Uma leitura sobre o suicídio

marcelanizar
Revista Marginália
13 min readDec 2, 2021

ALERTA DE POSSÍVEL GATILHO

Esse texto aborda temas relacionados ao suicídio, o que pode ser um assunto sensível para algumas pessoas.

Se você estiver precisando de ajuda, ligue para o Centro de Valorização da Vida, através do telefone 188.

Você não está sozinha (o).

(Foto: Reprodução / Netflix)

Eu lembro especificamente de um dia, quando eu era pequena, e ouvi um dos meus pais dizendo que suicídio era crime. Eu como uma criança de cerca de 7/8 anos não conseguia entender como algo que feria somente a mim, ou a pessoa em questão, poderia ser considerado um crime. Anos depois, cá estou descobrindo que suicídio, ao menos no Brasil, não é crime e nunca foi, mas há ai uma média de 20 países que consideram suicídio um crime. No Brasil, o artigo 122 da Constituição não condena a pessoa que cometeu a tentativa suicida, mas penaliza qualquer um que possa ter ajudado e ou incentivado o ato. Seja como for, é bizarro pensar que alguém possa ser penalizado por gozar do seu livre arbítrio, sendo incriminado pela escolha de interromper a própria vida, podendo ser preso em alguns países, em sistemas que sabemos que não oferecem reabilitação, mas sim: inadequação, torturas, privações de bem estar, traumas difíceis de ser reparados.

A ideia deste texto é de nenhuma forma romantizar o suicídio e naturaliza-lo, mas entender/discutir este medo que rodeia o ato suicida a ponto de o colocar como um crime, ao invés de tentar compreender o que estimula tal pensamento: Por que razão alguém pensa em se matar? Pode ser que falar de forma mais aberta dos motivos e circunstâncias deste pensamento, nos leve a descobrir que muitas pessoas já pensaram em interromper o fluxo da vida. Condenar este pensamento só dificulta o processo de reflexão, aliás quando algo é crime, legislado, ou socialmente falando, “é melhor nem se pensar a respeito”.

Pois então que comecemos a discussão, e como uma discussão depende de mais de um indivíduo, convido você a discutir comigo em sua cabeça. Vamos lá, este foi o primeiro convite. O segundo convite é o de repensar o pensamento suicida como um pecado, uma ingratidão ou uma sentença de doença mental.

  1. Suicídio como pecado

“O SENHOR é quem tira a vida e a dá; faz descer ao Sheol, à sepultura, e da morte resgata.” (BÍBLIA, 1 Samuel 2: 6)

Então disse Deus: “Façamos o homem à nossa imagem, con­for­me a nossa semelhança (BÍBLIA, Gênesis 1:26)

Ambos os versículos, foram retirados da Bíblia, livro sagrado, base da maioria das religiões cristãs, que segundo o Censo de 2010, realizado pelo IBGE, representa 86,6% da crença brasileira. Tais versículos nos levam a interpretar que o único que tem poder de tirar a vida é Deus, e sendo nós a imagem e semelhança dele, ao nos suicidar estaríamos ferindo o próprio Deus, e tomando para nós um poder que é somente dele.

A ideia aqui não é questionar, ou blasfemar a crença predominante no Brasil, mas questionar ao contrário a interpretação: a culpa conferida a alguém que pensa em tirar a própria vida, e logo é vista como um pecadora, e portanto digna do inferno, por ferir o maior presente concedido por Deus.

Vamos analisar está perspectiva em dois aspectos:

A. Eu/você pensando suicídio: Se me vem um pensamento suicida, e eu logo apreendo que eu sou digna do inferno por isso, eu irei correr o mais rápido deste pensamento. O que parece positivo a primeira instância, por evitar uma “grande tragédia: um atentado a vida”, na verdade não permite que eu e/ou você pense o por quê deste pensamento, elabore-o, reflita: “o que me faz querer tirar a vida?”, e atue no que motiva este pensamento.

O maior problema, ao meu ver, não é o pensamento suicida, mas o que nos leva a querer romper com a vida, ai está a raiz, mas se focarmos só em cortar a “planta” que está aparente no chão, a raiz permanece, e a planta retorna a aparecer.

A culpa neste processo só nos causa dor e coloca-nos na posição de merecedor do inferno, não permitindo que nós em um ato de cuidado entendamos o que nos move a este pensamento. É necessário romper com este estigma, para que consigamos tocar a raiz.

B. Um amigo/familiar e ou desconhecido pensando suicídio: Da mesma maneira que podemos nos colocar como dignos do inferno ao ter tal pensamento, podemos colocar igualmente o outro que pensa suicídio.

Frases como esta muitas vezes são reproduzidas por nós mesmos: “ Mas tem tanta gente sofrendo no mundo, você deveria ser grato, a vida é um presente de Deus” e ao proferir isto nós invalidamos o sentimento, a motivação do outro que pensa em romper com este “presente”, e causamos no outro uma sensação de inadequação ainda maior, pois praticamente estamos dizendo “você não deveria pensar isso”, ao invés de tomar a opção de acolher o pensamento, e respeitar o processo dela em entender o por quê ela pensa em tirar a vida.

Ainda, utilizando dos versículos bíblicos há uma passagem que diz:

O ladrão vem apenas para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham plenamente (BÍBLIA, João 10:10)

O que é ter vida plena, se não questionar o sentido da vida? Este é o caminho de encontro e ou criação de um bom motivo para viver. Entretanto, quando carregamos o estigma de pecado ao pensar em adiantar a própria morte, não podemos encontrar nosso motivo, e apenas, suportamos a vida.

2. Suicídio como ingratidão

As vezes podemos não ver o suicídio como pecado, o que é positivo, entretanto, ainda o vemos como uma ingratidão. Está visão é simples: para que nós chegássemos até a fase adulta nós precisamos do cuidado de um adulto, seja qual for ele, que precisou dedicar tempo para nos prover sustento emocional e financeiro. Baseado nisto o suicídio é lido muitas vezes como uma ingratidão ao “tempo”, e ao “trabalho” que foi investido em nós.

Outro fator também, que nos leva a visualizar o suicídio como uma ingratidão é se a pessoa em questão tem amigos, família, comida, casa e afins, o que comumente resulta na frase “tem tanta gente passando fome no mundo, e você ai sofrendo por nada”.

Mais uma vez vamos analisar alguns aspectos:

A. Ingratidão para com a família/amigos:

Recentemente, assistindo uma série chamada “Undone”, uma frase me chamou atenção. O contexto era a seguinte: uma mãe disse a filha, que tinha acabado de sofrer um acidente de carro, e estava acordando do acidente no hospital, a frase: “Você imagina o mal que você me faria se você morresse?” Eu fiquei pensando sobre essa frase, e é óbvio que ninguém, muito menos eu, quer perder uma pessoa querida, e que se isso acontecesse sofreríamos muito, mas a questão em si, é como responsabilizamos o outro pelo nosso sentimento. A mãe ao falar para filha que quem sofreria era ela como mãe, coloca em segundo plano a situação da filha, colocando em primeiro lugar a própria dor, mesmo que a filha tenha acabado de passar por um acidente que poderia ser traumático.

Meu objetivo de nenhuma forma aqui é ditar comportamento moral, muito menos para uma mãe que tem medo de perder a própria filha, mas observar que quando falamos de suicídio e ingratidão, estamos tirando a pessoa de primeiro plano, e estamos olhando apenas para as pessoas ao seu redor. Estamos mais preocupados com o estar vivo, do que o viver uma boa vida. Estamos sentenciando alguém a pagar em formato de vida a pessoa que deu a vida a ela.

A gente pode até pensar que a troca é justa, mas a única pessoa que vai viver a vida, é a própria pessoa, a única pessoa que viverá em sua cabeça , com seus pensamentos é a própria pessoa, a única pessoa que sentirá as dores do seu corpo é a própria pessoa. E tratar relações de família e amizade, como dividas a serem pagas, neste contexto, é algo extremamente cruel. Se oferece algo porque se quer oferecer. Se alguém tem que lidar com o pensamento de suicídio e além disso sentir culpa, porque está sendo injusta com outra pessoa, porque não está sendo grata, a tendência é a pessoa se sentir ainda mais mal, aliás ela é uma “pessoa horrível” por não reconhecer o que fizeram por ela. Porém, o que não refletimos é que o motivo de viver desta pessoa não pode ser esta “divida com os outros que a fizeram bem”, não pode ser o motivo, pode ser um dos motivos, mas não pode ser o único e o final, porque se isso acontece somos tomados por culpa e inadequação, e não conseguimos novamente olhar para o que leva o pensamento suicida, aliás pensar sobre isso é tomado como ingratidão.

B. “Tem tanta gente passando fome no mundo, e você ai sofrendo por nada”
Essa é uma frase que já escutei muitas vezes, direcionada a mim ou a outras pessoas. É preciso sim saber olhar condições sociais externas, com cuidado, sensibilidade e empatia, identificar contextos de vulnerabilidade e negligencia social, e pensar formas práticas de não contribuir para que este cenário se perpetue, mas isso não pode anular a dor de ninguém. É preciso reconhecer os privilégios, o próprio lugar na dinâmica social, mas isso não significa deixar de olhar no que dói na gente mesmo.

Colocar como a única coisa passível de dor a condição material é leviano, como se fosse a única coisa que nos causasse dano, assim como também é leviano desconsiderar o efeito mental da miséria, e privação de direitos básicos. Há além de necessidades materiais, necessidades emocionais, o que não significa também dizer que as condições materiais não afetam diretamente no nosso estado mental. A comparação de dores não nos leva a lugar nenhum, a não ser uma “hierarquização tola” que não permite ninguém sair do seu estado.

3. Suicídio como sentença de doença mental

Este seja talvez o ponto mais difícil de argumentar, aliás estamos tocando em um ponto delicado, e logo deve-se ter cuidado, mas vamos lá!

A ideação suicida é um dos aspectos de um problema de saúde pública que afeta milhares de pessoas a cada ano no Brasil e sobre o qual nem sempre existem campanhas de esclarecimento. Por falta de debates, especialistas acreditam que os casos de suicídio podem ter uma taxa 20% maior do que os números atuais apontam.

[…]

Na sociedade brasileira, o suicídio é compreendido como um transtorno mental multifatorial, que não é classificado como uma doença ou sintoma, mas como o resultado de fatores biológicos, ambientais, sociais, genéticos e fisiológicos.

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), o suicídio está entre as 10 principais causas de morte ao redor do mundo, sendo a segunda delas quando se trata de pessoas com idade entre 15 e 29 anos. (HOSPITAL SANTA MÔNICA, 2018)

Não podemos negar que o suicídio é uma questão de saúde pública, e que está diretamente ligado à saúde mental, entretanto, acho válido questionar se pensar suicídio não é um processo natural de significação da vida. O que estou falando aqui, deve-se estar atento e cuidadoso para ler, não é uma romantização do ato, ou dizer que as pessoas que possuem ideação suicida não precisam de suporte, mas refletir justamente sobre a frase: “suicídio é compreendido como um transtorno mental multifatorial, que não é classificado como doença ou sintoma, mas como resultado de fatores biológico, ambientais, sociais, genéticos e fisiológico”. O objetivo aqui é não focar tanto na palavra “transtorno mental”, mas ao contrário focar no “resultado de fatores”. E por que digo isso? Porque há um estigma relacionado a doenças mentais, que funcionam como sentenças e condenações na nossa sociedade, não estou dizendo que diagnósticos não são importantes, eles o são e muito, mas a sentença é o que não ajuda, o olhar externo que se vê enquanto “normal” tem uma posição de hierarquia com esse dito “doente”, e logo percebemos aqui uma barreira social, que impede discussões como: “por que viver?” acontecerem. Aliás, ninguém quer ser taxado como doente, e ser excluído do grupo dos “normais”.

Hoje impera por todo lugar uma algofobia, uma angústia generalizada diante da dor. Também a tolerância à dor diminui rapidamente. A algofobia tem por consequência uma anestesia permanente. Toda condição dolorosa é evitada. Tornam-se suspeitas, entrementes, também as dores de amor. (NEXO, 2021)

Emprestando as ideias de Byung-Chul Han (nome difícil por muitas vezes bebermos só da fonte da teoria ocidental), temos medo da dor, e como temos medo da dor afastamos as pessoas que admitem senti-la. Fugimos da dor, então fugimos de quem a sente, de nós e dos outros, e então cobramos uma melhora do outro ou de nós mesmos dizendo “vai ficar tudo bem”, ou qualquer frase que exija de alguma maneira a melhora imediata do outro, porque não podemos lidar com a nossa dor, e logo não podemos lidar com a dor do outro.

Tem um episódio bem marcante de Bojack Horseman, que ele faz um discurso no funeral da mãe dele que começa assim:

Passei em um Jack in the Box no caminho e atendente disse “Oie! Seu dia está sendo incrível?”. Não foi “como você está?” Não. “Seu dia está sendo incrível?” O que é uma merda porque eu sou o errado se discordar. Se eu não estiver tendo um dia incrível vão me achar pessimista. Quando me perguntam como estou a verdade é “na merda”, mas não posso dizer que estou na merda, nem tenho motivos. Se eu disser “estou na merda” logo perguntam “o que houve?” E eu teria que dizer “sei lá, tudo?” Então quando perguntam como estou, digo que estou muito bem. (NETFLIX, 2018)

Nós exigimos das pessoas um motivo para estarem mal, mas não exigimos um motivo para estarem bem.

Seguindo com o Byung-Chul Han:

Há uma mudança de paradigma no fundamento da algofobia atual. Vivemos em uma sociedade da positividade, que busca se desonerar de toda forma de negatividade. A dor é a negatividade pura e simplesmente. Também a psicologia segue para essa mudança de paradigma e passa, de psicologia negativa como “psicologia do sofrimento”, para a “psicologia positiva”, que se ocupa com o bem-estar, a felicidade e o otimismo. Eles devem ser substituídos imediatamente por pensamentos positivos. A psicologia positiva submete a própria dor a uma lógica de desempenho. A ideologia neoliberal da resiliência transforma experiências traumáticas em catalisadores para o aumento do desempenho. Fala-se até do crescimento pós-traumático. O treino de resiliência como treino de resistência espiritual tem de formar, a partir do ser humano, um sujeito de desempenho permanentemente feliz, o mais insensível à dor possível. (NEXO, 2021)

Temos pressa em ficar bem, temos pressa que o outro fique bem, e tornamos a dor nossa e a do outro um produto de superação e desempenho. Logo a validez da dor vem da frase “você vai sair dessa melhor”, o que significa dizer: você vai encontrar um amor, um emprego, um novo hobbie, mas poucas vezes significa encontrar um motivo melhor para viver. Temos uma necessidade gritante de que a dor produza algo, e sim a dor serve para mudança de rota, mas não para essa positividade de Instagram, que vende vídeos de 1s de superação.

Entramos na terapia (se entramos kkkk) com o objetivo de ficar bem, se você faz provavelmente já ouviu a pergunta “e ai tá funcionando?”, o que significa esse funcionar? Estamos tão focados nesta dita “melhora”, nesta dita “felicidade”, que não elaboramos a pergunta “por que eu não quero viver?”, e isolamos como louco quem a faz. Vivemos de anestesia, seja qual for: bebida, encontros, festas, e não entendemos quem está cansado de viver anestesiado.

Aliás viver em estado de anestesia é viver?

E é neste ponto que sugiro não pensarmos a ideação suicida como sentença, mas como liberdade, de questionar para escolher uma vida.

E como alguém que já pensou suicídio desde muito nova, sei que sem suporte, familiar, terapêutico, e institucional, e todos os meios possíveis de apoio, questionar para escolher a vida não é simples, mas creio que viver a base de anestesia também não é leal com a vida.

4. Uma proposta: Ideação suicida como 1ª escolha de vida

Nestas longas buscas sobre suicídio me deparei com um escritor que me motivou a escrever este texto, ele me fez ressignificar o pensamento suicida. Se trata de um autor chamada Albert Camus. E como proposta final deste texto irei apresentar as ideias dele para você

Ocorre que os cenários se desmoronam. Levantar-se, bonde, quatro horas de escritório ou fábrica, refeição, bonde, quatro horas de trabalho, refeição, sono, e segunda, terça, quarta, quinta, sexta e sábado no mesmo ritmo, essa estrada se sucede facilmente a maior parte do tempo. Um dia apenas o "porque" desponta e tudo começa com esse cansaço tingido de espanto. "Começa", isso é importante. O cansaço está no final dos atos de uma vida mecânica, mas inaugura ao mesmo tempo o movimento da consciência. Ele a desperta e desafia a continuação. A continuação é o retorno inconsciente à mesma trama ou o despertar definitivo. No extremo do despertar vem, com o tempo, a consequência: suicídio ou restabelecimento. Em si, o cansaço tem alguma coisa de desanimador. Aqui, eu tenho de concluir que ele é bom. Pois tudo começa com a consciência e nada sem ela tem valor. (Camus, 1946)

Camus vai falar que o ato de viver antecede o ato de pensar, o que significa dizer que nascemos, começamos a viver, e depois começamos a pensar e elaborar nosso pensamento. A vida está ali antes que entendamos o que é vida, a cadeira chama cadeira antes que saibamos de sua existência, assim como o trabalho se estabelece de uma maneira, o casamento, e todas estás molduras sociais que já estavam postas quando nascemos. Crescemos com a vida correndo a frente do nosso pensamento, e de forma mecanizada nos enquadramos nesta moldura já posta, mas pode ser que um dia o pensamento corra mais rápido que o ato mecânico de viver e nos perguntemos “Por quê?”. E depois deste por que como Camus diz vem ou o retorno inconsciente aos grilhões (a volta a vida automatizada/mecanizada) ou o despertar definitivo. Depois deste despertar vem: o restabelecimento ou o suicídio, que é os dois caminhos que temos diante da consciência que a vida é uma escolha (importante dizer que não há qualquer dualidade, há inúmeras maneiras de restabelecimento pós consciência da escolha da vida).

O que quero destacar que achei precioso deste texto é: não escolhemos a vida se não após percebermos que temos poder em tira-la. O que não é um incentivo ao pensamento suicida, mas uma libertação em pensar a escolha da vida sem a culpa do pecado, sem o sentimento de ingratidão e sem a sentença de não normalidade, para assim encontrarmos o restabelecimento. Nós não escolhemos nascer, fizeram está escolha por nós, entretanto no momento em que entendemos que podemos tirar está vida que nos foi dada sem perguntar a nós se a queríamos, podemos pela primeira vez escolher a vida, e isto é precioso, e bonito. Se você já pensou, ou pensa suicídio, busque ajuda, e espero que a partir da averiguação do por que você não quer a vida, você possa elaborar um bom sentido para viver, e escolher a vida pela primeira vez.

Referências Bibliográficas:

Carvalho, Ítalo. Tentativa de suicídio é crime?. Jus, 2016. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/46581/tentativa-de-suicidio-e-crime. Acessado em: 10 de novembro de 2021.

Ideação suicida: veja como funciona o tratamento urgente nestes casos. Hospital Santa Mônica, 2018. Disponível em: https://hospitalsantamonica.com.br/ideacao-suicida-veja-como-funciona-o-tratamento-urgente-nestes-casos/. Acessado em: 10 de novembro de 2021.

Churros gratis. In: Bojack Horseman. Criação de Raphael Bob-Waksberg. Estados Unidos: NETFLIX, 2018. Temporada 5, episódio 6. Série exibida pela Netflix. Acesso em: 10 de novembro de 2021.

‘Sociedade paliativa’: o modo contemporâneo de lidar com a dor. NEXO, 2021. Disponível em: https://www.nexojornal.com.br/estante/trechos/2021/05/14/%E2%80%98Sociedade-paliativa%E2%80%99-o-modo-contempor%C3%A2neo-de-lidar-com-a-dor . Acessado em: 10 de novembro de 2021.

CAMUS, Albert. O Mito de Sísifo. Lisboa: Edição Livros do Brasil, 1946.

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