ideia — longe disso! Mas fica aquela desmotivação e desconfiança da qualidade do novo produto.

Sabemos que a tecnologia vem para ajudar, especialmente nesse momento de quarentena. Uma vez instalado o aplicativo do Discord para conversas de voz em tempo real, agora é só curtir as versões virtuais dos jogos com os amigos via BGA.

Confesso que ainda prefiro (infinitamente) os jogos físicos. Como não é possível nesse caso, não foi ruim ficar diante da tela para jogar com a galera.

Aliás, o quanto jogar no BGA interfere na experiência de jogar Board Games?

Lá encontrei Clãs da Caledônia (Meeple BR Jogos), 7 Wonders (Galápagos Jogos) e Terra Mystica (Grok Games). Bem adaptados à tela do computador, foi divertido compartilhar a experiência com o grupo. Talvez o fato de eu conhecer esses jogos no tabuleiro de verdade tenha ajudado MUITO!

Jogando Clãs da Caledônia on-line no BGA. Quem diria?

Jogos mais complexos, que eu não conhecia na versão física, foram uma barreira para a plataforma… (ainda quero jogar Russian Railroads, não lançado no Brasil) então acabava indo para os conhecidos Kingdomino (Paper Games) e Dice Forge (Galápagos Jogos). Bom que isso me fez lembrar o quanto gostava desses jogos mais simples.

As aquisições

E lá fui eu pesquisar as caixas do Dice Forge e Kingdomino pela Internet… Nesses meses muitas promoções rolaram como incentivo ao #FiqueEmCasa e à ajuda aos lojistas locais já que a economia sofria um grande baque.

Novas aquisições: Dice Forge

Nessa brincadeira nada menos que 9 novas aquisições entre jogo base e expansão — maioria com excelentes preços! Destaque para o Queendomino (Paper Games) e o Ex Libris (Galápagos Jogos) que tinham reduções de preço tentadoras.

Devo somar 3 jogos e expansão “Imprima e Jogue” oficiais do Bandido e Kingdomino: A Corte, expansão também do Queendomino (ambos Paper Game), e Atol (Grok Games). Todos disponibilizados em português pelas editoras nacionais responsáveis. Todos valem a pena experimentar — e manter.

Testando Print and Play do Bandido

Gostei tanto desses “Print and Play” (PnP) que comprei pela internet papel fotógrafo adesivo e cartolina para melhorar a qualidade dos componentes. O mais difícil foi cortar, mas já elevava a diversão.

Nessa conta também entraram pré-vendas e lançamentos que juro que pensei recusar. A vida em casa direto exigiu investir em entretenimento de qualidade. Entre livros e séries, Jogos de Tabuleiro sempre serão opções muito bem-vindas!

E vocês? O que têm feito para passar a quarentena?

Componentes do jogo Atol — Imprima e jogue! (Sério!)

Entraram na coleção:

  • Atol (PnP)
  • Bandido: COVID-19 (PnP)
  • Conquistadores de Midgard
  • Dice Forge
  • Ex Libris
  • Gloomhaven
  • Kingdomino: A Corte (PnP)
  • Oh My Goods!
  • Oh My Goods!: Revolta em Longsdale
  • Prehistory
  • Queendomino
  • Terraforming Mars: Reviravolta

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