Presente, passado e futuro

Gabriel Holmes Pereira
Manifesto 55
Published in
4 min readDec 1, 2017

Todas as sexta aqui na Manifesto 55 acontece o Momento Inspiração, um espaço pra gente compartilhar com a equipe algo que nos inspira. A cada semana alguém é responsável por esse encontro, que pode ser uma processo criativo, uma conversa, uma facilitação, um talk estilo TED. Na última sexta eu tive a oportunidade de liderar pela primeira vez um desses momentos e vou contar um pouco de como foi…

No encontro quis levar algumas coisas em que tenho refletido bastante. Como tem sido minha relação com o presente, passado e futuro. E pensar em como o passado construiu quem eu sou e como isso influencia como vivo o momento presente e qual é o futuro que eu quero construir. E acredito que isso é uma visão singular para cada um, é questão de você entender como funciona para você. E foi sobre isso que conversamos aqui na M55 na última sexta.

O presente, esse talvez seja o mais difícil, já que vivemos na era em que podemos estar em muitos lugares ao mesmo tempo, nos encontramos muitas vezes nos ressentindo do passado e planejando o futuro sem viver o momento presente.

O presente é momento em que o passado e o futuro se fundem.

Começamos nosso encontro com um check-in, como costumamos sempre fazer por aqui, e a pergunta foi “Como eu chego aqui?”. O objetivo era entender como cada um estava e fazer um convite para estar 100% presente naquele momento. Em seguida começamos a refletir em como gerenciamos nossa energia durante nosso dia e como isso afeta diretamente no nosso bem estar. Você se pergunta por quê estou de bom humor hoje ou por quê estou de mau humor? E a partir disso tenta identificar quais são as atividades que destroem seu astral e drenam sua energia e quais te fazem bem?

Em seguida partimos para o passado. Acredito que são raros os momentos em que paramos para ver o que já fizemos ou o que aprendemos com o que vivemos. Isso acontece por que na maioria das vezes estamos apenas sobrevivendo, estamos no piloto automático e não nos damos conta disso. Quantas vezes você já parou pra pensar em como as experiências que você viveu construíram quem você é? E o que você aprendeu com todas as experiências que você já passou? E pensando nos nossos hábitos, o que eu tenho que parar, o que eu devo começar e o que eu posso continuar a fazer? Com certeza tudo que você já fez tem muito a dizer sobre quem você é hoje.

Nesse momento nos convidamos a utilizar de um olhar mais introspectivo, em busca de um vuja de, que é quando você olha para algo bem familiar o qual você já está acostumado mas em busca uma perspectiva diferente. Paramos para refletir pouco sobre nossas memórias e como elas construíram quem nós somos hoje. O que é chamado de self defining memories. Usamos uma checklist que nos ajudou a identificar esses momentos e depois buscamos padrões para ajudar a nos conhecer um pouco melhor.

Por último falamos sobre o futuro. E aqui fizemos uma dinâmica para ponderar como é a nossa relação com os nosso objetivos. A atividade era bem simples, tínhamos um alvo e o primeiro deveria tentar acertar o alvo demarcado com uma tampa de caneta. Os demais teriam que se esforçar ao máximo para acertar o mais próximo do primeiro. O que a aconteceu foi que pessoas se sentiram desconfortáveis com esse momento e outros não. A reflexão que ficou foi que a maneira de definir objetivos para o futuro é bastante particular e cabe a cada um de nós entender como funciona melhor pra você.

Às vezes um objetivo grande pode te deixar extremamente motivado, porém pode desmotivar outros. Assim como um bem específico pode ter um efeito parecido tanto para motivar como para desmotivar. O que realmente importa é experimentar e traçar um caminho de aprendizado em busca do que faz mais sentido pra você.

E ai, qual é a sua relação com presente, passado e futuro? Como o passado te moldou, como você vive o presente e como constrói um caminho em busca do seu futuro?

Esse texto é um convite para viver a vida como um processo, sempre em busca de aprendizados e desenvolvimento. A questão é “e se a gente nunca parasse de aprender? ”.

Beijos do Holmes ; )

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