Errar rápido para ter um resultado mais rápido — e gastar menos

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2 min readDec 15, 2015

Transformar uma boa ideia em algo prático e rentável. Esse é o objetivo que busca todo empreendedor. Afinal, o desafio é grande entre um sonho e a realidade. Entretanto, para que os planos saiam do papel, é necessário atenção e métodos adequados. Uma boa saída para testar um projeto e os seus riscos e, assim, avaliar seu potencial, é a criação de um protótipo. Longe dos grandes desenhos de inventores, como Leonardo da Vinci, a prototipagem não precisa ser excessivamente detalhada. A solução está em um modelo preliminar da ideia e na possibilidade de desenvolvê-lo ao longo do caminho.

Um protótipo permite que o modelo de negócio apareça. Por isso, não experimentar, em muitos casos, pode transformar um projeto bom em fracasso.

A pesquisa e a coleta de informações sobre o mercado em questão é de extrema relevância, mas apenas com um protótipo em mãos é possível entender suas fragilidades e potencialidades. Aliás, o erro precisa aparecer. Perceber se o plano do negócio funciona (e se é preciso melhorar algo) é fundamental para validar a ideia — ou acabar com a proposta por inteiro logo no começo. Por isso o erro é apropriado para evitar perdas financeiras consideráveis e colocar a credibilidade da marca em xeque.

O protótipo também é uma ferramenta inicial de venda para clientes finais e para que os investidores tenham um entendimento mais apurado do que você pretende realizar. Além da visualização, o protótipo gera feedback. Um diálogo positivo ou negativo começa ali e aprendizados são tirados nessa fase de teste. O jargão das startups definiu um nome para isso: “Get out of the f* building”. Nessas conversas, o protótipo bem estruturado vira um MVP (Minimum Viable Product, ou Produto Viável Mínimo, em português). Isto é, um produto simples, mas que todos desejam.

Um protótipo permite que o modelo de negócio apareça. Da mesma forma, o que é necessário para produzir aquele produto ou serviço, os desafios técnicos e logísticos para que ele seja distribuído, a estrutura de custos e, o mais importante, como o consumidor responde a tudo o que está sendo proposto. Por isso, não experimentar, em muitos casos, pode transformar um projeto bom em fracasso.

Na Maker Brands, acreditamos que colocar em ação é essencial para que soluções consigam emergir e tenham total possibilidade de mutação durante o processo. Buscamos soluções nos erros, que só fazem parte do processo para o futuro acerto. Logo, pense seriamente em errar rápido para economizar dinheiro e, principalmente, tempo.

Por: Alexandre Veiga

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