Crítica: Golden
O conto Golden, de Mirela Paes, traz aquele amor do passado que vários de nós temos. Aquele que gostaríamos que tivesse dado certo, mas que se foi mais rápido do que deveria. Em Golden, Mirela dá uma segunda chance para esse amor, juntando o casal, que antes foram namorados na adolescência, mas em uma fase mais madura.
Gostei muito de como a autora colocou a cor “dourada” em várias partes da história, de formas sutis, mas reforçando o título da obra. Também gostei da construção de personagens: eles são bastante consistentes em suas personalidades e experiências de vida.
A narrativa é bem escrita e não é difícil mergulhar na noite em que os dois se reencontram. Tem cenas mais quentes, mas nada “wow, ferveu aqui ao redor”. É um conto mais romântico, de um amor que promete amadurecer, como seus personagens. Amei que se passa no Recife, é bom ver a minha cidade sendo palco para uma história tão linda.
Resultado: fiquei com gosto de quero mais e estou animada para ler o romance da autora que, por sorte, já está separado aqui na minha estante.
Sobre a capa e a diagramação
Capa muito bonita, com o título dourado em destaque, chamando bastante atenção. Ela de fato alcança bem o público da história, principalmente pelo casal apaixonado ao fundo que (embora eu não goste muito de pessoas na capa) é o ideal para atrair os leitores desse gênero.
Sinopse: Como você se sentiria encontrando o seu primeiro amor 15 anos depois de um doloroso rompimento? Inspirado na música homônima de Harry Styles, Golden vai contar a história de Nina e Amaro, que não vão resistir à presença um do outro e entender que erros do passado podem ser superados. Apenas por uma noite, ou estariam eles dispostos a seguir em frente?